Produção local pode melhorar alimentação em centros urbanos

Estudo é de especialistas da Faculdade de Saúde Pública da USP

(Crédito: 05 18.18.56)

Por Agência Brasil – São Paulo

Oito em cada dez adultos (78,6%) que vivem em capitais brasileiras mantinham, em 2023, uma alimentação sem a quantidade mínima de frutas, legumes e verduras recomendada, índice que poderia melhorar com o fomento à produção na zona urbana. Esse é um dos alertas feitos por especialistas do Instituto Escolhas e da Cátedra Josué de Castro de Sistemas Alimentares Saudáveis e Sustentáveis, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

Em publicação nessa quinta-feira (26), os pesquisadores lembram que a porção diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 400 gramas dessa classe de alimentos, essenciais para manter a saúde em dia. Segundo o estudo, menos de um quinto (19%) dos produtos alimentícios adquiridos pelos domicílios (pessoa/ano/kg) foi de frutas, legumes e verduras em 2018. Foram utilizados dados da Vigitel Brasil 2023 – Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, do Ministério da Saúde, para dimensionar o contexto atual.

Alimentos mais saudáveis têm sido substituídos por ultraprocessados, que contêm aditivos químicos e representam risco à saúde, se consumidos com frequência. A ingestão desse tipo de produto preocupa órgãos como o Conselho Nacional de Saúde (CNS), que divulgou informe destacando que é a favor do aumento da carga de tributos sobre a categoria, como forma de desestimular a compra por parte dos consumidores.

Na nota, o CNS ressalta que, “de 2006 a 2022, os preços dos alimentos subiram 1,7 vezes mais que a inflação geral (IPCA) e que os alimentos saudáveis tiveram elevação quase três vezes maior, comparados aos ultraprocessados”. Os pesquisadores que assinam o estudo observam que a má alimentação é um fator relacionado ao sobrepeso corporal, à obesidade e ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer, diabetes e as doenças cardiovasculares e respiratórias.

Uma das saídas apontadas pelos autores da pesquisa é estimular a rede de produção de alimentos saudáveis localmente. “Quando o alimento é produzido perto dos consumidores, há potencial redução dos custos de transporte e comercialização, que se reflete no preço final. Circuitos curtos de comercialização estimulam a venda direta dos alimentos produzidos pelos agricultores locais aos consumidores das cidades, sem a necessidade de muitos intermediários ou deslocamentos”, afirmam.

Estimativas do Instituto Escolhas, mencionadas no estudo, indicam que a região metropolitana de São Paulo, por exemplo, teria potencial para abastecer 20 milhões de pessoas com legumes e verduras todos os anos, caso iniciativas dessa natureza fossem incentivadas. No caso de Belém, Curitiba, do Rio de Janeiro e Recife, o contingente chegaria a 1,7 milhão, 551.910, 372.376 e 252.424 pessoas por ano, respectivamente.

Maranhão entre os estados que lideram ranking de insegurança alimentar

Por John Cutrim

Um em cada quatro domicílios brasileiros apresentou algum grau de insegurança alimentar em 2023, o que significa que os moradores não sabiam se teriam comida suficiente ou adequada na mesa, apontam dados da PNAD Contínua Segurança Alimentar divulgados nesta quinta-feira (25).

No total, cerca 64,1 milhões de pessoas viviam nesses domicílios, sendo que 11,9 milhões deles enfrentavam uma situação ainda mais dramática e outros 8,6 milhões beiravam a fome.

Ao analisar as regiões do país, o IBGE concluiu que Norte e Nordeste tiveram proporções de domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave bem superiores às outras regiões em 2023.

O Pará foi o estado que apresentou a maior proporção de domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave (20,3%), um em cada cinco domicílios, com Sergipe (18,7%), Amapá (18,6%) e Maranhão(17,9%). No sentido oposto, Santa Catarina (3,1%), Paraná (4,8%), Espírito Santo (5,1%) e Rondônia (5,1%) tiveram os menores percentuais. No âmbito nacional, 9,4% dos domicílios estavam em insegurança alimentar moderada ou grave.

Dos 216 milhões de brasileiros, 64 milhões viviam com algum grau de insegurança alimentar em 2023, o que representa 29,6% do total. O número é melhor que o da pesquisa anterior (2017/2018), quando 36,7% da população vivia em insegurança alimentar, mas ainda é maior que os 22,6% registrados em 2013, ano do melhor resultado da série histórica. A dificuldade em colocar comida na mesa é maior nos lares com crianças e adolescentes.

O Brasil tem 20,6 milhões de pessoas em insegurança alimentar grave (8,6 milhões) ou moderada (11,9 milhões). Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua Segurança Alimentar 2023, divulgada hoje pelo IBGE.

As casas com crianças e adolescentes sofrem mais. Enquanto 37% dos lares com crianças de 0 a 4 anos têm algum grau de insegurança alimentar, o percentual cai à medida que a idade dos moradores aumenta, chegando a 21% entre aqueles com moradores de 65 anos ou mais.

Classificação

O IBGE, responsável pelo levantamento, classifica a insegurança alimentar em três níveis:

  • Insegurança alimentar leve: falta de qualidade nos alimentos e uma certa preocupação ou incerteza quanto o acesso aos alimentos no futuro.
  • Insegurança alimentar moderada: falta de qualidade e uma redução na quantidade de alimentos entre os adultos.
  • Insegurança alimentar grave: falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos também entre as crianças. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no lar.

Já a segurança alimentar é classificada como o acesso pleno e regular aos alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais.

Lira reajusta em 60% valores de diárias para deputados em viagens no Brasil a trabalho

Atualização do valor é a primeira desde 2012. Diária para o presidente da Câmara passará de R$ 611 para R$ 981. Para demais deputados, de R$ 524 para R$ 842.

O presidente da Câmara. Arthur Lira, em imagem de fevereiro de 2023                Foto: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Por Kevin Lima, g1 — Brasília

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), reajustou em 60% o valor de diárias pagas para deputados em viagens dentro do Brasil. O ato, assinado por ele em 17 de abril, foi publicado na edição desta quinta-feira (25) do Diário da Câmara dos Deputados.

A atualização do valor é a primeira realizada pela Casa desde 2012. As diárias servem para custear despesas de parlamentares e assessores com pousada, alimentação e locomoção urbana, além de adicionais de embarque e desembarque.

Pelas regras da Câmara, têm direito ao valor deputados e assessores que se deslocam do Distrito Federal ou do seu estado para outro ponto do território nacional:

  • a serviço da Casa
  • em missão oficial
  • em treinamento de interesse da Câmara

O ato assinado por Lira reajusta todos os valores em 60,62%. A partir deste mês, o benefício para:

  • presidente da Câmara passará de R$ 611 para R$ 981
  • deputados passará de R$ 524 para R$ 842

No caso dos servidores colaboradoresa atualização do valor dependerá da classificação do cargo, podendo chegar a R$ 785.

Houve correção também no auxílio pago para cobrir as despesas de deslocamento entre o local de embarque ou desembarque e o local de trabalho ou de hospedagem. O auxílio saltará de R$ 279 para R$ 448.

Os reajustes não alcançaram os valores pagos em viagens internacionais, que seguirão entre US$ 196 e US$ 550.

No último ano, segundo a Câmara dos Deputados, foram pagos R$ 6,1 milhões em diárias somente destinadas a parlamentares.

Ao justificar a medida, Arthur Lira afirmou que o reajuste é “correspondente à variação acumulada do IPCA [considerada a inflação oficial do país] de junho de 2015 a março de 2024”.

“Cumpre ressaltar que os valores estipulados […] nunca foram reajustados e que, desde sua edição, em abril de 2012, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE) acumulou variação de 99,79%”, escreveu.

TCE notifica os secretários de Educação de 30 municípios maranhenses; Araioses entre eles

O objetivo é discutir a celebração do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) e outros procedimentos correlatos.

Fachada do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão – (foto: reprodução)

Por O Imparcial

A Secretaria de Fiscalização do Tribunal de Contas do Estado (TCE) notificou os Secretários de Educação dos 30 municípios maranhenses que foram fiscalizados no âmbito do procedimento de fiscalização Ordenada Nacional, Operação Educação.

O objetivo é discutir a celebração do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) e outros procedimentos correlatos.

Durante uma reunião técnica na sede do órgão, foi entregue aos secretários uma minuta contendo a proposta do TAG, que visa a adequação das políticas públicas no âmbito das pastas de Educação.

Os gestores têm 10 dias para apresentar sugestões à proposta, a contar do último dia 23, data da publicação da notificação no Diário Oficial do TCE

O secretário de Fiscalização, Fábio Alex de Melo, destacou o sucesso do encontro, com quase total participação dos fiscalizados e grande aceitação da medida proposta pelo Tribunal.

Ele expressou otimismo em relação à assinatura dos TAGs e à implementação das medidas de adequação, com acompanhamento da corte de contas.

A Operação Educação, realizada em abril de 2023, resultou de uma parceria entre a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), com apoio técnico do Instituto Rui Barbosa (IRB) por meio do Comitê de Educação (CTE-IRB), e suporte institucional da Associação Brasileira de Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom) e do Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC).

A fiscalização conjunta envolveu trinta e um Tribunais de Contas de todo o país, examinando as condições de funcionamento de 1.088 escolas públicas estaduais e municipais.

No Maranhão, uma equipe de 22 auditores visitou 99 escolas distribuídas em 31 municípios. Os municípios notificados são Araioses, Bacabal, Barra do Corda, Barreirinhas, Belágua, Caxias, Chapadinha, Codó, Coroatá, Dom Pedro, Grajaú, Itapecuru Mirim, Miranda do Norte, Morros, Paço do Lumiar, Pinheiro, Pirapemas, Presidente Dutra, Rosário, Santa Helena, São Bento, São Domingos do Maranhão, São José de Ribamar, São Luís, São Mateus do Maranhão, Senador Alexandre Costa, Vargem Grande, Raposa, Timon, Tutóia e Viana.

Promotor de Justiça aposentado é resgatado pela polícia após ser sequestrado e mantido em cativeiro por 60h, em São Luís

Os sequestradores exigiam a quantia de R$ 200 mil para libertar Raimundo Reis Vieira.

Imirante, com informações da TV Mirante

Promotor aposentado foi resgatado e se reencontrou com a família.                      (Foto: Reprodução/TV Mirante)

SÃO LUÍS – Um promotor de Justiça aposentado, de 85 anos, foi resgatado por policiais, na madrugada desta sexta-feira (26), após ser sequestrado por criminosos e mantido em um cativeiro na zona rural de São Luís. Raimundo Reis Vieira, que é também empresário, ficou cerca de 60 horas em poder dos sequestradores.

Uma força-tarefa montada pela Polícia Civil e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) conseguiu descobrir o local onde a vítima estava presa. Os sequestradores exigiam a quantia de R$ 200 mil para libertar o promotor.

O sequestro

Dois criminosos encapuzados estavam em um carro quando abordaram a vítima que trafegava pela avenida Sol Nascente, no bairro Sol e Mar, na capital, na tarde da última terça-feira (23). Eles renderam o promotor aposentado e seguiram no carro dele até o Habitacional Cohab IV, onde o veículo foi abandonado.

Horas depois, os bandidos entraram em contato com a família da vítima para tentar arrancar dinheiro. A companheira e a filha de Raimundo Reis eram as duas pessoas que falavam com os criminosos quando eles entravam em contato. Neste momento, a polícia entrou no caso passando a monitorar as chamadas.

Os criminosos deram uma falsa informação sobre o cativeiro. O local exato era a cerca de 26 km de distância, na Vila Maracajá.

Raimundo Reis foi resgatado por volta das 3h de hoje e levado à Superintendência Estadual de Investigações Criminais do Maranhão (Seic-MA) onde se reencontrou com a família em um momento de muita comoção. O empresário tem casas de aluguel e comércio na região do Sol e Mar, onde foi sequestrado.

Três detentos do Sistema Penitenciário suspeitos de envolvimento no sequestro estão sendo ouvidos.

Eliane Dias tem calorosa recepção  em Frexeiras

Eliane Costa Dias, pré-candidata a prefeitura de Água Doce do Maranhão teve recepção calorosa em Frexeiras – uma das mais importantes comunidades do município – durante visita ocorrida nesta quinta-feira (25).

Eliane esteve acompanhando a prefeita Thalita Dias e o líder político Eliomar Dias em uma visita especial aos amigos da região.

Nas suas redes sociais ela agradeceu pelo convite e pela recepção calorosa dos amigos Zeneide e de seu pai o Senhor Louro e toda a família. Buica, Mana e seu esposo; Luma e sua família; Laís e Batista; e também Conceição e Bilu.

Em Frexeiras ela também se encontrou com o amigo e pré-candidato a vereador Cizim, que estava em visita pela localidade.

Eliane segue alegre e com muita fé na caminhada em prol de Água Doce do Maranhão.

Cesta básica nacional terá 15 alimentos com imposto zerado

Reforma tributária propõe 14 alimentos com alíquota reduzida em 60%

(Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Quinze alimentos in natura ou pouco industrializados vão compor a cesta básica nacional e pagar imposto zero, com a reforma tributária. O projeto de lei complementar que regulamenta o tema, enviado na noite desta quarta-feira (24) ao Congresso, trouxe ainda 14 produtos com alíquota reduzida em 60%.

Na justificativa do projeto, o governo informou que se baseou nos alimentos in natura ou “minimamente processados” para definir a cesta básica nacional. O texto destacou que o governo seguiu as recomendações de alimentação saudável e nutricionalmente adequada do Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde.

Embora tenha citado motivos de saúde, alguns alimentos com gordura saturada, como óleo de soja e manteiga, ou com substâncias que criam dependência, como o café, foram incluídos na cesta básica nacional. Nesse caso, a justificativa é a de que esses itens são essenciais na alimentação do brasileiro e já fazem parte da cesta básica tradicional.

Confira a lista dos alimentos da cesta básica nacional:

  1. arroz;
  2. feijão;
  3. leites e fórmulas infantis definidas por previsão legal específica;
  4. manteiga;
  5. margarina;
  6. raízes e tubérculos;
  7. cocos;
  8. café;
  9. óleo de soja;
  10. farinha de mandioca;
  11. farinha de milho, grumos e sêmolas de milho, grãos de milho esmagados ou em flocos;
  12. farinha de trigo;
  13. açúcar;
  14. massas;
  15. pães comuns (apenas com farinha de cereais, fermento biológico, água e sal).

O governo propôs uma lista estendida de alimentos com alíquotas zero. Eles não estão na cesta básica nacional, mas também não pagarão a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) nem o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). São eles:

  1. ovos;
  2. frutas;
  3. produtos hortículas.

Outros 14 tipos de alimentos tiveram alíquota reduzida em 60% no projeto de lei:

  1. carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal (exceto foie gras), miudezas comestíveis de ovinos e caprinos;
  2. peixes e carnes de peixes (exceto salmonídeos, atuns; bacalhaus, hadoque, saithe e ovas e outros subprodutos);
  3. crustáceos (exceto lagostas e lagostim) e moluscos;
  4. leite fermentado (iogurte), bebidas e compostos lácteos;
  5. queijos tipo muçarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota, requeijão, queijo provolone, queijo parmesão, queijo fresco não maturado e queijo do reino;
  6. mel natural;
  7. mate;
  8. farinha, grumos e sêmolas de cerais, grãos esmagados ou em flocos de cereais (exceto milho);
  9. tapioca;
  10. óleos vegetais e óleo de canola;
  11. massas alimentícias;
  12. sal de mesa iodado;
  13. sucos naturais de fruta ou de produtos hortícolas sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes e sem conservantes;
  14. polpas de frutas sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes e sem conservantes

O projeto também propôs alguns produtos de limpeza que pagarão alíquota reduzida em 60%. Segundo o governo, esses itens são bastante consumidos pela população de baixa renda:

  1. sabões de toucador;
  2. pastas de dentes;
  3. escovas de dentes;
  4. papel higiênico;
  5. água sanitária;
  6. sabões em barra.

Em todos os casos, o governo optou por listas reduzidas, com prioridade para alimentos sadios ou o consumo pela população mais pobre. No início de abril, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) encaminhou um pedido ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para ampliar o conceito de cesta básica e incluir alguns itens de luxo.

Os supermercados defendiam a isenção de impostos para itens como fígados gordos (foie gras), camarão, lagostas, ostras, queijos com mofo e cogumelos. Já itens como caviar, cerveja, vinho, champanhe e chocolate teriam redução de 60% na alíquota.

Ultraprocessados

Apesar da justificativa de preservar a saúde, em outro ponto do projeto de lei, o governo excluiu alimentos ultraprocessados do Imposto Seletivo, que incidirá sobre alimentos considerados prejudiciais à saúde. Apenas bebidas com adição de açúcar e conservantes sofrerão a incidência do imposto.

Em março, um manifesto assinado por médicos como Drauzio Varella e Daniel Becker, além de personalidades como as chefs Bela Gil e Rita Lobo, pedia a inclusão dos produtos ultraprocessados no Imposto Seletivo. Intitulado “Manifesto por uma reforma tributária saudável”, o texto teve apoio de organizações como a Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Policiais do Maranhão e do Piauí realizam operação de busca e apreensão no município de Araioses

Nesta semana, uma operação conjunta realizada pelas Forças de Segurança Pública do Maranhão e do Piauí, com apoio da Marinha do Brasil, foi conduzida para a realização de busca e apreensão na região das ilhas de Araioses.

A operação visa combater atividades ilícitas e garantir a integridade da comunidade local e regiões vizinhas.

Além das ações de apreensão, as autoridades também estão realizando buscas no local onde ocorreu o desaparecimento de uma pessoa, contando com apoio de mergulhadores.

As equipes reforçam o compromisso das autoridades em trabalhar em conjunto para garantir a tranquilidade e o bem-estar dos cidadãos.

Fonte: Cidades na Net

Atualizando o calendário eleitoral

De 9 de maio a 5 de novembro, fica suspenso o recebimento de solicitações de alistamento, transferência e revisão eleitoral em todas as unidades da Justiça Eleitoral e Autoatendimento Eleitoral na internet.

Convenções partidárias e registros de candidatura

De 20 de julho a 5 de agosto, partidos e federações poderão realizar convenções partidárias para deliberar sobre coligações e escolher candidatas e candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador.

Após a definição das candidaturas, as agremiações têm até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral.

Propaganda eleitoral

O dia 16 de agosto marca o início da propaganda eleitoral, após o prazo de registro de candidaturas. Até lá, qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto pode ser considerada irregular e é passível de multa.

16 de agosto é também o último dia para os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) listarem as emissoras que transmitirão a propaganda eleitoral gratuita de candidatas e candidatos de município onde não haja emissora de rádio e TV, se for requerido.

Com informações do TSE

Polícia Civil estoura cativeiro e resgata vítima de sequestro

Reprodução

Por O Imparcial

Como resposta rápida de combate à criminalidade, a Polícia Civil do Maranhão, em uma ação realizada na manhã desta quarta-feira(24), conseguiu resgatar um homem vítima de um sequestro ocorrido ainda durante a madrugada, no Povoado Estrada Nova, zona rural do município de Pinheiro.

Após o fato, a companheira da vítima registrou um boletim de ocorrência na 5ª Delegacia Regional de Pinheiro, comunicado que que três homens armados arrombaram sua residência e mediante grave ameaça subtraíram joias e aparelhos celulares. Ainda segundo com a mulher, os criminosos a trancaram junto com seu filho e marido em um dos quartos do imóvel. Na fuga, os bandidos levaram o homem, exigindo o valor de 100 mil reais em troca de sua liberdade.

De posse de informações precisas, policiais civis da Delegacias de Polícia das cidades de Pinheiro e Bequimão, conseguiram localizar um imóvel usado como cativeiro em uma área de invasão do município de Bequimão, onde após diligências lograram êxito em encontrar a vítima e libertá-la.

Imagem do interior do imóvel usado como cativeiro.

Com a chegada das equipes policiais, os criminosos conseguiram fugir do local, deixando alguns pertencentes no imóvel, entre eles, uma arma de fogo. Equipes da Polícia Civil e Militar do Maranhão seguem realizando diligências na região a fim de prender os autores do crime.

O que merece Luciana Trinta: um novo mandato ou uma passagem de volta para São Luís?

Trecho da estrada vicinal no povoado Canto do Negro

A prefeita Luciana Trinta tem se virado nos 30 na insana tentativa de convencer parte do eleitorado araiosense suficiente, para dar-lhe uma inédita reeleição dia 6 de outubro.

A cada dia que passa – diante do cada vez mais gritante caos instalado na gestão liderada por ela – fica claro que o povo araiosense pretende olhar noutra direção no que diz respeito ao seu futuro.

Porém diante de mais um fracasso – para o povo é claro e não para ela – a prefeita Luciana Trinta merece um novo mandato ou uma passagem de volta para São Luís?

Não há um só setor da administração pública que funcione razoavelmente, pois em todas as frentes a prefeita fracassou.

Em infraestrutura o trabalho da prefeita merece zero. Afinal as estradas vicinais estão intrafegáveis, na zona urbana esbanja buracos e cratera nas ruas por todo lado e há comunidades isoladas pela simples falta de manutenção em pequenas pontes de madeira.

Na área de saúde o que ocorre é um horror. A cidade com cerca de 50 mil habitantes não tem um hospital com as mínimas condições de atender casos corriqueiros como receber gestantes para dar a luz aos seus filhos por falta de uma sala de parto/cirurgia.

Diante desse descaso resta às mães araiosenses se direcionarem para os hospitais de Paranaíba, no Piauí.

A saúde em Araioses é tão precária que se por uma infelicidade alguém quebrar um dedo, o jeito também é buscar atendimento na cidade piauiense, porque no hospital da cidade esse procedimento não é possível de ser feito.

Somando o primeiro mandato (2009/2012) com o atual, já são 7 anos e 4 meses no poder. Nesse longo período, que de bom fez Luciana Trinta para o araiosense para merecer ser reeleita?

É muito tempo para não ter nada de bom a destacar!

Nesses 7 anos e 4 meses com Luciana Trinta no poder, um dos fatos a destacar foi ela fechar o único hospital do município, fato feito por ela nos primeiros dias de janeiro de 2009.

O Hospital Maternidade Nossa Senhora da Conceição só foi reaberto no final do seu primeiro mandato, não como hospital, mas como centro de referência – nó dado por ela a aquela casa de saúde, que só com muita habilidade e sabedoria poderá ser desatado num possível governo de Neto Carvalho.

Dado ao enorme potencial turístico do município, pelo menos nesse setor Luciana poderia ter feito alguma coisa para que Araioses fosse visto de forma positiva.

Nesse setor sua nota também é zero!

Então voltemos a pergunta na cabeça deste post: Luciana Trinta merece um novo mandato?

Não, não e não!

A ela o araiosense deve no dia 6 de outubro dá-lhe uma passagem de volta para São Luís, com o carimbo, com a condição dela aqui nunca mais voltar.

No vídeo abaixo uma mãe mostra trecho da estada vicinal que passa pelo povoado Canto do Negro, na Região dos lagos araiosense, onde ela diz que os alunos ficaram sem assistir aulas porque o ônibus escolar não pode passar e outros veículos também.

Caciques das 5 regiões afirmam que mudanças climáticas impactam campo

Culturas tradicionais tornam-se raras com estiagens e chuvas intensas

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Por Luiz Claudio Ferreira – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Períodos longos de estiagem ou temporadas de chuvas intensas causam estranhamento em líderes indígenas nas cinco regiões do país. Mais do que surpresa, as mudanças climáticas impactam a produção no campo e afetam a qualidade de vida de comunidades inteiras, segundo caciques que estão presentes no Acampamento Terra Livre (ATL), em Brasília, nesta semana.

Ouvidos pela Agência Brasil, cinco caciques de diferentes partes do Brasil lamentam a destruição e a poluição dos recursos naturais e também as pressões dos não indígenas contra seus locais preservados.

Região Sudeste

Baiara Pataxó – Joédson Alves/Agência Brasil

O cacique Baiara Pataxó, de 64 anos, que vive em uma comunidade na cidade de Açucena, Minas Gerais, testemunha que, na última década, as plantações de mandioca, milho e feijão deixaram de render como antes. Os produtos são vendidos para comerciantes das cidades próximas e sustentam a comunidade formada por 80 pessoas.

“Antes, as chuvas começavam em setembro. Nos últimos anos, só em dezembro. Claro que isso não é normal”, diz Baiara Pataxó.

Além das mudanças climáticas, a comunidade em Minas Gerais foi impactada pelo crime ambiental de 25 de janeiro de 2019, quando a barragem da Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, em Brumadinho, se rompeu. Além de causar a morte de 272 pessoas, os rejeitos poluíram os rios Doce e Corrente, na região. “Tudo isso tem sido terrível. Atualmente, estamos trabalhando na recomposição de 45 mil mudas de árvores nativas e frutíferas. Vinte indígenas estão trabalhando nessa tarefa”, afirma.

Região Norte

Dario Kopenawa – Joédson Alves/Agência Brasil

“Estamos convivendo lá com a invasão dos mineradores e garimpeiros. Somos uma comunidade de 32 mil pessoas sofrendo com mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, com a contaminação pelo mercúrio”, lamenta.

 

O cacique verifica que as chuvas tiveram regime alterado e estão “bem diferentes” do que eram na adolescência e infância dele na região.

“Temos  pedido nossas chuvas aos nossos xamãs [guias religiosos]. Mas é fato que a roça de taioba, a macaxeira e a banana não são como antes.”

Região Nordeste

Cacique Tchydjo Ue – Joédson Alves/Agência Brasil

O cacique Tchydjo Ue, de 76 anos, do povo Fulni-ô, vive em uma aldeia, na cidade de Pacatuba, em Sergipe, onde estão 86 famílias. Ele considera que hoje o cenário é completamente transformado em relação ao tempo da juventude.

 

“Estamos próximos do litoral (96 quilômetros), mas é muito mais quente do que antes. Os mais jovens têm sentido a dificuldade de trabalhar na roça e acabam desistindo”, diz o cacique.

As mudanças de clima combinaram com as de comportamento.

“Os jovens também se transformaram. Querem ir embora. Vivem na internet e no celular”, afirma. Para diversificar as atividades, o líder indígena diz que tem estimulado a atividade do artesanato, já que o milho, a mandioca e o feijão nem são o suficiente para subsistência.  Outra atividade é de conhecimento da natureza. “Sou chamado para falar na Europa e nos Estados Unidos sobre os saberes indígenas, mas é preciso que saibam mais da gente por aqui.”

Região Centro-Oeste

Tanoné Carirí Xocó – Joédson Alves/Agência Brasil

A destruição do cerrado e as mudanças de clima foram acompanhadas de perto pela cacique Tanoné, que tem 70 anos e vive no Distrito Federal desde o ano de 1986. Ela lembra, com lamento, que Brasília tinha temporadas frias, o que “desapareceu”.

 

Na comunidade em que ela vive, no Setor Noroeste, há 16 famílias. Na região, que cresceu com a expansão imobiliária, ela diz que tem atuado para recompor o cenário. São 16 hectares de área em que as plantações de milho, feijão, jatobá e algodão iluminavam o cenário.

“O feijão virou raro. O algodão, também. Ou é falta de chuvas ou temporais intensos”. A cacique pediu a entes governamentais a plantação dos ipês para voltar a deixar o lugar com cores novas.

Região Sul

Na cidade de José Boiteux, em Santa Catarina, uma comunidade de 2,3 mil pessoas da etnia xokleng está preocupada com a aproximação da temporada de chuvas, que se tornaram mais intensas na última década.

Setembrino Kokleng – Joedson Alves/Agência Brasil

Segundo o cacique Setembrino, de 53 anos, da mesma etnia, o trabalho principal agora é ficar atento às cheias e ensinar preservação ambiental para os indígenas em sala de aula.

“É certo estar atento à Amazônia, mas precisamos lembrar também do Sul. Estamos trabalhando agora com o plantio do pinheiro. A gente tem que olhar para agora e depois.”

“Como passou a chover muito mais, a barragem de contenção costuma chegar ao limite com recorrência. Nós não temos mais lugar seguro para morar”, diz uma das lideranças da comunidade etnia xokleng, Geomar Crendô.

Cinco integrantes de facções criminosas são presos e apreendidos em operação realizada em Timon

Integrantes de facção criminosa são presos e apreendidos no Maranhão — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Por g1 MA — São Luís, MA

A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) realizou, na terça-feira (23), uma operação em combate à facções criminosas que atuam em Timon, cidade a 450 km de São Luís. Quatro pessoas foram presas e um adolescente foi apreendido.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça do Maranhão. As investigações foram iniciadas após a polícia apurar o homicídio de Josiel Feitosa, de 37 anos, que foi morto a pauladas, no início deste ano, em Timon.

Segundo a Polícia Civil, ele era irmão de um dos líderes de uma facção criminosa que atua no município. O crime teria acontecido durante uma sessão do “tribunal do crime”.

Durante as buscas, além dos presos, a polícia apreendeu uma grande quantidade de drogas, como cocaína, crack e maconha, além de três balanças de precisão, material para embalar os entorpecentes e ferramentas usadas para “batizar”, as drogas. Também foram apreendidos dinheiro, munições e celulares.

Após as prisões, os suspeitos foram levados ao Sistema Penitenciário do Maranhão, onde vão permanecer à disposição da Justiça. A operação contou com o apoio do Grupo de Pronto Emprego (GPE) e do Centro de Inteligência e do Núcleo de Operações com Cães (NOC).

Senadora Ana Paula deixa o PSB e se filiará ao PDT

Por John Cutrim

A senadora Ana Paula Lobato deixa o PSB e se filia ao PDT nesta quarta-feira(24), às 17h, na liderança do partido no Senado.

“É com grande alegria que anuncio minha filiação ao PDT, um partido que tenho grande afinidade ideológica e me identifico com os valores progressistas. O partido mudou, mas seguirei firme com o projeto de transformar o nosso Maranhão e contribuir com o nosso país, que hoje passa por um importante momento de reconstrução”, disse Ana Paula.

Além de Weverton Rocha, o PDT passa a contar com outro senador maranhense.

Esposa do deputado Othelino Neto(PCdoB), Ana Paula já havia sinalizado que deixaria o PSB após o governador Carlos Brandão assumir o comando do partido no estado.

Redes sociais para o bem e para o mal

Reprodução da Internet

As redes sociais tem sido a ferramenta mais importante de comunicação nos dias atuais. Nelas rola de tudo do bom e do que não presta.

Por mau uso dessas redes muito gente já se deu mal tendo que enfrentar processos na justiça, que se condenados podem ser presos ou no mínimo pagar indenização a quem foi ofendido.

Nelas a informação verdadeira nem sempre acontece uma vez que o termo fake news – notícia mentirosa – veio junto a esse fenômeno midiático dos dias atuais.

Aqui em Araioses sabe-se que várias pessoas estão sendo processadas por terem passado dos limites com ofensas caluniosas contra desafetos políticos publicadas em redes sociais. Muitos atuam nesse terreno como se esse não tivesse fronteiras e acabam se dando mal.

No vídeo abaixo n

do canal Itamagu eu trato desse assunto e relembro os tempos que não havia liberdade de expressão e o quanto se pagava caro por ousar desafiar os que se acham donos de tudo, inclusive da vontade do povo.

Do tempo que em Araioses valia a lei do eu posso do eu mando que imperou por décadas.

Vala a pena ver.