“Se Bolsonaro vai tirar proveito do auxílio de R$ 400, problema dele. O povo precisa”, defende Lula

(Foto: Reprodução | Reuters)

Brasil 247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu entrevista nesta quarta-feira (20) à rádio baiana “A Tarde” e comentou a respeito do auxílio emergencial de R$400 proposto pelo governo às vésperas das eleições de 2022.

De acordo com Lula, a tese de que o auxílio deve ser rechaçado por ter finalidades eleitorais não pode ser aceita. “Estou vendo o Bolsonaro dizer agora que vai dar R$ 400 de auxílio. Tem gente dizendo que é auxílio eleitoral, que não podemos aceitar. Não penso assim”, disse.

“O PT defende um auxílio de R$ 600 desde o ano passado. O povo precisa. Ele tem que dar. Aliás, o PT pediu e mandou uma proposta para a Câmara dos Deputados de um novo Bolsa Família de R$ 600. O que queremos é que o Bolsonaro dê um auxílio emergencial de R$ 600. ‘Ah, ele vai tirar proveito disso’, é problema dele”, defendeu Lula.

“O Bolsonaro falava que não ia se subordinar ‘à velha política’. Ele era o velho, falando que ia construir o novo… A novidade é que hoje temos o Orçamento do Relator, que envolve R$ 20 bilhões, para fazer o que? Dar emendas na perspectiva de ganhar voto. Essa é a nova política?”, completou.

O petista destacou ainda que “quem governa hoje o Brasil é Paulo Guedes com sua política econômica descontrolada”. “Eu não acredito em nenhum modelo econômico que não coloque o pobre no Orçamento”, acrescentou.

Questionado sobre a composição de uma frente ampla para o embate ao bolsonarismo, Lula disse que é “importante a unidade em torno de um projeto” mas que é “natural e democrático que partidos políticos queiram lançar seus candidatos no pleito eleitoral”.

Em sua visão, “não é momento de priorizar as eleições de 2022”. “Ainda estamos nos recuperando de uma pandemia que ceifou a vida mais de 600 mil pessoas, deixou milhares de órfãos. A fome e o desemprego castigando a vida do povo. Vou deixar pra definir candidatura lá para fevereiro ou março”, esclareceu.

Acompanhe a entrevista:

CPI: melhor não ser tudo do que não ser já

Por Fernando Brito, editor do TIJOLAÇO

CPI, em tese, faz uma investigação técnica.

Na prática e na essência, porém, ela é um órgão político e o grande mérito da CPI da Pandemia foi o de formar uma maioria – o chamado G-7 – disposta a responsabilizar o governo Bolsonaro pelas omissões criminosas e pelo charlatanismo motivado por interesses durante o falho combate ao coronavírus no Brasil.

Faz tempo que isso está estabelecido e materializado em provas e que as audiências só o que acrescentam é a revelação de “horrores paralelos”, como é o caso da Prevent Sênior, cuja apuração já extrapolou as responsabilidades do Senado.

Os crimes de genocídio de indígenas ou de homicídio qualificado, estava claro, não alcançariam a unanimidade dentro do grupo que dirige a Comissão e foi um erro impensável para alguém com a experiência de Renan Calheiros imaginar que bastaria que ele avançasse com a proposta de indiciamento de Jair Bolsonaro para que isso se consumasse.

Até porque a CPI não é o fecho de um processo de apuração criminal, mas o princípio e, por óbvio, o início é menor do que o fim.

Muito mais importante que se apontar responsabilidades do atual presidente em 9 ou em 11 crimes é que possa persistir a unidade essencial da CPI em responsabilizá-lo pela barbárie que aqui se passou.

E essa unidade sofreu, na última semana, um princípio de desagregação do qual se valerá o governismo para desqualificá-la. E trabalham por isso, estimulando vaidades e apetites que, é claro, não faltam entre os integrantes da Comissão.

É correta a observação de Elio Gaspari, em sua coluna de hoje:

A busca dos estrondos poderá envenenar as conclusões da CPI. Mais valerá uma denúncia baseada em fatos apurados do que uma acusação que se desmanchará no ar. Os senadores tiveram nas mãos o óbvio ululante que, por ululante, pode parecer pouco. Todo mundo tem direito a 15 minutos de fama. A CPI deu aos seus integrantes 15 semanas e todo mundo ganhou com isso. Não há motivo para exagerar.

Não, não há mesmo, porque o exagero é outro: as mais de 600 mil mortes que abalaram o país e que dá à culpa sobre este morticínio mais peso e gravidade do que o dolo na morte de poucos.

É menos importante que se qualifique Jair Bolsonaro na letra fria de artigos e incisos que lhe enquadrem como genocida do que, perante o julgamento da população pelas suas ações e omissões criminosas ele tenha sido o que é: o responsável pela morte de dezenas e até centenas de milhares de pessoas.

Portanto, um genocida.

Muitos pedidos e pouco dinheiro

A vereadora Flávia do Gentil pediu  a reforma da quadra esportiva do Centro Comunitário de Araioses

Não é por falta de iniciativa dos vereadores araiosenses, que os serviços necessários ao desenvolvimento do município não foram totalmente realizado ao longo dos anos.

Nossos edis sempre encaminharam – como rege a lei – requerimentos e indicações solicitando ao Poder Executivo Municipal a reforma e construção de estradas vicinais, a construção de poços artesanais, centros de lazer e esporte, entre tantas demandas.

Agora, na gestão da prefeita Luciana Marão Trinta não tem sido diferente a não ser pela quantidade, pois como nunca, esses pedidos têm sido muitos.

Somando as quatro preposições/indicações que deram entrada na Mesa Diretora da Câmara de Vereadores hoje (19) – duas de Jesus Enfermeira, uma do vereador Kelson Coutinho e outra da vereadora Flávia do Gentil – já totalizam 144 nessa ao longo desse primeiro ano de gestão, que ainda não terminou.

Não há dúvida que parte deles não serão atendidos de imediato, não por falta de vontade da prefeita e sim pela falta de recursos para executá-los.

Os requerimentos/indicações de hoje

O vereador Kelson do Dadá pediu as devidas providências para a manutenção e pavimentação poliédrica ou bloquetes para as ruas da Ilha de Barreiras sem esses serviços, já a vereadora Jesus Enfermeira pediu a conclusão da pavimentação de bloquetes da Avenida Doutor Paulo Ramos com a manutenção adequada do bueiro existente na mesma.

Jesus também pediu a instalação do Centro Administrativo Itinerante das secretarias de Administração, Agricultura, Assistência Social, Educação, Obras e Infraestrutura, Saúde e Turismo.

Já a vereadora Flávia do Gentil pediu que fosse encaminhado aos órgãos competente a reforma da quadra esportiva do Centro Comunitário de Araioses.

Bolsonaro e Guedes furam teto de gastos para tentar a reeleição com auxílio de R$ 400

(Foto: Fotos: Agência Brasil)

BRASÍLIA (Reuters) – O valor pago pelo governo em transferência direta de renda em 2022 será de 400 reais, afirmou uma fonte com conhecimento direto do assunto, sendo parte composta pelo orçamento do Bolsa Família e parte por um auxílio temporário que, por não ser estruturado como despesa continuada, não precisará de definição de fonte de receita.

Segundo a mesma fonte, o Bolsa Família será rebatizado de Auxílio Brasil, como planejava o governo, e manterá seu orçamento de 34,7 bilhões de reais previsto para o ano que vem. A ideia é que o programa alcance 17 milhões de famílias, ante 14 milhões atualmente.

Mas, para robustecer o valor pago aos beneficiários, um auxílio temporário será criado, ao custo de cerca de 50 bilhões de reais. Parte do auxílio será pago dentro do teto de gastos e parte fora. Por ter duração delimitada, esse gasto não precisa, pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de compensação.

Com esse desenho, o governo não precisará mais da tributação dos dividendos, proposta na reforma do Imposto de Renda, para viabilizar um benefício social maior no ano que vem.

A nova formatação do auxílio representa uma vitória da ala política frente aos esforços do time do ministro da Economia, Paulo Guedes, de limitar o benefício a 300 reais em 2022 e colocá-lo inteiramente sob o teto.

Na tarde da véspera, uma fonte do Ministério da Economia já havia sinalizado à Reuters que as discussões caminhavam para adoção da fórmula do Bolsa Família com um auxílio para 2022, mas com a indicação de 300 reais como valor total.

Também na noite de segunda-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), indicou, em entrevista ao site da revista Veja, um programa social fora do teto de gastos públicos, ao defender que não se podia priorizar a responsabilidade fiscal e o respeito ao mecanismo em detrimento das necessidades da população mais vulnerável.

Como o Bolsa Família consiste em uma despesa de caráter permanente, para torná-lo maior pela ideia originalmente aventada pela equipe econômica o governo precisaria indicar essa compensação para seu financiamento –o que seria feito pela tributação de dividendos na reforma do IR–, além de encontrar espaço, sob a regra do teto, para acomodá-lo, o que viria com a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios.

A avaliação é que a reforma do IR não deverá, contudo, ser apreciada pelo Senado como desejava Guedes.

Ao fim, o valor de 400 reais, ainda que temporário, também vai ao encontro de indicação feita por Bolsonaro no início de agosto de que o governo estudava uma forma de promover um aumento de até 100% no Bolsa Família, que atualmente paga um benefício médio de cerca de 190 reais.

Para além de atender os mais vulneráveis que ficaram ainda mais expostos à pobreza diante da pandemia de Covid-19 e da forte aceleração da inflação no país, o aumento do programa é visto como crucial, do ponto de vista político, para fortalecer Bolsonaro na corrida presidencial de 2022.

Embora represente uma saída para não haver burla à LRF, a implementação de um auxílio temporário deixa para 2023 –e para o vencedor das eleições– o real equacionamento da questão, já que, afora o benefício extra, o Bolsa Família não terá tido seu orçamento estruturalmente modificado a despeito da realidade deixada pela crise, com 14 milhões de brasileiros desempregados.

TETO DE GASTOS

Tanto no ano passado quanto neste ano os quase 360 bilhões de reais direcionados, no total, para auxílio emergencial ficaram fora do teto de gastos, sob a justificativa que estavam diretamente ligados à necessidade de enfrentamento da crise de coronavírus –um evento reconhecidamente extraordinário.

Técnicos da equipe econômica vinham martelando que o auxílio fora do teto fora concebido num quadro de restrição de mobilidade e em meio a indicadores alarmantes da pandemia. Tudo isso já teria mudado, especialmente com o avanço recente na vacinação no país.

O secretário do Tesouro, Jeferson Bittencourt, chegou a dizer que as condições para edição de crédito extraordinário –alternativa que deixava os gastos com o auxílio fora do teto– eram urgência, relevância e imprevisibilidade, e que as três precisavam ser atendidas.

“Em síntese, desemprego e pobreza é urgente e é relevante que enfrentemos? Sim, é urgente, é relevante”, disse ele. “É imprevisível? Não”, completou o secretário, numa sinalização de que não haveria respaldo técnico para a renovação do expediente.

Procurado, o Ministério da Economia não comentou o assunto imediatamente.

Fonte: Brasil 247

Trabalhador morre soterrado em loteamento no Maranhão

Vítima foi identificada como João Geovane Santos de Lima e o óbito ocorreu ontem (18) no Loteamento Boa Vista, situado na cidade de Timon

Por MA 98

Um trabalhador morreu soterrado nessa segunda-feira (18) em um loteamento situado na cidade de Timon, a 450 km de São Luís. A vítima foi identificada como João Geovane Santos de Lima.

Segundo a polícia, o soterramento aconteceu no fim do dia dessa segunda no Loteamento Boa Vista, em Timon. Os policiais que atenderam a ocorrência informaram que a barreira desabou em cima de João Geovane.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para fazer os primeiros atendimentos ao trabalhador, mas quando chegou ao local João Geovane já estava sem vida. A polícia não soube informar a qual empresa pertencia o Loteamento Boa Vista, onde o trabalhador estava.

No momento do acidente, o local possuía algumas caçambas e operários trabalhando juntamente com a vítima. A Polícia Civil vai investigar o caso para entender a dinâmica desse acidente que causou a morte de João Geovane Santos de Lima.

Homem é preso suspeito de esfaquear a própria companheira em Imperatriz

Homem é preso suspeito de esfaquear a própria companheira na cidade de Imperatriz, no Maranhão. (Foto: Reprodução/Internet)

O Imparcial – Segundo a polícia, o suspeito atacou a vítima com uma facada na altura da barriga. Ele foi encontrado a poucos metros da residência onde ocorreu a agressão.

Ainda de acordo com a polícia, o suspeito foi encaminhado para a delegacia. A faca que ele utilizou para agredir a mulher também foi localizada e levada para o plantão central.

A polícia informou, ainda, que, na última semana, foram registrada 10 ocorrências de violência contra a mulher em Imperatriz.

Segundo a polícia, o suspeito atacou a vítima com uma facada na altura da barriga. Ele foi encontrado a poucos metros da residência onde ocorreu a agressão.

Ainda de acordo com a polícia, o suspeito foi encaminhado para a delegacia. A faca que ele utilizou para agredir a mulher também foi localizada e levada para o plantão central.

A polícia informou, ainda, que, na última semana, foram registrada 10 ocorrências de violência contra a mulher em Imperatriz.

Flávio Dino participa, em Belém, do 24º Fórum de Governadores da Amazônia Legal

24º Fórum de Governadores da Amazônia Legal (Foto: Lorena Ribeiro)

Fortalecer as cadeias produtivas da bioeconomia na região amazônica. Esse foi o tema focal do 24º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, realizado nesta segunda-feira (18), na cidade de Belém (PA). Com o tema “Bioeconomia no Contexto da Agenda Comum dos Estados Amazônicos”, o evento acontece paralelamente ao Fórum Mundial de Bioeconomia, que pela primeira vez é realizado fora da Europa. O encontro reuniu governadores e secretários de Meio Ambiente dos nove estados brasileiros que integram a região amazônica, entre eles, Flávio Dino, governador do Maranhão e presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, popularmente conhecido como Consórcio da Amazônia Legal.

Formado pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, o Consórcio Amazônia Legal tem como missão acelerar o desenvolvimento sustentável da região de forma integrada e cooperativa, considerando as oportunidades e os desafios regionais.

Durante o 24º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, os estados que compõem o Consórcio firmaram Acordo de Cooperação estabelecendo agenda e compromissos para implementação de um projeto prioritário do bloco interestadual: o “Fortalecimento de Cadeias Produtivas da Bioeconomia”.

Bioeconomia é um modelo de produção baseado no uso responsável de recursos biológicos. O objetivo é oferecer soluções para a sustentabilidade dos sistemas de produção, em substituição dos recursos fósseis e não renováveis.

Entre as deliberações, o Acordo de Cooperação prevê as fontes de custeio do projeto e autoriza o Consórcio para articulação e captação de recursos, junto a instituições e organizações nacionais e internacionais, a serem aplicados no financiamento do projeto.

Uma das medidas anunciadas é o aporte de investimentos públicos de mais de R$ 100 milhões nas cadeias do açaí/juçara, pescado e Sistemas Integrados Agroflorestais. O Acordo também prevê a implementação do Plano Integrado de Prevenção e Controle do Desmatamento, Incêndios e Queimada.

CoP26

Esses e outros objetivos sobre a temática ambiental foram expressos na Carta do 24º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, assinada pelos governantes. No documento, os gestores estaduais confirmam a presença do Consórcio da Amazônia Legal na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (CoP26), reunião que será realizada de 31 de outubro a 12 de novembro em Glasgow, na Escócia, e é considerada crucial para controlar as mudanças climáticas no planeta.

“A Amazônia brasileira tem grande responsabilidade para a segurança climática do Brasil e do mundo. Neste passo, reafirmamos nosso compromisso com o combate ao desmatamento ilegal, com a preservação da floresta e com o desenvolvimento regional”, diz a carta.

Cooperação internacional

Durante o encontro, os governadores do Consórcio da Amazônia Legal também assinaram memorando de entendimento para ações conjuntas com a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, a Agência Alemã de Cooperação Internacional.

As ações coordenadas entre os estados brasileiros e a agência alemã GIZ serão aplicadas em temas como: regularização ambiental; gestão fundiária; bioeconomia, mudanças climáticas; serviços ambientais e ecossistêmicos; prevenção e controle do desmatamento; uso sustentável dos recursos e cadeias de valor da sociobiodiversidade.

“Estamos fazendo outro passo muito importante de facilitar oportunidades, de gerar opções para fazer isso uma realizada na Amazônia. É um grande prazer a GIZ estar ao seu lado, queremos ser parceiros de vocês nesse grande desafio. Viva a Amazônia, viva a cooperação”, ressaltou Benno Pokorny, diretor do projeto de bioeconomia da cooperação alemã, GIZ.

Maranhão tem proposta habilitada pela Coalizão LEAF
Uma das palestrantes do Fórum, a diretora de controle de fundos da Emergent, Juliana Santiago, destacou o papel dos entes subnacionais integrantes do Consórcio da Amazônia Legal, na busca por alternativas que garantam o desenvolvimento sustentável da região.

“É importante destacar o papel relevante do Consórcio da Amazônia Legal em unir esforços e buscar sinergias entre os estados para enfrentarmos os desafios do desenvolvimento sustentável da região”, disse Juliana Santiago.

A Emergent é uma organização sem fins lucrativos que coordena a chamada Coalizão LEAF (Lowering Emissions by Accelerating Forest Finance, ou Reduzindo as emissões por meio da aceleração do financiamento florestal, em tradução livre) é uma iniciativa público-privada global, que financiará resultados futuros na redução de emissões oriundas de desmatamento e degradação florestal.

De acordo com a representante da Emergent, o Maranhão é um dos oitos estados do Consórcio da Amazônia Legal que já estão com projetos pré-aprovados pela Coalizão LEAF. A expectativa é que a chamada inicial de propostas mobilize, pelo menos, U$$ 1 bilhão.

“É com muita satisfação que eu parabenizo os governadores. Graças ao grande empenho de suas equipes técnicas todos os estados que apresentaram propostas à Coalizão LEAF tiveram suas propostas habilitadas”, pontuou Juliana Santiago.

Para o governador Flávio Dino, a atuação dos entes subnacionais é primordial na busca por saídas para a crise ambiental e climática. Dino defende a continuação dos diálogos e ampla participação dos setores sociais para a eficácia de estratégias como o Plano de Recuperação Verde (PRV).

“Nós temos que procurar não subtrair o papel de quem quer que seja, mas, pelo contrário, assegurar eficácia. Assegurar que, não obstante as naturais contradições do processo democrático, seja possível avançarmos. E essa compreensão do papel da esfera subnacional é vital. Vamos continuar esse diálogo inclusive após este encontro para que nós possamos garantir aos colegas governadores, sobretudo esses oito estados que apresentaram propostas já habilitadas, que as próximas etapas sejam percorridas”, concluiu o governador.

No Dia do Professor secretária Rosária Dias entrega mais uma escola reformada em Água Doce/MA

Na sexta-feira (15) – Dia do Professor – a secretária de Educação de Água Doce do Maranhão, professora Rosária Dias entregou para a comunidade escolar a Unidade Escolar Domingos Pinto da Silva, localizada no povoado Coqueiro – zona rural daquele município totalmente reformada.

Para Rosária Dias foi um dia especial – o Dia Do Professor – já que a escola na localidade Coqueiro foi a 15ª reformada naquele município, através do Programa Escola Decente.

Disse ainda que a Unidade Escolar Domingos Pinto da Silva ficou belíssima e parabenizou prefeita Thalita Dias e a toda equipe da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura pelo feito.

“Nossos alunos e professores merecem” finalizou a secretária.

Fotos: Redes sociais

Um pateta das Arábias. Com nosso dinheiro…

Por Fernando Brito, editor do TIJOLAÇO

A reação de Eduardo Bolsonaro à publicação da foto “DubaiDisney“, onde ele, com a mulher e a inocente filha do casal, posa “fantasiados’ de sheik árabe dizendo que, apesar de integrar a imensa comitiva do governo e do parlamento ao país do Golfo, o seu gasto com passagens foi exclusivamente privado é tão ridícula quanto falsa.

Em primeiro lugar, não é uma viagem privada, mas um grupo de representantes oficiais do Brasil que, como tal, usa dos serviços diplomáticos do país. Ele não está ali como um mero “deslumbrado” com as riquezas do petróleo, mas como representante do país e especificamente da Câmara dos Deputados e dispensado, por isso, de suas presenças na Casa.

Em segundo lugar, salvo se tiver alguma fortuna misteriosa, seu dinheiro “privado” são os subsídios que recebe como deputado federal. Portanto vêm dos cofres públicos. E ele está brincando de ser sheik de araque nesta condição.

Mas nada supera a impressão de primarismo mental da família Bolsonaro.

Além de um negócio familiar, a vida pública, para eles, é uma espécie de “curtição” adolescente – onde o ‘papai Brasil” dá-lhes mesada, para curtir a vida adoidado.

Festas, mansões, viagens inesquecíveis, como dispensar estas ostentações cafonas, como se dizia no meu tempo?

Que se dane a indispensável postura de austeridade que se exigiria da corte presidencial, no momento em que milhões de brasileiros passam fome?

Fome por que? Pois não têm ossos e pés de galinha?

Dino arquiva aventura federal, descarta ficar no cargo até o fim e confirma que disputará a vaga no Senado

Flávio Dino com Carlos Brandão em Caxias, com o prefeito Fábio Gentil (de máscara branda, atrás do governador) onde confirmou sua candidatura ao Senado e a ascensão do do vice à titularidade no comando do Estado

Ribamar Correia

Repórter Tempo“Saio no dia 2 de Abril para disputar a eleição para o Senado”. Com essa declaração, pronunciada em discurso feito em evento, sexta-feira (15), em Caxias, na presença do prefeito Fábio Gentil (Republicanos) e do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), o governador Flávio Dino (PSB) deu todas as indicações de que, mesmo levando em conta a imprevisibilidade da política, sua decisão parece tomada e irreversível. Com declaração, o governador descartou a possibilidade de permanecer no cargo até o final do mandato e de vir a ser candidato a presidente ou a vice-presidente, e mandou dois recados ao mundo político estadual: vai para o bom combate político e eleitoral em busca do mandato senatorial, e que o vice-governador Carlos Brandão assumirá comando do Estado e tentará a reeleição na condição de governador titular. O aviso disparado pelo governador informa aos aspirantes à cadeira de senador que eles enfrentarão um candidato politicamente determinado e eleitoralmente testado.

A batida de martelo do governador em Caxias resolveu, de cara, uma situação que vinha sendo desenhada de maneira imprecisa. Há meses, o mundo político e partidário vem fazendo os mais diversos exercícios para dar forma à corrida ao Senado apontando prováveis candidatos. Vários nomes têm sido ventilados – o senador Roberto Rocha (sem partido), o professor Paulo Romão (PT) e o prefeito Erlânio Xavier (PDT), entre outros. Salvo o professor petista, que parece decidido a brigar pela vaga de candidato dentro do partido, nenhum outro nome anunciou formalmente sua pré-candidatura. Ao mesmo tempo, partidos como o MDB, que ainda não definiu quem apoiará para o Governo do Estado, e o PSD, que tem o ex-prefeito Edivaldo Holanda Jr. como pré-candidato ao Palácio dos Leões, já decidiram não lançar candidato a senador.

Entre os prováveis adversários de Flávio Dino na corrida senatorial, o nome mais visível é o do senador Roberto Rocha, cujo mandato termina agora. Ocorre que, a um ano das eleições, ele está sem partido e ainda não informou ao eleitorado maranhense se será candidato à reeleição, se disputará a cadeira de governador ou se entrará na dura briga por uma vaga na Câmara Federal. Nem seus aliados mais próximos sabem qual será o caminho do senador nessa corrida, e tudo indica que ele só o definirá quando resolver sua pendência partidária, o que fará juntamente com outro sem-partido, o presidente Jair Bolsonaro, de quem é aliado de primeira linha. Nesse ambiente de indefinições, a especulação mais frequente sugere que o presidente o quer candidato a governador. Quanto a buscar a reeleição, o senador Roberto Rocha sabe que se trata de uma empreitada muito difícil.

Nesse contexto, o aspirante petista Paulo Romão não atendeu a apelos de líderes do partido e decidiu manter seu projeto de candidatura ao Senado, provocando um debate doméstico, estimulado por alguns apoiadores. Na ponta do lápis, Paulo Romão tem dois desafios gigantescos pela frente: convencer o PT a romper com o governador Flávio Dino e lhe dar a vaga de candidato a senador e, se conseguir, enfrentar o próprio Dino nas urnas – a impressão geral é a de que ele dificilmente vencerá o primeiro desafio.

E, finalmente, o pedetista Erlânio Xavier, prefeito de Igarapé Grande, presidente da Famem e chefe da pré-campanha do senador Weverton Rocha ao Governo, que ensaia pré-candidatura ao Senado com movimentos previsíveis, como uma pesquisa segundo a qual a quase totalidade dos igarapé-grandenses aprova sua gestão. De acordo com porta-vozes seus na blogosfera, ele poderá sair candidato se o senador Weverton Rocha romper de vez o acordo partidário e levar à frente o seu projeto de chegar ao Governo fora da aliança liderada pelo governador Flávio Dino. Para tanto, terá de renunciar à Prefeitura de Igarapé Grande e, ato contínuo, à presidência da Famem, os dois suportes da sua existência política. Muitos pagam para ver.

Na sua fala em Caxias, o governador reafirmou o realismo com que navega nas águas turbulentas da política ao declarar que deixará o Governo “para disputar a eleição para o Senado”. Ou seja, com os pés no chão e sem a arrogância de muitos favoritos.

Vídeo: Pessoas reviram caçamba de lixo em busca de comida em Fortaleza (CE)

Reprodução/Tik Tok

Por Carolina Fortes

Revista Fórum – Vídeo gravado em um bairro nobre de Fortaleza, no Ceará, viralizou nas redes sociais ao mostrar a triste realidade econômica que vive o Brasil. Na gravação, feita por Andre Queiroz, um grupo de nove pessoas revira a caçamba de um caminhão e latas de lixo em busca de restos de comida.

A grande maioria são mulheres, que muitas vezes são as responsáveis pelos lares e por levar comida para as famílias. Esse é mais um registro da fome que assola o Brasil.

Vídeos de pessoas fazendo fila para comprar ossos e anúncios de venda de carcaças de frango, pés de galinha e pelanca para “reforçar” a dieta de seres humanos têm sido cada vez mais comuns no país.

Assista ao vídeo:

O retorno da fome ao país no governo Jair Bolsonaro já é uma realidade. Um indicador da Conab estima que o consumo de carne (bovina, suína, de peixes, de aves) será o menor no Brasil dos últimos 25 anos.

A inflação registrada somente em relação às carnes frescas, no período de julho de 2020 a junho de 2021, foi de 38%, segundo o acumulado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Relatório da FAO, organismo da ONU para alimentação e a agricultura, divulgado em julho revelou ainda que dobrou o número de brasileiros que passam fome desde 2018. Em live, Bolsonaro chegou a admitir que a comida era mais barata nos governos Lula e Dilma Rousseff.

Adversários de Moro no STF preparam artilharia contra sua candidatura

Sergio Moro  – Foto: Michael Melo/Metrópoles

Guilherme Amado

Metrópoles – A movimentação de Sergio Moro rumo a uma cada vez mais provável candidatura ao Palácio do Planalto em 2022 não tem passado despercebida no STF, onde o ex-juiz e ex-ministro acompanha alguns nada desprezíveis adversários — talvez inimigos seja o termo mais adequado.

Alguns desses ministros preparam a artilharia contra Moro, a ser usada caso ele decida de fato se candidatar.

Segundo um desses ministros, episódios da Vaza Jato serão ressuscitados. Mas não só.

Auxílio Brasil deverá ser de R$ 300 por mês para 17 milhões de pessoas

Ministro da Cidadania, João Roma – Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

JORNAL DO BRASIL – O Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que deve substituir o Bolsa Família em novembro, deve beneficiar perto de 17 milhões de pessoas, e ficar na média em R$ 300 ao mês, reafirmou na noite desse domingo (17) o ministro da Cidadania, João Roma, em entrevista à TV Brasil, garantindo que o governo terá “zelo fiscal” na implementação da medida. Os dois números são maiores do que o programa atual, que atende 14,6 milhões de pessoas, com pagamento mensal de R$ 190 na média.

Mesmo tendo que ampliar os gastos do governo para bancar o aumento do benefício a população de menor renda, uma das bandeiras de Jair Bolsonaro para as eleições de 2022, o ministro afirmou que o governo não vai perder o controle das despesas. “Precisa ter muito cuidado e muito zelo na responsabilidade no quesito fiscal”, disse ele.

A maior dificuldade do governo é conseguir fontes de recursos para bancar o novo programa. Roma ressaltou que se discute no Congresso duas formas de financiamento e a expectativa é que sejam aprovadas. São elas a PEC dos Precatórios, que pretende liberar parcela de recursos dentro do teto para bancar o gasto maior, e a Reforma do Imposto de Renda (IR). “A pandemia está passando, mas efeitos sociais da pandemia não estão passando. É natural que estado brasileiro dê essa resposta.”

“O Auxílio Brasil é uma evolução dos programas de renda executados no governo federal”, afirmou hoje o ministro. Roma destacou que o novo programa vai integrar políticas públicas para a população de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade, com transferência de recursos e capacitação profissional.

Uma das principais diferenças do novo programa com o Bolsa Família, segundo ele, é oferecer proteção social e a possibilidade de transformação social, via capacitação das pessoas para acesso ao mercado de trabalho. Para isso, o governo deve ter apoio do Sistema S, que inclui o Sesc e o Senac.

Para estimular que as pessoas se capacitem sem medo de perder o benefício, o ministro da Cidadania disse que o novo programa deve ter uma regra de permanência em que a beneficiário do auxílio, mesmo conquistando um emprego, possa ficar com o benefício por até dois anos, disse no programa da TV Brasil. “No Auxílio Brasil, estamos viabilizando uma regra de permanência”, afirmou o ministro.(com Agência Estado)

Luisão sobe o tom ao falar sobre a suspenção pela justiça do seletivo que visa contratar por tempo determinado

Na sessão desta quinta-feira (14) o presidente da Câmara Luisão subiu o tom ao falar sobre a suspenção do seletivo  pela justiça pedida pelo MP/MA

Nesses tempos de pandemia a Câmara de Vereadores de Araioses tem realizado apenas uma sessão por semana – no caso em dia de terça-feira – e não duas como antes. Porém, mediante acordo entre nossos edis cada vez que for feriado nesses dias, as sessões serão realizadas em outro, como ocorreu na ultima quinta-feira (14) em função do feriado Nacional, pelo dia de Nossa Senhora de Aparecida – Padroeira do Brasil.

Nessa sessão os vereadores Arnaldo Machado e Luís Marão Felix (Luisão) saudaram os professores pelo seu dia – 15 de outubro – assim também como fizeram louvor aos servidores da saúde pública de Araioses, pelo excelente trabalho de combate a covid-19.

No que diz os professores Luisão disse que eles merecem melhores salários e que no primeiro governo de Luciana Marão Trinta, eles foram uma classe beneficiada e que hoje na medida do possível ver nela (prefeita) o reconhecimento pela classe.

Falou do que tem sido difícil o trabalho da educação de Araioses durante a pandemia, onde se vive um novo normal, mas que a prefeita conseguiu recuperar o ensino dos alunos referente ao ano de 2020, pois ela pegou o governo com tudo atrasado, o que comprometeu não só o último ano da gestão anterior, como esse de 2021, que será completado no início de 2022.

No que antes tinha falado Arnaldo sobre o atraso dos salários de alguns servidores Luisão disse que o fato ocorreu por incompetência do Governo Federal, que não repassou os recursos porque estaria recalculando os indicadores para pagamentos, já que em alguns municípios houve modificações.

Mas disse também que finalmente esses recursos teriam caído na véspera do feriado e que os pagamentos já estavam sendo feitos.

Que em atendimento a solicitações de agentes de saúde vai procurar junto a prefeita, se há possibilidade da prefeitura fazer esses pagamentos com recursos próprios, até que chegue os federais quando situação dessa natureza. Disse saber que muitas dessas pessoas têm empréstimos e cartões a saldar e que os juros são altos, o que dificulta a vida desses servidores.

Seletivo

Luisão também falou sobre o seletivo para contratar por tempo determinado e disse lamentar esse ter sido cancelado justiça, em atendimento a um pedido do Ministério Público frustrando e expectativa de muitos que enfrentaram filas para se inscrever. “Eles acham que prejudicam a prefeita, mas prejudicam é a população, disse o presidente”.

Sobre esse tema Luisão disse que infelizmente tem gente que ao invés de ajudar o município só fazem atrapalhar. Nesse momento o vereador Arnaldo pede um aparte para dizer que ele tinha conhecimento de que ele é que tinha feito o pedido MP, porém disse que nada tinha a ver com o caso e mostrou um documento em que disse ser Marcelo o autor da denúncia – tema que ainda será tratado em outra postagem.

Em seguida o presidente fala sobre o Projeto de Lei Municipal 670/2021 – que em virtude de não se poder contratar no momento – ele visa atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, o Município através de sua administração direta e indireta poderá efetuar contratação de pessoal por tempo determinado, nas condições e prazos previstos nesta Lei.

O Parágrafo Único da Lei diz que a contratação a que se refere esse artigo somente será possível se ficar comprovado à impossibilidade de suprir a necessidade temporária nos servidores efetivos.

Luisão ainda detalhou os itens do art. 2º da Lei, com aplicação em vários serviços essenciais ao interesse público.

As pessoas contratadas seriam com habilitação profissional aos serviços necessários e jamais seriam beneficiados esses ou aqueles por laços de amizade ou apadrinhamento político, desde que dentro do quadro de funcionários do Município não houvesse servidores com esse perfil.

Luisão, o presidente da Câmara de Araioses é reconhecido como uma pessoa equilibrada e de fácil comunicação, porém esse assunto que paralisou o seletivo o fez aumentar o tom da voz na hora de falar.

Jair, o ‘tadinho’, chora escondido e esbraveja em público

Por Fernando Brito, editor do TIJOLAÇO

A declaração feita ontem por Jair Bolsonaro, em um ato evangélico, em Brasília, nada tem de sincera, porque é a nova linha de marketing que ele adotou depois de chegar à beira do golpe de Estado em setembro e ter percebido que não teria forças para desfechá-lo.

Mas é reveladora e, por isso, merece comentários.

Agora, Jair Bolsonaro é o “tadinho”, o homem que, por determinação de Deus, tem de enfrentar desafios terríveis:

“Quantas vezes eu choro sozinho no banheiro em casa. Minha esposa nunca viu, ela acha que eu sou o machão dos machões. Em parte acho que ela tem razão até”…

Notem como ele se vale de uma autocomiseração – típica, aliás, das pessoas depressivas – sem deixar de lado os elogios à sua virilidade tóxica, que o faria “o maior”, o “ machão dos machões”.

O que, para Bolsonaro, como outras vezes se disse aqui é mais ou menos a figura do valentão de porta de botequim. O personagem que grita, xinga, ameaça, se vangloria mas, à primeira reação, faz-se de vítima.

Não se afirma pelas suas qualidades, mas pelo que aponta como defeito alheio: diz que seu grande feito na cadeira de presidente é que não esteja sentado ali “um comunista” imaginário, que estaria tolhendo toda a liberdade dos brasileiros e estabelecendo o paraíso dos homossexuais, contra o que chamou de “heteronormatividade”.

Para gente obtusa ao ponto de acreditar nisso, “vende-se” como milagreiro fajuto: anuncia que Deus lhe mandou a chuva e, agora, vai mandar o Ministro das Minas e Energia abaixar a tarifa da luz, vai vender a Petrobras porque “não manda” e não quer ficar com a culpa dos reajustes dos combustíveis.

Importa menos o desequilíbrio mental – frequentemente falso, aliás – de Jair Bolsonaro que o fato de termos desenvolvido um distúrbio social que faz , embora minoria, serem tantos a encantar-se com este beato farsesco.