Homem mata ex-mulher a facadas e recorre ao suicídio em Bacabal

Gilberto Lima – Uma mulher, identificada como Francineide Francisca Nascimento, de 36 anos, foi assassinada com várias facada pelo ex-marido na cidade de Bacabal. O crime ocorreu por volta de 22h30 de terça-feira (30) na Rua 11 de outubro, no bairro Novo Bacabal.

De acordo com a filha de Francineide, a mãe estava com medida protetiva determinada pela Justiça contra o ex-marido, e já tinha registrado vários boletins de ocorrência contra o mesmo.

A arma usada para cometer o crime, uma faca de cabo branco, usada por açougueiros, foi apreendida no local.

Pelas informações passadas ao blog, Iramar Ferreira da Silva, após matar a ex-esposa, recorreu ao suicídio por enforcamento. Iramar também morava no mesmo bairro.

Condenado por corrupção, Alberto Fraga entra no TT do Twitter por suposto convite para governo Bolsonaro

A indicação causou revolta no Twitter, principalmente entre eleitores de Bolsonaro, que teriam votado nele pelo discurso “contra a corrupção”.

Revista Fórum

Condenado a 4 anos de prisão em regime semiaberto por corrupção, o líder da bancada da bala, deputado Alberto Fraga (DEM/DF), entrou nos Trending Topics Mundial do Twitter nesta quarta-feira (31) após informação de que teria sido convidado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para assumir a secretaria de governo.

Fraga se reuniu com Bolsonaro, nesta terça-feira (31), junto com outros cotados para cargos no governo do capitão, como o deputado Onyx Lorenzoni (DEM/RS), que deve ocupar a Casa Civil, e Paulo Guedes, que deve assumir um super ministério da Economia.

Candidato derrotado ao governo do Distrito Federal, Alberto Fraga foi condenado em primeira instância por ter cobrado propina em contratos públicos, no período em que foi secretário de Transporte do DF.

A articulação causou revolta no Twitter, principalmente entre eleitores de Bolsonaro, que teriam votado nele pelo discurso “contra a corrupção”.

“Votei no senhor, mas Alberto Fraga NÃO PODE ser ministro. O senhor defendeu uma postura anticorrupção, mas já começa fazendo uma dessa?”, tuitou Eduardo Bevilacqua.

Veja alguns tuítes da repercussão:

Em Brasília, Tema solicita que precatórios do Fundef e CAQi sejam discutidos com presidente da República

MARAMAIS – Em reunião do Conselho Político da Confederação Nacional dos Municípios (CNM),  realizada em Brasília e onde estiveram presentes todos os dirigentes de entidades municipalistas do Brasil, o presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), prefeito Cleomar Tema, solicitou a inclusão dos precatórios do Fundef e do Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi) na pauta a ser apresentada ao presidente Michel Temer durante evento que acontecerá no dia 19 deste mês, na própria capital federal.

“Os municípios não têm conseguido pagar os custos da educação somente com os recursos do Fundeb, sendo que todo o recurso disponibilizado praticamente só paga a folha de professores. Temos que tomar uma medida rápida para socorrer as cidades e a mais viável e que não tem mais o que se discutir é o pagamento dos precatórios do Fundef e o Custo Aluno Qualidade, que deveria ter sido implantado desde a aprovação da Lei em agosto de 2016”, argumentou Tema.

Para o presidente da Famem, os municípios são os menos beneficiados com o atual pacto federativo e as responsabilidades só crescem com a criação de programas governamentais que são subfinanciados, sobrecarregando as prefeituras.

“Se fossem os municípios que estivessem devendo a União, já estariam com os seus recursos bloqueados para o pagamento da dívida, mas como é o inverso, temos que estar nos humilhando para que nos paguem o que é devido”, disse.

Além deste encaminhamento, o Conselho Político pedirá a votação, ainda este ano, do acréscimo de mais 1% do FPM, a ser pago no mês de setembro de cada ano; alteração da Lei de Licitações; royalties do petróleo; e votação da Reforma Tributária.

“A previsão é que no dia 19 façamos uma reunião com o Executivo para tratar de assuntos que ainda podem avançar neste governo. E no dia 20 pela manhã nossa pauta será no Judiciário para buscar, junto ao presidente do STF [Supremo Tribunal Federal] e Congresso Nacional, a análise dos royalties do petróleo”, explicou Glademir Aroldi, presidente da CNM.

Já para a equipe de transição do presidente recém-eleito, Jair Bolsonaro, que vem mantendo um estreito relacionamento com a Confederação, a entidade solicitará soluções para as obras inacabadas; problemas trazidos às finanças municipais com os programas federais; discussão sobre o novo financiamento da educação, visto que o Fundeb se encerrará em 2020; entre outras que serão apresentadas no dia do evento.

Bolsonaro vai à guerra por reforma da Previdência, rejeitada por 71%

Por Paulo Moreira Leite

O esforço da equipe de Jair Bolsonaro para aprovar — antes da posse — as mudanças na Previdência Social e no controle sobre a venda de armas de fogo explica-se por uma questão elementar de estratégia política. São propostas importantes para o programa de governo mas rejeitadas por larga margem pela maioria dos brasileiros e brasileiras. O cálculo aqui é banal. Quanto mais tempo o país puder refletir sobre estes assuntos, mais fácil será organizar a mobilização para derrubar propostas que a população rejeita.

O caso do comércio de armas é típico. Embora tenha sido uma das bandeiras permanentes da campanha de  Bolsonaro, a liberação de venda de armas de fogo continua rejeitada pela maioria dos brasileiros e brasileiras.  Em pesquisa realizada pelo Data Folha três dias antes da votação em segundo turno, com 9.173 entrevistas em todo país, o eleitorado confirmou uma opinião conhecida.  Enquanto 41% se disseram a favoráveis à liberação, 55% ficaram contra.

Essa diferença é equivalente a  14,4 milhões de pessoas, número superior  à diferença de votos entre  Bolsonaro e Haddad no segundo turno. Esse dado mostra que um número significativo de eleitores do próprio candidato do PSL também condena a mudança.  No Sudeste, onde Bolsonaro recebeu 49,2% milhões de votos, os favoráveis a liberação ficaram em 40% — os adversários somaram 57%. A liberação só é maioria nos Estados da região Sul — 58 contra 39 –, enquanto o Nordeste é o lugar onde a rejeição é mais alta: 65 a 30.

No caso da Previdência, a pressa de Bolsonaro equivale a realizar   uma  manobra às costas do eleitor. Até os tapetes do Congresso sabem que uma mudança dessa natureza jamais será aprovada em condições normais. Em 2017 a reforma planejada por Temer-Meirelles foi despachada para o mundo das causas perdidas quando ficou claro que nem um Congresso que  capaz de aprovar a reforma trabalhista teria estômago para mudar a Previdência. Um levantamento do Data Folha (02.05/2017) demonstrou que uma maioria gigantesca de 71% recusava a reforma. Entre a minoria de  21% a favor, a parcela maior eram os brasileiros mais endinheirados.

Basta lembrar que Bolsonaro foi eleito por 39% para reconhecer a guerra que será aprovar uma proposta rejeitada por 71%.

Assim que assumiu seu lugar na campanha, o guru Paulo Guedes defendeu um acordo com o governo Temer e a liderança do Congresso para permitir a votação antes do fim do ano. O plano  é simples e volta a ganhar atualidade agora.

Já punidos pelo cidadão comum– 51% dos deputados foram aposentados pelo eleitor em 2018, grande parte como resposta à reforma trabalhista —  parlamentares em fim de mandato demonstram  menor resistência para apoiar projetos impopulares. Em busca de um novo rumo na vida após o percalço nas urnas, boa parte sequer disfarça a disposição de reforçar um projeto que é uma prioridade sagrada do mercado financeiro internacional, há décadas de olho num dos mais ricos e eficientes sistemas de Previdência pública do planeta.

A ideia também pode permitir um casamento de conveniências entre Bolsonaro e Temer, pois é um caso típico de interesses mútuos.

Multiplicando gestos de boa vontade em direção ao sucessor, Temer pode abrir caminho para uma aposentadoria menos tumultuada quando deixar o Planalto e perder as prerrogativas que mantém a Lava Jato provisoriamente longe de seus calcanhares.

Já Bolsonaro pode esconder-se atrás de um governo moribundo para aprovar um projeto que costuma deixar uma marca de ferro no mandato de todo presidente — como aconteceu até com Lula, que enfrentou protestos logo depois da posse, em 2003, quando deu sequência a uma mini reforma da previdência herdada de Fernando Henrique.

O detalhe é que Bolsonaro venceu a eleição em circunstâncias muito mais difíceis e não há garantia de unidade em torno de um projeto tão importante. Apontado como futuro chefe da Casa Civil, o deputado Onix Lorenzoni era contra a reforma de Temer em 2017 e faz reservas contra a ideia de Paulo Guedes de levar o tema a votos antes da posse.

Bolsonaro teve uma vitória magra no segundo turno, de 55% a 45% dos votos válidos. Por comparação, em 2002 Lula recebeu 61,2% dos votos válidos —  contra 38,7% para José Serra. Sua vitória abriu caminho a um novo pacto entre as forças políticas do país, coisa que Bolsonaro não quer e não demonstra  interesse em fazer,  empregando a postura bélica do Choque e Pavor, típica das guerras modernas levadas pelos EUA —  como deixou claro na resposta grosseira a uma mensagem bem-educada de Fernando Haddad.

Após uma campanha na qual a distribuição de fake news foi a prioridade número 1, quando recusou todos os convites para participar de debates no segundo turno, coisa inédita na história das eleições após a democratização, Bolsonaro tem  pressa para tocar a Previdência. É a melhor forma de impedir a população de se organizar, como fez há dois anos, para impedir um golpe fatal no Estado de bem-estar social construído pelos brasileiros em quase um século de história.

Alguma dúvida?

Governo forma 1.105 novos policiais militares para reforçar segurança no estado

O sistema de Segurança atinge a marca de 15 mil agentes, a maior tropa da história do Maranhão. Foto: Nael Reis/Secap

Mais 1.105 novos policiais militares passam a integrar as forças de Segurança Pública do Maranhão. Em solenidade realizada na manhã desta terça-feira (30), no Multicenter Sebrae, com a presença do governador Flávio Dino, os soldados oficializaram o ingresso na Polícia Militar com a formatura no Curso de Nivelamento Técnico Profissional.

A aprovação no curso é o último requisito para os que adentram a corporação via concurso público. O certame foi realizado pela atual gestão em 2017 e os policiais já foram nomeados, reforçando o efetivo da segurança pública em todas as regiões do estado.

Com o novo ingresso, o sistema de Segurança atinge a marca de 15 mil agentes, a maior tropa da história do Maranhão. “Nós acreditamos que a melhoria do Sistema de Segurança necessariamente deriva da ampliação de recursos humanos e de meios materiais. Esse caminho tem produzido resultados e nós vamos perseverar nele, apesar das dificuldades fiscais profundas que o Brasil atravessa”, declarou o governador Flávio Dino.

O sistema de Segurança atinge a marca de 15 mil agentes, a maior tropa da história do Maranhão. Foto: Nael Reis/Secap

Em seu discurso, o governador Flávio Dino parabenizou os formandos e reafirmou o compromisso da segurança pública com a proteção dos cidadãos maranhenses. “A paz verdadeira é fruta da justiça. Vocês que hoje adentram a polícia do Maranhão são soldados da paz e, por isso, soldados da justiça. São servidores públicos que garantem que a lei proteja a todos”, afirmou.

O secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, explica que, desde 2015, o Sistema de Segurança do Estado já recebeu o reforço de mais de quatro mil agentes. Os formandos devem agora seguir para os seus novos postos, na capital e interior. “Quase todos os municípios irão receber reforço policial, para qualificar a nossa intervenção. Precisamos equilibrar o sistema em todo o estado, e isso será feito garantindo o posicionamento estratégico da tropa, para somar com quem já está em exercício nas forças de segurança e, cotidianamente, reduzindo os índices de violência”, garantiu.

Sonho realizado

Soldado Rafael Goveia exaltou a gestão do governador Flávio Dino por continuar realizando concursos públicos. Foto: Nael Reis/Secap

Natural do Ceará, o soldado Renan Martins realizou um sonho de infância: se tornar policial militar. Com a aprovação no concurso, Martins comemora a possibilidade de uma nova vida para ele e para a família. “É um momento impar que estou vivendo. Desde 2015 tento ingressar na polícia e consegui essa oportunidade no Maranhão. Vou dar estabilidade financeira à minha família e proporcionar mais conforto a eles. Agradeço ao Estado por me oferecer essa oportunidade”, garantiu.

Também formando, o soldado Rafael Goveia exaltou a gestão do governador Flávio Dino por continuar realizando concursos públicos, mesmo em momento de crise no país. “Nessa situação que a gente vive hoje, de muito desemprego no Brasil, o concurso abre oportunidade para muitos jovens, seja na polícia ou em qualquer outro setor público. Com muito estudo consegui entrar e estou aqui para servir a sociedade”, comemorou.

Investimentos em segurança

Para combater os índices de violência em todo o estado, o governador Flávio Dino investiu na reestruturação do sistema de segurança. Além da ampliação do efetivo, que também foi reequipado com novos armamentos, foram adquiridas mais de 1000 novas viaturas policiais, reforçando o patrulhamento em todo o estado.

Com a mudança, São Luís saiu da lista das 50 cidades mais violentas do mundo, segundo estudo da organização de sociedade civil mexicana Segurança, Justiça e Paz (referente a 2017). Os novos investimentos também permitiram a redução de 40% na taxa de homicídios na capital.

Bolsonaro vai criar superministério da Economia

Pastas do Meio Ambiente e Agricultura também serão fundidas

Por Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil

Os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente serão fundidos no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), assim como as pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio – formando este último o superministério da Economia. A decisão foi anunciada hoje (30), após reunião na casa do empresário Paulo Marinho, no Rio de Janeiro.

O coordenador de economia da campanha de Bolsonaro, Paulo Guedes, apontado como futuro ministro da Economia, confirmou a criação do superministério, enquanto o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), indicado para Casa Civil, reiterou sobre a fusão do Meio Ambiente com a Agricultura.

Guedes e Onyx conversaram com os jornalistas após reunião, onde trataram sobre a formatação do governo e o início dos trabalhos da transição. Amanhã (31), Onyx deverá ir a Brasília para se reunir com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que coordena a equipe de transição do governo Temer.

Redução de ministérios

Onyx afirmou que o objetivo é reduzir de 29 ministérios para 15 ou 16. Guedes acrescentou que a junção das pastas é importante para dar agilidade às decisões.

“Nós vamos salvar a indústria brasileira. Está havendo uma desindustrialização há mais de 30 anos. Nós vamos salvar a indústria brasileira, apesar dos industriais brasileiros”, disse Guedes.

Guedes disse que o governo pretende simplificar e reduzir drasticamente o número de impostos. “Será uma abertura gradual. E a razão do Ministério da Indústria e Comércio estar próximo da Economia é para justamente existir uma mesma orientação econômica em tudo isso. Não adianta a turma da Receita ir baixando os impostos devagar e a turma do Ministério da Indústria e Comércio abrir muito rápido. Isso tudo tem que ser sincronizado, com uma orientação única.”

Previdência

Ambos confirmaram também que o próprio presidente eleito que vai conduzir a discussão sobre a reforma da Previdência. “A reforma da Previdência, quem comanda essa decisão é o presidente. O professor Paulo Guedes e toda equipe estão conversando com o presidente, que vai nos sinalizar”, disse Onyx.

Ontem (29) Bolsonaro, em entrevistas a emissoras de televisão, afirmou que pretende vir a Brasília na próxima semana quando se reunirá com o presidente Michel Temer e também pretende agilizar o debate sobre a reforma da Previdência.

Para Guedes, quanto mais rápido o processo avançar, melhor. “Do ponto de vista econômico, quanto mais rápido melhor. Nós estamos atrasados, essa reforma podia ter sido feita lá atrás. Agora, existe um cálculo político”, observou.

Em seguida, o futuro ministro da Economia acrescentou: “Acho que, na parte econômica, nós devemos avançar o mais rápido possível. O nosso Onyx, corretamente, não quer que uma vitória nas urnas se transforme em uma confusão no Congresso”.

Na Câmara o clima azedou de vez

União apenas de um passado registrado em foto

Aquela empolgação pela qual se caracterizava as sessões da Câmara de Vereadores de Araioses até meses atrás não existe mais.

Após a viagem que os edis araiosenses fizeram a São Luís em busca de apoio para as CPs, que foram barradas pelo desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto, em favor do prefeito Cristino Gonçalves, que as coisas mudaram de rumo.

E azedaram de vez por ocasião da eleição da nova mesa diretora, com vereador Alex do Giquiri na presidência.

Com a contagem regressiva para as eleições municipais de 2020, onde os interesses provavelmente caminharão em direções diferentes, difícil apostar em entendimento agora.

Luciana Trinta é condenada por não prestar contas de recursos

Luciana Marão Trinta é condenada por improbidade

Jorge Vieira – A ex-prefeita de Araioses (MA), Luciana Marão Felix, foi condenada em Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa (artigo 11, inciso VI da Lei 8.429/92). A sentença, do juiz Marcelo Fontenele Vieira, titular da 1ª Vara da Comarca, acolheu – em parte – o pedido da ação movida pelo Município de Araioses, considerando a extensão do dano causado à coletividade, a gradação da improbidade praticada e sua repercussão no patrimônio do Município de Araioses.

O juiz aplicou à ex-prefeita as penalidades de suspensão dos direitos políticos pelo período de três anos; multa civil no valor correspondente a 20 vezes o valor da remuneração mensal recebida quando era prefeita municipal e de proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, pelo período de três anos.

Segundo a denúncia, Luciana Marão Félix, na condição de prefeita municipal de Araioses, celebrou um convênio com o Governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria Estadual de Cultura, no valor de R$ 30.900,00 (trinta mil e novecentos reais), com o objetivo de realizar o projeto “Carnaval do Maranhão, de Volta à Alegria”.

A ex-prefeita não prestou contas dos recursos recebidos e a inadimplência levou à inclusão do Município de Araioses no rol dos inadimplentes da Secretaria de Estado de Cultura. Com base nisso, o Município pleiteou a condenação do Réu nas penalidades previstas no artigo 12, III da Lei 8.429/92.

Notificada para a manifestação preliminar e, após, citada para contestar o pedido, a ex-gestora não se manifestou.

CULTURA – Examinando o convênio, o juiz verificou que Luciana Marão Felix obrigou-se, mediante o recebimento de R$ 30.900,00, a promover as atividades culturais, e, no prazo de 60 dias após o prazo previsto para execução do objeto, para prestação de contas dos recursos recebidos. No entanto, constatou que deixou de prestar contas referentes aos convênios firmados com a Secretaria de Cultura do Estado.

“Verifico que o prejuízo causado à coletividade se mostrou extremamente grave, uma vez que a requerida Luciana Marão Felix deixou de prestar contas dos valores recebidos em razão do convênio firmado com a Secretaria de Cultura, no prazo e nas condições estabelecidos, trazendo diversos prejuízos ao Município de Araioses e, por consequência, aos munícipes, que ficaram impedidos de receber novos convênios”, ressaltou o magistrado.

O juiz pontuou na sentença que a Constituição Federal, em seu art. 70, fixa o dever genérico de prestação de contas “a todo aquele que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens ou valores de natureza pública”. E que também o artigo 11 da Lei nº. 8.429/92 (Improbidade Administrativa) estabelece como ato de improbidade administrativa deixar de prestar contas no prazo e condições fixados em lei.

O juiz deixou de condenar a ex-gestora à perda da função pública, prejudicada pelo transcurso do prazo de seu mandato. E, no que diz respeito ao pedido de sanção de ressarcimento integral do dano, seria necessária a efetiva comprovação de dano ao patrimônio público, mas não houve nos autos provas contundentes da existência de prejuízos ao patrimônio público.

Após a análise dos meios de provas dos autos, o juiz concluiu que ficou demonstrado que a ex-prefeita praticou dolosamente ato de improbidade administrativa caracterizado como violação a princípios constitucionais, previsto no artigo 11, VI, da Lei 8.429/1992.

A multa civil imposta na sentença deverá ser revertida em favor do Município de Araioses, nos termos da Lei nº. 8.429/92. A ré foi condenada, ainda, ao pagamento das custas e despesas processuais e honorários advocatícios, no valor de R$ 1.000,00.

Efeito Bolsonaro: As redes sociais se transformam num maremoto de ódio e intolerância

O desafio das pessoas de bem é, a partir de agora e todos os dias, plantarem frases de amor e tolerância nas redes sociais.

Por Cunha Santos

A frase “Já está liberado dar porrada em negro, veado e baiano”?, ornamentada por um estudante armado de cassetete e com a camisa do presidente eleito Jair Bolsonaro, é apenas uma das muitas manifestações de ódio e intolerância que infestam as redes sociais.

No Whatsap, estudantes de economia e contabilidade da USP posam armados e fardados pregando o que chamam de A Nova Era, envergando camisas com a inscrição B17, em comemoração à eleição de Bolsonaro.

Em manifestação misógina, um jovem posta a própria foto apontando uma arma, sob a legenda “Está com medo petista safada? É a Nova Era”.

Em outro exemplo de culto ao ódio racial, político, homofóbico e de gênero, outro doente, estudante de química industrial da Universidade Federal do Maranhão, faz inexcedível apologia da violência: “Está liberada a caça ilegal aos viadinhos. Não vale atirar na cabeça, tá ok?

Enquanto isso, em entrevista à TV Record, o próprio presidente eleito dá vasão a essa pregação do ódio ao afirmar que grupos como o MST e o MTST serão tratados como terroristas e dá sinais de que seu governo pretende, inclusive através do corte de recursos, exercer uma espécie de controle das mídias.

O futuro que antevejo é assustador. E o desafio das pessoas de bem para enfrentar a onda de ódio que cresceu com a vitória da candidatura de Jair Bolsonaro, é plantar, a partir de agora e todos os dias, frases de amor e respeito ao próximo nas redes sociais. E eis a minha frase: “Eu te amo negro, eu te amo branco, eu te amo pobre, eu te amo rico, eu te amo jovem, eu te amo velho, eu te amo mulher, eu te amo homem, eu te amo hetero, eu te amo homo, te amo no sul, no norte, no nordeste, no leste, no oeste, no sudeste e no centro-oeste, porque Deus só me ensinou a amar”.

Estudantes da FEA-USP entram armados na faculdade e anunciam a chegada da “nova era”

Além disso, os alunos vestiam roupa militar e camisetas onde se lia Trump e fizeram ameaças: “As petistas safadas vão ter de tomar cuidado”; direção da instituição vai abrir sindicância.

Raimundo Garrone – Estimulados pelo clima político atual e pela vitória de Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições presidenciais, um grupo de alunos da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) ingressou nas dependências da instituição armado. Estavam vestidos com roupa militar e camisetas em que se lia Trump, fotografaram salas de aula, fizeram uma espécie de performance, anunciando a chegada da “nova era” e fazendo ameaças: “As petistas safadas vão ter de tomar cuidado”.

A foto dos alunos circulou entre grupos de WhatsApp e pelas redes sociais e causou uma rápida reação tanto dos estudantes como da direção. Ainda na noite desta segunda-feira (29), uma reunião de alunos foi realizada para debater a questão.

“O caso é grave. A direção da faculdade e o Centro Acadêmico Visconde de Cairu divulgaram notas de repúdio e a direção se comprometeu a abrir sindicância para apurar os fatos. Além disso, vamos realizar nos próximos dias uma plenária entre estudantes, professores e e funcionários, com o objetivo de centralizar forças contra a violência. As manifestações de ideias divergentes podem ocorrer, mas sempre preservando o debate democrático, sem violência”, afirmou Rodrigo Toneto, estudante de mestrado de Economia e integrante do DCE Livre da USP.

Nota de repúdio do CAVC FEA-USP

A Gestão Delta do Centro Acadêmico Visconde de Cairu vem por meio desta nota mostrar sua indignação perante as demonstrações fascistas que têm ocorrido em nossa Universidade.

Na manhã desta segunda-feira (29), após o resultado das eleições presidenciais, uma foto bastante preocupante circulou pelos grupos de WhatsApp da comunidade FEAna. Na imagem, um conjunto de alunos em sala de aula da faculdade segura armas e cartazes com os dizeres “está com medo, petista safada?”; além disso, a imagem acompanha frases como “nova era” e “B17”, comemorando a vitória do candidato Jair Bolsonaro. Apesar do cunho eleitoral, não se trata de uma simples manifestação política: é um retrato misógino e violento, de caráter fascista, que ameaça os direitos democráticos da coletividade dos estudantes.

A foto faz parte de uma onda de extremismo e práticas violentas por todo país. Só em nossa Universidade, observamos também suásticas sendo pintadas na porta de residências estudantis e apologia à violência dentro dos campi. Diante deste cenário, é preciso que nós tenhamos posicionamento em nome da democracia e pela paz. Entendemos que a Universidade deve permitir a livre expressão e a militância política de seus associados, entretanto, posições contra os direitos humanos ou que propaguem o medo e a violência não devem, de forma alguma, ser toleradas. Devemos nos colocar por um país onde a manifestação política e o engajamento seja livre, e não motivo de ameaça e medo. Por um país onde pobres, mulheres, LGBTs, nordestinos, negros e negras e qualquer outra pessoa não se sintam ameaçadas dentro de seu próprio ambiente de ensino por pensarem de forma contrária ao governo. Devemos nos posicionar contra qualquer manifestação de cunho fascista que ponha em risco as liberdades democráticas.
Demonstrações de ódio como a presente na imagem são inadmissíveis em quaisquer contextos, principalmente dentro de uma sala de aula universitária. Nesse sentido, repudiamos a prática e aqueles responsáveis, e saudamos o posicionamento da instituição diante do ocorrido. Esperamos que o caso seja encaminhado com a seriedade devida.

Não podemos ficar calados diante de uma ameaça como esta.

Nós, estudantes, resistimos!

Nota de repúdio da direção da FEA-USP

A direção da FEA vem a público para repudiar as ações de incitação à violência que estão ocorrendo dentro do ambiente da USP e, particularmente, da FEA.

A Universidade existe como um campo de debate de inúmeros temas, inclusive o político, e a nossa tradição é pacífica. E queremos que assim continue, para todos, num ambiente em que a pluralidade seja uma prática real, politica, religiosa, de gênero ou outra perspectiva.

O período eleitoral foi tenso e as expectativas oscilaram com muita radicalização. Uma vez terminado o processo eleitoral, imagina-se que as acomodações ocorram e os ânimos sejam acalmados. Afinal a vida segue.

Em algumas situações algo que pode ser pensado como “brincadeira” pode ser o estopim para aumento da agressividade e mesmo ameaças. Isso é inaceitável pois queremos um ambiente em que a comunidade possa pensar, discutir, aprender e crescer. Truculência não faz parte desse cardápio seja qual for a sua forma de exteriorização.

Além de todos os esforços para manter integridade e paz no ambiente da FEA, ações que intimidem, ofendam e causem reações e danos serão rigorosamente coibidas e punidas.

Fábio Frezatti
Diretor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP

Apoiador de Bolsonaro que exibiu arma em carreata é morto a tiros por PM no Piauí

“Lá na carreata ele começou a exibir uma arma de fogo e no grupo começou a ameaçar todo mundo, querendo ordem e dizendo que não ia aceitar desaforo”, diz comandante da PM de Piracuruca, interior do Piauí.

Gilberto Lima – Rodrigo Magalhães, de 29 anos, que exibiu uma arma durante carreata de comemoração da vitória de Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições presidenciais na noite de domingo (28) na cidade de Piracuruca, interior do Piauí, foi morto a tiros por volta das 14h desta segunda-feira (29) após desafiar um policial militar em um grupo de whatsapp.

Segundo informações da Polícia Militar, após ostentar a arma de fogo na carreata, ele teria proferido ofensas e ameaças contra os integrantes de um grupo a favor de Bolsonaro.

“Lá na carreata ele começou a exibir uma arma de fogo e no grupo começou a ameaçar todo mundo, querendo ordem e dizendo que não ia aceitar desaforo. Nesse grupo tinha um PM que saiu em defesa dos integrantes e o Rodrigo começou a ameaçar o policial, dizendo que não tinha medo de polícia”, relata o coronel Erisvaldo Viana, comandante da PM de Piripiri. As informações são do Portal O Dia.

Após a discussão, a vítima teria marcado um lugar para confrontar o policial. No momento em que o PM pedia apoio para a guarnição local para prender Rodrigo, a vítima encontrou o policial na rua em frente ao quartel do município.

“Ele parou o carro e já desceu com a espingarda em punho. O policial verbalizou para que ele soltasse a arma diversas vezes, mas ele não soltou a arma”, conta o coronel. O policial desferiu três tiros, dois atingiram Rodrigo Magalhães na região do abdômen, que não resistiu e morreu no local.

O policial prestou depoimento na delegacia local e o comando da PM abrirá um inquérito militar para investigar a suposta prática de crime militar.

Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF declara voto a Fernando Haddad

Há algumas semanas, Haddad se encontrou com Joaquim Barbosa – que relatou no STF o processo do mensalão do PT –, mas não havia obtido seu apoio público.

Página 2 – O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa foi às redes sociais neste sábado (27) para declarar apoio ao petista Fernando Haddad. “Votar é fazer uma escolha racional. Eu, por exemplo, sopesei os aspectos positivos e os negativos dos dois candidatos que restam na disputa. Pela primeira vez em 32 anos de exercício do direito de voto, um candidato me inspira medo. Por isso, votarei em Fernando Haddad”, afirmou o ministro aposentado em publicação no Twitter.

Há algumas semanas, Haddad se encontrou com Joaquim Barbosa – que relatou no STF o processo do mensalão do PT –, mas não havia obtido seu apoio público. Ministros do STF ouvidos pelo blog avaliam, reservadamente, que um dos motivos que pode ter levado Barbosa a se posicionar foi a ação da Justiça Eleitoral nas universidades nesta semana. O ex-ministro sempre ressalta as liberdades e a defesa do estado democrático de direito.

Além disso, lembram que Joaquim Barbosa chegou a cogitar disputar a Presidência, mas desistiu no começo do ano.

Carreata pela Democracia de Haddad arrasta multidão pelas ruas de Araioses

Uma multidão calculada em mais de 5 mil pessoas em bicicletas, motos, carros e a pé acompanharam agora pouco a carreata de Haddad pelas principais de ruas de Araioses.

O evento teve início no Campo do Maranhão, bairro Rodeador e teve seu encerramento na Arena do Viva, centro de Araioses.

O povo empolgado louvava a democracia e reafirmavam a confiança de vitória de Fernando Haddad amanhã.

Foi o maior ato político da campanha deste ano em Araioses e o mais importante é que foi um ato espontâneo do povo, sem ter por trás do movimento nenhuma liderança política, já que quem atuou na organização do evento foi um grupo de jovens.

Mais imagens do evento:

Que Deus tenha piedade de nós, pois do contrário a ressaca será longa e dolorosa

Não me lembro de nenhum pleito para eleger o chefe de um poder executivo – municipal, estadual ou nacional – onde a escolha em quem votar fosse tão fácil e clara como a que poderemos fazer amanhã.

Não vou aqui perder tempo justificando porque devemos votar em Fernando Haddad e não em Jair Bolsonaro, porque de nada vai adiantar, pois se por um lado o seguimento que vota no candidato do PT tem em sua maioria pessoas preocupados com a manutenção de nossa democracia, pelo lado dos eleitores do capitão existe uma grande massa que não está nem aí para o que de pior possa acontecer com os brasileiros – em especial os mais humildes – a partir de 1º de janeiro, pois essa gente quer ver mesmo é derramamento de sangue daqueles que pensam diferente deles.

Há mais de cinco séculos, os ancestrais de Bolsonaro invadiram nosso território e aqui já encontraram os índios, os verdadeiros donos dessa nação. Foram covardemente dizimados pelos colonizadores europeus, que usaram de todas as formas de extermínio. Os poucos que conseguiram sobreviver, os ainda restam, correm risco sério de serem varridos do mapa pelo fascista que já declarou seu ódio também por eles.

Se aparecesse agora Jesus e dissesse a eles que o Bolsonaro é um perigo para o Brasil e para o mundo como analistas internacionais já disseram, mesmo assim eles mandavam o Mestre as favas e que se dane.

Já fizeram algo semelhante há pouco mais de dois mil anos atrás e nunca se arrependeram.

E que não me venham dizer que a culpa é do PT, pois isso não verdade.

O PT cometeu muitos erros sim, mas não fez isso sozinho e esse desvio de caminho (conduta) tem muito a ver quando a legenda abriu as portas para políticos corruptos oriundos de outras agremiações partidárias fisiologistas.

Quem quiser ter o trabalho de consultar a vida pregressa dos políticos brasileiros com acento em todos os cargos, vai descobrir sem muito esforço, que os do PT são minoria.

Ninguém diz nada, ninguém fala nada porque o que interessa a essa gente não é a verdade e muito menos a justiça e sim enterrar uma ideologia que tem como lema principal o social através de uma política de distribuição de renda.

Que Deus tenha piedade de nós brasileiros, pois do contrário a ressaca será longa e dolorosa.