Famem publica carta sobre adiamento e unificação das eleições

A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, Famem, e a Confederação Nacional de Municípios, CNM, publicaram nesta terça-feira, 26, documento em que propugnam a unificação das eleições em 2022.

Na “Carta aberta ao Congresso e à Nação Brasileira” são enumeradas as razões que justificam a transferência do pleito, destacando-se o atual momento de enfrentamento da pandemia da Covid-19.

Assinada pelo presidente da Famem, Erlanio Xavier, a carta esclarece aspectos de ordem política e também administrativas que tornam o adiamento compulsório.

O tema deverá ser debatido pela entidade com a bancada federal do Maranhão.

Clique aqui para ler a carta.

Fonte: FAMEM

Aulas presenciais poderão ser retomadas gradativamente a partir do dia 15 de junho

Anúncio de retorno gradual das aulas foi feito em coletiva (Reprodução)

“Em processo participativo, editamos um decreto com proposta inicial de que as aulas sejam retomadas gradativamente a partir do dia 15 de junho, começando pelos cursos de Graduação e Pós-Graduação, até chegar nos estudantes de Ensino Fundamental e Educação Infantil”, disse o governador Flávio Dino em coletiva virtual realizada nesta sexta-feira (29).

O processo de retorno às aulas será sequencial, iniciando das séries mais avançadas – terceiras séries do Ensino Médio e períodos finais das faculdades e universidades- até as séries iniciais. Protocolos de higiene sanitária, como kits de higiene, máscara de proteção, álcool 70% passam a fazer parte da rotina dos estudantes.

Novas medidas

Para evitar aglomeração, as instituições de ensino deverão alternar horários de entrada e saída dos estudantes e ainda reduzir a quantidade de alunos por turma, respeitando a distância de 1,5m entre estudantes e profissionais.

As avaliações dos cursos de graduação e pós-graduação deverão ser realizadas virtualmente. Quando necessárias, as avaliações presenciais deverão ser feitas de acordo com medidas sanitárias estabelecidas. Atividades esportivas presenciais estão suspensas e as solenidades de formatura do Ensino Médio e Superior ocorrem de forma virtual.

Anúncio de retorno gradual das aulas foi feito em coletiva (Reprodução)

“Precisamos buscar meio termo e é isso que estamos buscando em meio a uma conjuntura inédita, em que não há literatura, não há padrões científicos que apontam o caminho perfeito”, disse o governador Flávio Dino ao afirmar que o retorno das atividades educacionais e comerciais está sujeito a antecipação ou postergação de acordo com os indicadores epidemiológicos no Maranhão.

Atividades econômicas

No dia 25 de maio iniciou o processo de abertura de pequenas empresas familiares nos municípios da Ilha de São Luís. Na coletiva nesta sexta-feira (29), o governador afirmou que serão publicadas portarias editadas pela Casa Civil com as atividades econômicas que estão autorizadas a funcionar a partir de segunda-feira (1º) de acordo com protocolos sanitários.

“Há previsão em relação a outros setores econômicos até dia 29 de junho. De maneira gradativa iremos retomando as atividades comerciais, sempre lembrando que pode haver mudanças de acordo com os dados epidemiológicos do nosso estado”, assegurou o governador.

Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde diz que há 70 pacientes recuperados da Covid-19 em Araioses

A Secretaria Municipal de Saúde de Araioses divulgou às 19 horas de hoje (29), novo Boletim Epidemiológico que diz haver 70 pacientes recuperados da Covid-19 em Araioses.

Veja os números atualizados da Covid-19 em Araioses:

Notificados 256 casos;

Suspeitos 25;

Descartados 108;

Confirmados 123;

Casos em isolamento 76;

Recuperados 70; e 2 óbitos.

O isolamento social extremamente importante na prevenção e no combate ao Covid-19. Faça sua parte. Se for sair de casa use máscara.

Socorro Prado se afasta da direção do Parnahyba S C para disputar mandato de vereadora por Água Doce

Socorro Prado deixa – por um tempo – o esporte para se dedicar ao projeto dese eleger vereadora por Água Doce do Maranhão

A microempreendedora e desportista Maria do Socorro Prado da Rocha, liderança política de Água Doce do Maranhão, com base na região do povoado Frexeiras pediu afastamento do cargo de vice-presidente do Parnahyba Sport Club – uma das equipes mais fortes do campeonato piauiense – para disputar um mandato de vereadora por aquela cidade na eleição deste ano.

Socorro Prado também é a mentora de um Complexo Esportivo e do Instituto Aciria Prado, instituições sem fins lucrativos, ambas na comunidade de Frexeiras.

O complexo esportivo que já teve suas obras concluídas está no momento com suas atividades paralisadas, em função da pandemia da Covid-19.

Socorro vai disputar o mandato pelo Partido Republicano, porém não sobe dizer se o partido vai ter candidato próprio a prefeitura de Água Doce do Maranhão ou se vai compor com outras legendas.

Pelo dinamismo e pela seriedade que ela tem na execução de seus trabalhos, a pré-candidata a vereadora será uma das melhores opções para o poder legislativo daquela cidade, na eleição de 4 de outubro.

Se Gentil Lima ainda estivesse entre nós, certamente a história de Araioses poderia seria outra

A morte precoce do ex-vereador Gentil Lima adiou por tempo – indeterminado – a volta de um araiosense ao comando da prefeitura araiosense

No início de 2010, poucos dias antes do vereador Gentil Pereira Lima Neto morrer – fato ocorrido no dia 7 de fevereiro daquele ano em São Bernardo/MA – estive em São Luís, onde me encontrei com Marcio Machado que tinha profundo interesse no que ocorria na apolítica de Araioses, já que alimentava o sonho de vim a ser – um dia – o prefeito da cidade.

Nosso encontro ocorreu no escritório de sua empresa, que fica no centro da capital maranhense, em uma manhã de janeiro daquele ano. O assunto da política em Araioses foi o tema central e disse-lhe naquela ocasião – mesmo sabendo das pretensões de Marcio Machado – que o vereador Gentil Lima era o melhor nome da oposição para disputara prefeitura de Araioses em 2012 e impedir a reeleição de Luciana Trinta.

Márcio Machado sorriu e não demostrou nenhuma ação que mostrasse discordar do que lhe dissera, até porque fui muito claro em lhe dizer que minha opinião se baseava no que eu ouvia falar nos quatro cantos da cidade, onde muitos já viam nele o melhor nome da oposição para enfrentar uma prefeita que no alto da sua arrogância menosprezava o povo, não dava a mínima para quem lhe servia aos seus interesses e sequer na cidade morava, vindo aqui de vem em quando para dar – a noite – expediente na prefeitura.

Naqueles dias apenas dois vereadores – Gentil Lima e Dadá Coutinho – ousavam enfrentar a toda poderosa, porém era o bravo e guerreiro Gentil quem mais tirava o sono da mulher do Remi Trinta, já que sua atuação na Câmara de Vereadores era impecável e contundente em defender os interesses do povo e tornar público as mazelas daquele governo.

Gentil era um vereador que se preparava para exercer a sua função pública. Por várias vezes cheguei a sua casa – véspera do dia das sessões – e lá estava ele debruçado em um monte de documentos, se preparando para o que ia fazer e falar no dia seguinte.

Esse posicionamento fazia dele uma esperança de vermos de volta um araiosense no comando de nossa prefeitura. Sua morte foi como se uma bomba – de alto poder de destruição – tivesse caído no coração da cidade. O lamento não foi só de seus familiares e amigos, o lamento, a dor e o sofrimento foi de todos que sonhavam com a possibilidade de Araioses voltar a ser de seus filhos.

Quando eu disse ontem (28), que talvez a história de Araioses fosse outra se o saudoso ex-vereador Gentil Lima não tivesse morrido no post Como os forasteiros tomaram conta de Araioses é porque sei o quanto ele se identificava com o povo e amava a cidade.

Gentil queria que Araioses fosse uma terra respeitada e um lugar bem melhor para se morar. A sua morte pode ter interrompido essa luta, mas não quer dizer que tudo está perdido. A hora não é de o araiosense servir de instrumento para colocar no poder gente que já não deu certo e muito menos gente que despreza a cidade a ponto de que não a vê como digna de sua moradia.

Araioses precisa de nosso respeito e de nosso amor, porém fica difícil contar com quem não tem amor próprio como tinha Gentil, que se ainda estivesse entre nós, tenho certeza de que a história de nossa terra e de nossa gente seria outra. Bem melhor e digna de termos orgulho dela.

Em tempo: alguns já se precipitaram e não entenderam o verdadeiro sentido que dou a forasteiros, mas em breve postagem direi – com mais detalhes – que são  os que deram uma enorme contribuição para jogar Araioses dentro do buraco em que se encontra. Para mim, quem não tem nada com isso não é forasteiro, independente do que diz o RG.

MP descobre transferências milionárias em contas operadas por Ricardo Salles

Ricardo Salles (Reprodução)

Revista Fórum – O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) quebrou o sigilo do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e descobriu transferências milionárias entre contas controladas por ele. As informações são da Revista Crusoé. A reportagem afirma ainda que as investigações do MP agora tentam avançar nas suspeitas de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

De acordo com as informações, Salles repassou R$ 2,75 milhões da conta de seu escritório de advocacia para a sua conta pessoal em 54 transferências, feitas entre 2014 e 2017.

No período, Salles exerceu dois cargos públicos na gestão do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), secretário particular do governador e secretário do Meio Ambiente, além de atuar como advogado na iniciativa privada.

Deve ter mais

O inquérito foi aberto pelo MP em agosto do ano passado para investigar a suspeita de enriquecimento ilícito de Ricardo Salles. A investigação ainda não acabou e deve aparecer mais por aí. O período todo a ser analisado pelo MP é de 2012 a 2017, quando Salles deixou de atuar como advogado para ocupar cargos no governo paulista. O ministro teria acumulado R$ 7,4 milhões em cinco anos.

Com base na declaração de bens que o ministro prestou à Justiça Eleitoral em 2012, quando foi candidato a vereador pelo PSDB, Salles declarou possuir R$ 1,4 milhão em bens. A maior parte era em aplicações financeiras, 10% de um apartamento, um carro e uma moto. Porém, em 2018, quando saiu a deputado federal pelo Novo, foram R$ 8,8 milhões, sendo dois apartamentos de R$ 3 milhões cada, R$ 2,3 milhões em aplicações e um barco de R$ 500 mil, correspondendo a uma alta de 335% em cinco anos, corrigindo o valor pela inflação.

Salles nega

O ministro do governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) rebateu as acusações, na manhã desta sexta-feira (29), na sua conta do Twitter. Segundo ele, a matéria é mentirosa. “Todos os meus rendimentos ditos ‘repassados’ são honorários declarados e decorrentes da minha atividade privada como advogado, fora do Governo, a qual muito me orgulho. Não tenho nada a esconder, de ninguém”, afirmou.

Escândalo internacional

Salles virou escândalo internacional recentemente. Até a ativista sueca Greta Thunberg se manifestou sobre a fala do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na reunião ministerial do governo Bolsonaro, que foi divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Greta cita trecho da declaração de Salles, onde ele defende “fazer um esforço enquanto estamos neste momento calmo em termos de cobertura da imprensa, porque eles estão falando apenas do Covid-19″. E completa:”Imagine as coisas que foram ditas fora da câmera… nosso futuro comum é apenas um jogo para eles. #SalvemAAmazônia”.

Morre o jornalista Gilberto Dimenstein

O colunista completaria 64 anos em agosto (foto: pt.wikipedia)

Por Elian Guimarães

Estado de Minas – Amigos do jornalista, colunista e escritor Gilberto Dimenstein, 63 anos, confirmaram seu falecimento na manhã desta sexta-feira (29), em São Paulo. Ele lutava contra um câncer no pâncreas, descoberto no início de 2019. Filho de um pernambucano de origem polonesa e uma paraense morou em Vila Mariana, distrito de São Paulo

Formado na Faculdade Cásper Líbero foi colunista da Folha de São Paulo, onde também foi diretor na sucursal de Brasília, e correspondente em Nova Iorque e na rádio CBN. Atuou no Jornal do Brasil, Correio Braziliense, Última Hora, Visão e Veja, além de ter sido acadêmico visitante do programa de Direitos Humanos na Universidade de Columbia.

Recebeu o  Prêmio Nacional de Direitos Humanos junto com Paulo de Evaristo Arns, o Prêmio Criança e Paz, do Unicef, Menção Honrosa do Prêmio Maria Moors Cabot, da Faculdade de Jornalismo de Columbia, em Nova York. Também ganhou os prêmios Esso (categoria principal) e Jabuti, em 1993, de melhor livro de não-ficção, com a obra “Cidadão de Papel”.

Foi um dos criadores da ANDI – Comunicação e Direitos, uma organização não-governamental que tem como objetivo utilizar a mídia em favor de ações sociais. Em 2009, um documento preparado na Escola de Administração de Harvard, apontou-o como um dos exemplos de inovação comunitária, por seu projeto de bairro-escola, desenvolvido inicialmente em São Paulo, através do Projeto Aprendiz. O projeto foi replicado através do mundo via Unicef e Unesco.

Gilberto Dimenstein também foi o criador do site CatacraLivre, considerado o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela tv alemã Deutsche Welle.

Recorde de casos, e estamos “relaxando” quarentenas…

Por Fernando Brito, editor do TIJOLAÇO

O Brasil bateu ontem (28) o recorde de novos casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus e vai se aproximando dos 30 mil mortos, número ao qual que veremos chegar até domingo.

Foram 26.417 casos novos, e 1.156 novas mortes em 24 horas, somando 26.754 óbitos quantidades que nem sequer incluem a correção dos casos registrados no Pará, 907 mortes que estão fora da contabilidade.

Com 438.238 casos, vamos chegar, como já se disse aqui, a meio milhão de pessoas infectadas.

Somos o segundo país em número de pessoas contaminados e em uma semana seremos também o segundo em mortos.

Mas governos dos Estados e dos municípios competem por quem vai “flexibilizar mais”, liberar o comércio e o trânsito de pessoas nas cidades.

Claro, é a pressão do dinheiro, seja pela arrecadação, seja pela ajuda federal que, aprovada há um mês, não saiu e nem sairá tão cedo.

Mas isso não é o grande assunto. É o “acabou, porra” presidencial e a crise que ele alimenta por não admitir que a racionalidade volte.

Voltar? Não, o que tem de voltar são os shoppings e as academias de ginástica.

Boletim Epidemiológico COVID-19 não confirma nenhum óbito nas últimas 24 em Araioses

De acordo com o Boletim Epidemiológico COVID-19 divulgado às 19 horas de hoje (28) pela Secretaria Municipal de Saúde não há confirmação de nenhum óbito nas últimas 24 hora, como chegou a ser comentado durante o dia pela cidade.

Veja os números atualizados da Covid-19 em Araioses:

Notificados 238 casos;

Suspeitos 19;

Descartados 106;

Confirmados 113;

Casos em isolamento 92;

Recuperados 38; e 2 óbitos.

O isolamento social extremamente importante na prevenção e no combate ao Covid-19. Faça sua parte. Se for sair de casa use máscara.

Como os forasteiros tomaram conta de Araioses

O ex-prefeito Vicente de Paula Moura, diante de uma eleição dificílima para eleger seu amigo Chagas Paixão – que viria a romper com ele depois – teve que fazer um acordo com um grupo político de Parnaíba/PI

Dias atrás ouvi um araiosense – que gostaria muito que Araioses fosse um lugar melhor para se morar – que essa avacalhação que tomou conta da política que hoje se pratica aqui começou no desgoverno – de 7 de maio de 2001 a 31 de dezembro de 2004 – do ex-prefeito Pedro Henrique Silva Santos.

Não há dívida de que o Pepê (apelido de Pedro Henrique desde criança) deu uma enorme contribuição para o caos político que hoje se vive, porém – mesmo que não tenha sido essa a sua intenção – quem na verdade deu condições para a entrada de forasteiros se firmarem na política do município foi o ex-prefeito Vicente de Paula Mora, que fez uma boa gestão no seu primeiro mandato exercido de 1º de Janeiro de 1993 a 31 de dezembro de 1996. No segundo ele só governou 4 meses e 4 dias.

Ele queria eleger seu amigo Chagas Paixão como seu sucessor e para isso teve que fazer acordo com um grupo político de Parnaíba/PI liderado por Bruno Pires, que tinham sido adversários seus na eleição anterior ao lado do Dr. Kleber Coutinho – uma grande liderança popular –  que na eleição de 1996 foi candidato a vice do ex-prefeito José Cardoso do Nascimento – o Zé Tude.

Era uma chapa que reunia Zé Tude, a maior liderança política de Araioses naqueles dias e Dr. Kleber, a maior liderança popular, portanto uma parada dura e difícil de ser derrotada, o que certamente fez Vicente Moura topar um acordo, que em circunstâncias um pouco mais favoráveis, jamais aceitaria.

Como diz a história, Vicente elegeu seu amigo Chagas Paixão, porém não teve a influência que imaginava com seu protegido, porque esse sucumbiu e seu governo acabou entregue aos interesses do vice-prefeito Bruno Pires e de seu filho Orlando, que morava e mora em Teresina, mas tão logo o pai se elegeu, cá estava para dar sua “contribuição”.

Depois de Vicente Moura não tivemos mais um governo que tivesse suas ações voltadas para uma política de valorização do município, até porque a administração de Zé Tude – último prefeito araiosense – no período de 2005 a 2008 não teve mais o seu verdadeiro perfil de administrador, já que devido à debilidade de sua saúde a administração do município fugiu de seu controle o que acabou facilitando a eleição de Luciana Trinta – que já tinha sido derrotada por ele em 2004.

Foi um governo que o povo não teve vez nem voz e acabou por implantar uma nova mentalidade política no povo fazendo com se acostumassem com  esse tipo de gestor, que dos araiosenses querem apenas o poder para atender seus interesses pessoais.

De lá para cá os araiosenses não mais chegaram ao poder. O desastre administrativo de Luciana Trinta, caracterizado por desprezo aos araiosenses e a perseguição aos seus adversários foi tamanho que o clima de revolta popular chegou a ponto de uma Cabritinha – era assim que ela chamava Valéria do Manin – que ainda não tinha completado 22 anos, lhe impusesse uma histórica derrota ainda não registrada em tempos contemporâneos da política araiosense.

Assim como Chagas Paixão – o prefeito eleito em 1996 – Valéria Do Manin também não governou. Seu pai o Manin Leal, era quem dava as cartas no jogo e quem decidia sobre tudo.

A receita não deu certo, o que mais uma vez permitiu que a revolta popular – e tem tudo a ver com a falta de opções – criasse um clima para que Cristino Gonçalves de Araújo, na verdade mais um forasteiro, mais um aventureiro chegasse ao poder.

Talvez a história de Araioses fosse outra se o saudoso ex-vereador Gentil Lima não tivesse morrido…

Mas, esse capítulo, escrevo depois.

Polícia prende suspeito de envolvimento no desaparecimento de uma mulher

Lílian, de 40 anos, foi vista pela última vez no dia 13 de fevereiro, no aeroporto de Goiânia. (Foto: Reprodução/Facebook)

O Imparcial – A Polícia Civil do Estado do Maranhão, por intermédio da Delegacia de Polícia Civil de Buriticupu, prendeu, na manhã de hoje (28), um suspeito de envolvimento no desaparecimento e possível homicídio da dona de casa Lílian, de 40 anos, que foi vista pela última vez no dia 13 de fevereiro, no aeroporto de Goiânia, logo após chegar de uma temporada na Colômbia.

Segundo informações apuradas, o suspeito estaria em rota de fuga em seu veículo (Gol) pelas cidades do Maranhão, já tendo passado por outras localidades.

Após receber as informações, a delegacia de Buriticupu estruturou operação que resultou na prisão do suspeito, ainda nas primeiras horas do dia, enquanto ele se escondia temporariamente na cidade.

O suspeito permanecerá à disposição da justiça e o caso será repassado para a Polícia Civil de Goiânia que cuida da investigação policial.

Como seria o golpe de Bolsonaro?

Jair Bolsonaro, cumprimenta populares e fala à imprensa no Palácio da Alvorada (Foto: Marcello Casal Jr – Agência Brasil)

Por Helena Chagas, para o Jornalistas pela Democracia

Quando um presidente da República diz ao Supremo Tribunal Federal que “acabou, porra!”, ou prega o descumprimento de “ordens absurdas” de lá emanadas e sugere que seus integrantes “se coloquem em seu devido lugar”, é o caso de se imaginar que estamos à beira de uma ruptura institucional. Somando as declarações presidenciais às notas do general Heleno e às lives dos bolsokids, concluímos que em nenhum momento ao longo dos últimos anos pós-redemocratização o fantasma do golpe esteve tão presente quanto nesta semana.

A pergunta que não quer calar em Brasília hoje é se estamos à beira de uma quebra da normalidade democrática, de uma ruptura. O que nos leva a tentar imaginar: como seria o golpe de Bolsonaro?

Com a tensa situação agravada após a operação contra fake news determinada pelo ministro Alexandre de Moraes atingindo políticos, empresários e blogueiros bolsonaristas, é de se supor que a “medida enérgica” a qual se refere seu filho 03 – e que segundo ele faria o pai ser tachado de ditador – seria tomada contra o Judiciário. Só que o governo do ex-capitão já percebeu que é preciso bem mais do que um cabo e um soldado para fechar o STF, e é difícil acreditar que ele pense que terá sucesso em algo assim.

Até porque a grande incógnita desse momento é a real posição dos militares da ativa – os únicos que, com o controle de tropas e tanques, têm condições físicas de dar um golpe. Nas últimas horas, fontes ligadas a Bolsonaro têm tentado passar a ideia de que há uma união dos militares do governo em torno da avaliação de que o STF está extrapolando – no caso das fake news, do celular presidencial, da interferência na PF… O próprio ministro da Defesa, Fernando Azevedo, andou muito perto do presidente nos últimos dias e chegou a apoiar a nota ameaçadora de Heleno no caso do celular.

Há dúvidas, porém, se uma demonstração de solidariedade a um presidente explosivo e descontrolado, um afago, e até mesmo uma crítica em relação às últimas posições do Supremo podem, por parte dos militares, se traduzir no apoio a algum tipo de golpe. São coisas muito diferentes, e tudo indica que não.

A julgar pelas seguidas manifestações públicas de Azevedo em apoio à democracia e a suas instituições, não há ali muita disposição para isso. Observadores da cena militar lembram que os comandantes da ativa vêm se sentindo até muito incomodados com os movimentos de Bolsonaro de passar a ideia de que tem o apoio das Forças Armadas para o que der e vier. Acham que vai ser difícil botar essas tropas na rua, sem maior apoio popular, e mantê-las para sustentar medidas de força que quebrem a ordem constitucional, sob a liderança do ex-capitão.

Há ainda a questão do apoio popular. Não se tem notícia de movimentos golpistas que tenham se sustentado com menos de 30% de apoio da população. Podem até ser deflagrados, mas não se sustentam.

É possível supor, portanto, que por trás da espuma das ameaças e das declarações incendiárias do presidente e de seus filhos, não se vá encontrar nem base social nem militar para desferir um golpe nas instituições e, mais complicado ainda, sustentar ao longo do tempo o estado de coisas que resultar da quebra da normalidade democrática.

É por isso que, por trás do nervosismo que parece ter tomado conta de Brasília, alguns mantém o sangue frio diante das bravatas presidenciais e apostam que as instituições da democracia vão se impor e responder: não acabou não, Bolsonaro! Aliás, o maior risco de quem tenta dar um golpe é acabar golpeado.

Helena Chagas é jornalista, foi ministra da Secom e integra o Jornalistas pela Democracia

De parte dessa gente tudo é possível, mas nem tudo pode ser verdadeiro

Números da Covid-19 apresentados pela Secretaria de Saúde de Araioses estão sendo questionados – na imagem boletim divulgado ontem (27)

Tenho ouvido gente falar e publicar comentários nas redes sociais, de que o novo coronavirus em Araioses não está da forma como as autoridades da saúde do município estão divulgando.

Para esses, os números estão exagerados e que eles estão sendo publicados para justificar o recebimento de verbas do governo federal para cuidar da Covid-19.

O que posso dizer a respeito disso – já que me cobram uma posição sobre o assunto – é que de parte dessa gente tudo é possível eles fazerem para botar a mão, em quanto mais dinheiro melhor, porém vejo exagero nessas colocações.

Em um grupo de WhatsApp, onde muitos araiosenses participam, há uma publicação que fala em uma pessoa que estaria com alguns sintomas do vírus, como uma gripe e fez o teste em São Luís – supostamente onde mora – que teria dado negativo, mas que chegando em Araioses fez o mesmo procedimento e nesse deu positivo para a covid-19. De volta a capital maranhense repetiu o teste, que novamente deu negativo.

O que foi publicado no grupo de WhatsApp até que pode ser verdade, porém para detonar qualquer dúvida o bom seria o personagem – que pelo visto é amigo de quem fez a publicação – mostrasse a cara se identificando e provando os fatos.

Isso não ocorrendo pode ser entendido com fake News, o que é crime.

Mãe recebe alta da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão após luta contra a Covid-19 e parto de alto risco

Adriana Sá Silva comemora a recuperação da saúde e o parto da filha Ayla Beatriz 

No Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, celebrado nesta quinta-feira (28), a mãe Adriana Sá Silva, 30 anos, comemora alta após luta contra a Covid-19 e parto de alto risco. Para a recuperação, Adriana contou com o empenho de profissionais da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (MACMA), onde permaneceu 17 dias sedada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Materna. A alta da mãe da pequena Ayla Beatriz é resultado do esforço que o Governo do Estado tem realizado para combater a mortalidade materna, especialmente durante a pandemia do novo coronavírus.

“Não tenho nada a reclamar. Só tenho a agradecer. As enfermeiras, os médicos, a coordenação da UTI foram todos ótimos. Quatro dias após acordar consegui levantar, andar, sentar e sair da cama. A equipe foi maravilhosa e preciso também agradecer a Deus que capacitou cada um deles. Se não fosse esse empenho, eu não estaria aqui contando minha história”, relatou emocionada.

Logo após o parto, a jovem foi encaminhada para a UTI Materna, onde foi acompanhada pelos profissionais até melhora do quadro. Adriana foi admitida na unidade de saúde no início do mês de maio com oito meses de gestação com sintomas de Covid-19. Com a piora do quadro clínico e com resultados dos exames, foi informada que era necessária a realização de cesariana de urgência.

No Centro Cirúrgico, Adriana teve complicações no momento do parto. Os rins apresentaram problemas, os pulmões pararam. Era necessário que Ayla nascesse e o tratamento contra a Covid-19, que já se apresentava, continuasse. Do Centro Cirúrgico, Adriana foi direto para UTI Materna. No local, as equipes de enfermeiros e médicos intensivistas já aguardavam a paciente. A UTI Materna dispõe de profissionais treinados e qualificados para intervir em cenários com quadros clínicos que necessitam de tratamento e cuidados intensivos.

Adriana teve alta da Unidade de Terapia Intensiva e completou o atendimento no Alojamento Conjunto (Alcon) da maternidade. No Alcon, ela tinha a presença de um acompanhante e concluiu o tratamento para a alta. Ela lembra que ao ver o marido Mateus ficou bastante emocionada. “Meu coração quase saiu pela boca quando vi o meu marido e minha irmã. Eu os olhei de longe. Não esperava que os dois estivessem aqui. Ganhei uma rosa”, lembrou.

Ao sair do hospital, Mateus dos Santos Martins, marido de Adriana, agradeceu o tratamento que esposa e filha tiveram na Macma. “Essa luta foi bem dolorosa para toda a família, especialmente para mim, pois como só faltava um mês para o ciclo da gravidez terminar foi um impacto grande. O tratamento da minha esposa foi de outro mundo. Foi um tratamento especial. Havia preocupação em sempre passar notícias, uma vez que não podíamos ter contato por conta da Covid-19”, comentou.

Dados

Em todo o Maranhão, a luta a favor da vida tem alcançado bons resultados por meio de serviços e programas estaduais executados ao longo dos últimos anos. Entre as iniciativas positivas, o Estado reorganizou a Atenção Primária em Saúde em várias regiões e implantou um serviço de acompanhamento 24 horas para todos os municípios, que oferece através da Sala Cuidar suporte técnico obstétrico quanto ao manejo e assistência a gestantes de alto risco.

De acordo com dados divulgados pelo ConectaSUS, suporte tecnológico e informativo do Governo do Estado que monitora todas as informações em Saúde, o número de óbitos maternos vem apresentando queda desde 2016, quando foram registradas 106 mortes. A redução se manteve em 2017, quando o estado registrou 93 mortes.

No ano seguinte o total de óbitos caiu para 84 e em 2019 registrou-se 71 gestantes vieram a óbito decorrente de complicações gestacionais. Ainda em relação ao ano passado, a redução da mortalidade materna no Maranhão, a menor desde 2016, foi de 20,77%.

Aras pede suspensão do inquérito das fake news; veja a íntegra

“Às vésperas do pleito, o TSE terá que oferecer respostas quanto ao uso de poder econômico influenciando o resultado das eleições”, escreve ex-ministro Eugênio Aragão

Por Marina Oliveira

Congresso em Foco – O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu a suspensão do inquérito das fake news nesta quarta-feira (27). Em sua manifestação, o PGR afirma que compete ao Ministério Público dirigir a investigação criminal, no sentido de definir quais provas considera relevantes para promover a ação penal, com oferecimento de denúncia ou arquivamento.

“Neste dia 27 de maio, contudo, a Procuradoria-Geral da República viu-se surpreendida com notícias na grande mídia de terem sido determinadas dezenas de buscas e apreensões e outras diligências, contra ao menos 29 pessoas, sem a participação, supervisão ou anuência prévia do órgão de persecução penal que é, ao fim, destinatário dos elementos de prova na fase inquisitorial, procedimento preparatório inicial, para juízo de convicção quanto a elementos suficientes a lastrear eventual denúncia”, diz o documento.

Assim, diz o texto, há de ser determinada, como medida cautelar incidental, “a suspensão da tramitação do Inquérito 4.781, até exame de mérito da ADPF pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, quando se definirão os contornos do inquérito atípico instaurado no âmbito da Suprema Corte, que não pode ser compreendido com auspícios inquisitoriais.”

Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que provas colhidas e laudos periciais no âmbito dessas investigações apontam para a real possibilidade de existência de uma associação criminosa dedicada à disseminação de notícias falsasChamada de “Gabinete do Ódio” em depoimentos de parlamentares, a estrutura desfere ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às Instituições, dentre elas o Supremo Tribunal Federal.

Confira a manifestação na íntegra.