Quem será o presidente da Câmara de Araioses?

Elson do Dadá, Ingram o Moreninho do Hospital, Dênis de Miranda, Alex do Giquiri, Abigail da Polo e Júlio Cesar de Oliveira estão na disputa.

Elson do Dadá

Dia 1º de Janeiro, poucas horas antes do Dr. Cristino Gonçalves de Araújo tomar posse como o novo prefeito de Araioses, os vereadores araiosenses vão eleger a Mesa Diretora para o biênio 2017/18. Os edis que a comporão são importantes, porém o seu presidente é que cria todas as expectativas.

Quem será o eleito ou a eleita para tão importante função?

Confesso que não me arrisco a apontar nenhum nome aqui no blog nem no privado.

Ingram – Moreninho do Hospital

Posso dizer os nomes que estão sendo cogitados que são Elson do Dadá, Ingram – o Moreninho do Hospital, Dênis de Miranda, Alex do Giquiri, Abigail da Polo e do atual presidente Júlio Cesar de Oliveira.

A tradição da política araiosense e como de outras cidades indica que aquele que tem a preferência do Chefe do Executivo sai na frente dos demais. Trazendo a análise para a eleição da Mesa Diretora de Araioses, ainda não se pode afirmar com absoluta precisão que o Dr. Cristino já tenha batido o martelo por um dos eleitos dia 2 de outubro.

Dênis de Miranda

Deve ter sua preferência, mas isso ainda não está muito claro, pois do contrário não haveria tanta especulação sobre tantos nomes.

A essa altura já se sabia quem ele gostaria de ver dirigindo a Câmara de Vereadores de Araioses e por outro lado também já estava claro quem seria o candidato opositor.

Dos nomes postos Elson do Dadá vem sendo apontado como da preferência do Dr. Cristino, mas dizem também que ele não descarta o Ingram.

Alex do Giquiri já foi mais falado quando surgiram informações de que ele seria o candidato do grupo do Manin Leal. Não creio que seja, pois desse seguimento Manin só confia no atual presidente, que vem se fazendo de morto, mas pode aparecer com força quando chegar a hora de decidir, principalmente se Manin Leal retornar ao comando da prefeitura com uma decisão judicial favorável a filha, que deve ocorrer nas próximas horas.

Abigail da Polo não emplaca candidatura. Seu nome vem aparecendo mais devido alguma insatisfação de seu marido (Manoel da Polo, eleito vice-prefeito) com o governo que ainda não iniciou, mas que dificilmente votaria contra um candidato que tenha o aval do Dr. Cristino.

Seria assinar em baixo de um rompimento, por demais prematuro.

Dênis de Miranda tem seu nome bastante apontado nesses comentários, mas ele mesmo já me disse que já recebeu muitos convites para ser candidato, porém prefere ver as coisas mais claras, até porque sua vontade é apoiar o governo do Dr. Cristino.

Vereadores Alex do Giquiri e Júlio Cesar

O grupo original do Dr. Cristino não elegeu nenhum vereador, porém isso não que dizer que ele não possa doravante montar uma base política mais ampliada, até porque o histórico diz que vereador contra prefeito por algo que não seja importante não é um bom negócio.

Mesmo não tendo maioria na Câmara ele não deverá ter dificuldade em aprovar projetos e leis que forem feitas para beneficiar a população.

O povo não permitiria isso.

Valéria do Nanin pode retornar ao cargo a qualquer momento

Os advogados de defesa de Valéria do Manin protocolaram ontem (14), às 21h19min no TJ/MA – 2ª Instância – mandado de segurança com o objetivo de reconduzir-la ao cargo de prefeita, do qual foi afastada pela justiça de Araioses, na última segunda-feira.

Talvez saia ainda hoje a decisão se ela volta ou não.

Os autos tiveram como destino o gabinete do Des. Antonio Fernando Bayma Araújo.

Agora é aguardar

Ministro do STF manda projeto anticorrupção sair do Senado e voltar para a Câmara

Do UOL, em São Paulo

Ministro Luiz Fux soltou liminar suspendendo a tramitação do pacote anticorrupção no Senado e exigindo que o projeto volte a ser discutido na Câmara – Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), ordenou nesta quarta-feira (14) que o projeto contra a corrupção enviado para o Senado no último dia 30 de novembro volte à Câmara dos Deputados para maior discussão e nova votação.

Fux atendeu mandado de segurança impetrado no dia 2 de dezembro pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), que pedia a anulação, via liminar, da votação do pacote. O pedido do deputado citava a transformação do projeto inicial – especialmente a cláusula sobre o abuso de autoridade – e a tentativa de votação por urgência no Senado já no dia seguinte à aprovação na Câmara.

Em seu despacho, o ministro justificou que projetos de lei de iniciativa popular merecem tramitação diferenciada. Segundo Fux, a Câmara não seguiu os preceitos legislativos adequados para o projeto e houve “evidente sobreposição do anseio popular pelos interesses parlamentares, frustrando a intenção da sociedade de apresentar uma proposta de acordo com os seus anseios”.

“No que diz respeito à Emenda de Plenário (EMP) nº 4, aprovada pela Câmara dos Deputados para acrescentar ao PL nº 4.850/2016 os artigos 8º e 9º, que tratam de crimes de abuso de autoridade de Magistrados e 10 Membros do Ministério Público, para além de desnaturação da essência da proposta popular destinada ao combate à corrupção, houve preocupante atuação parlamentar contrária a esse desiderato, cujo alcance não prescinde da absoluta independência funcional de julgadores e acusadores”, diz o despacho de Fux.

Decisão é intromissão, diz Rodrigo Maia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou a decisão de Fux e disse que o projeto das medidas contra a corrupção teve a mesma tramitação da Lei da Ficha Limpa.

“A assessoria está analisando a liminar. Infelizmente, é intromissão indevida do Judiciário na Câmara dos Deputados”, afirmou.

O texto aprovado na Câmara por 450 votos contra 1 no dia 30 tinha como base um documento de 10 medidas organizado pelo Ministério Público Federal e pela sociedade, mas foi amplamente alterado pelos parlamentares. Apenas quatro medidas foram mantidas, seis foram excluídas e novos projetos foram incluídos, como o que trata do abuso de autoridade por parte de juízes e promotores.

Após a aprovação na Câmara, o projeto migrou para o Senado, e o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), tentou votar a urgência da apreciação do projeto logo no dia seguinte, 1º de dezembro. No entanto, a tentativa foi rejeitada por 44 votos, contra 14 que apoiaram o senador.

O despacho de Luiz Fux sai no mesmo dia em que o Senado poderia votar outro projeto sobre abuso de autoridade, esse do autor da casa, Renan Calheiros. No texto assinado pelo ministro, ele reconhece que “há fundado risco de que o projeto de lei impugnado nesses autos [o PL 4.580/2016, da Câmara] seja deliberado ainda hoje (via PL 280/2016, do Senado], em franca violação ao devido processo legislativo constitucional”.

O “risco”, porém, não se confirmou. Logo após o despacho de Luiz Fux ser publicado, o presidente Renan Calheiros recuou e tirou o projeto de votação nesta quarta, mandando-o de volta para apreciação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Dessa maneira, como o recesso parlamentar começa na próxima sexta-feira, o projeto só poderá ser votado no ano que vem.

Pacote polêmico

A proposta surgiu a partir de uma campanha feita pelo Ministério Público Federal intitulada Dez Medidas Contra a Corrupção. Na votação da Câmara, no entanto, foram retiradas seis das dez medidas sugeridas pelo MPF. A principal mudança feita pelos deputados ocorreu por meio de emenda do deputado Weverton Rocha (PDT-MA), aprovada por 313 votos a 132 e 5 abstenções. Ela prevê casos de responsabilização de juízes e de membros do Ministério Público por crimes de abuso de autoridade. Entre os motivos listados está a atuação com motivação político-partidária.

Diante das alterações, procuradores da Operação Lava Jato ameaçaram deixar a força-tarefa caso as medidas do novo pacote entrassem em vigor. O procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, também fez duras críticas ao texto. Segundo ele, as alterações colocaram o país “em marcha a ré no combate à corrupção”. De acordo com o procurador, “as 10 Medidas contra a Corrupção não existem mais”.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, também divulgou uma nota em que lamentou a aprovação do projeto que torna crime o abuso de autoridade para juízes e procuradores.

Imagem da semana – Daby Santos e Flavio Dino

Na última segunda-feira (12) acompanhei o Dr. Cristino em uma viagem a São Luís, onde no Palácio dos Leões foi recebido pelo governador Flávio Dino. Do encontro também participou Romildo do Hospital, prefeito eleito de Tutóia.

A equipe de comunicação do governador ainda não tinha chegado e eu aproveitei para fazer as fotos do evento, que vieram a ser no meu blog e em outros.

Após fazer as imagens, Marcio Jerry – secretário de Comunicação e Articulação de Flávio Dino, meu amigo e companheiro de luta pelas rádios comunitárias do Maranhão pegou minha câmara fotográfica e fez a minha foto com o governador.

Ao longo do encontro de Flávio Dino e os próximos prefeitos de Araioses e Tutóia, pude ver como nosso governador é realmente um homem preparadíssimo para conduzir nosso Maranhão no caminho de seu desenvolvimento.

Para nossa região, em especial Araioses vamos contar com a presença firme do governo do Estado em ações para benefícios de todos.

Mano Gonçalves continua prefeito de Araioses e já exonerou o secretário de finanças

Vavá Bittencout

Após a posse do então vice-prefeito Mano Gonçalves, agora no cargo de prefeito de Araioses, muitos apostavam que ele não ficaria muito tempo no poder.

Não é o que parece, pois já se passaram mais de 24 horas e Manin Leal ainda não conseguiu emplacar um mandado de segurança, junto ao TJ/MA, para retornar a filha ao posto de prefeita, que perdeu ao ser afastada pela Justiça de Araioses na última segunda-feira.

Por sua vez, embora haja comentários de que Mano Gonçalves teria trocado todos os secretários municipais, só há confirmação até agora da exoneração de Vavá Bitencourt, que respondia pela secretaria de finanças.

Há informações também de verdadeira devassa no patrimônio do município onde praticamente tudo já foi retirado.

Dr. Cristino que assumirá a prefeitura araiosense no dia primeiro de janeiro deverá tomar sérias providências sobre isso, caso se confirme.

Jader: “A mídia quer derrubar Temer para assumir FHC”

Blog do Fernando Rodrigues

Aécio Neves e tucanos assistem calados

Senador revela depois que se referia à Globo

O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) – Foto: Lima:Poder360-13dez16

Por volta das 21h de ontem, o ex-presidente do Senado Jader Barbalho (PMDB-PA) subiu à tribuna.  Fez um discurso em defesa dos políticos contra as acusações da Operação Lava Jato.

Este texto é de Tales Faria

Em alusão ao juiz Sérgio Moro, disse que a situação pode resultar no aparecimento de “um Robespierre”. Uma referência a Maximilien de Robespierre, chefe do período mais violento da revolução francesa que mandou executar seu adversário político, Georges Jacques Danton. “Mas a caminho da guilhotina, Danton disse: ‘atrás de mim, viras tu, Robespierre.’ E foi inevitável que Robespierre fosse”, lembrou o senador peemedebista.

Ao final, Jader atacou:

“Eu não quero culpar a opinião pública. As grandes redes de comunicação, que se consideram donas desse país, pouco estão se importando que o governo sobreviva. Eles já estão nas verbas de publicidade do próximo governo. Seja um civil, seja ele um militar. Está em marcha um processo para derrubar o presidente Michel Temer. Não querem esperar pelo voto popular. Quem sabe enfraquecendo o governo de tal ordem que o presidente renuncie (…), ou sejamos nós aqui obrigados a dar fim ao mandato do presidente? A grande mídia e esses setores que querem derrubar o presidente da República, avacalhar e deixar sem autoridade o Congresso já têm candidato: é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.”

[Depois do discurso, o senador afirmou que “a grande mídia” a que se referia era, essencialmente, a TV Globo]

Assista ao vídeo:

Deputados dizem que ajuste é necessário para manutenção de serviços básicos no Maranhão

Deputado Bira do Pindaré

A forte crise financeira que o Brasil atravessa tem forçado os estados a adotarem medidas fiscais necessárias para manter as contas equilibradas. Na sessão desta terça-feira (15) da Assembleia Legislativa, os deputados estaduais Rogério Cafeteira e Bira do Pindaré defenderam os ajustes propostos no ICMS pelo Governo do Estado para que o Maranhão não entre em colapso financeiro – como outros estados – e mantenha os investimentos e serviços básicos em dia.

Diferentemente de outras unidades da Federação, como o Rio de Janeiro, no Maranhão os reajustes de ICMS em combustível, energia, fumo e comunicação serão brandos e não irão onerar setores produtivos. As medidas propostas também não atingirão estabelecimentos comerciais e industriais.

O deputado Rogério Cafeteira ressaltou que o Governo do Estado trata o reajuste da carga tributária com responsabilidade, pois em estados muito mais ricos que o Maranhão as medidas foram tomadas ainda no ano passado, inclusive em maior escala. “Se nós observarmos o que está acontecendo pelo País, em estados mais ricos que o nosso, fica muito clara a necessidade que a gente tem de fazer ajustes. Se está sendo feito agora, é porque é expressamente necessário”, pontuou.

De acordo com o parlamentar, o Estado não pode fugir à responsabilidade de continuar pagando os funcionários e aposentados em dia e o funcionamento de do sistema de saúde e educação e afirmou que essa “não é uma medida simpática, mas é necessária”.

“E aqui nós não podemos ser irresponsáveis de seguir um discurso fácil, de criticar e colocar o nosso estado em uma bancarrota como estão Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Então esse reajuste que vem não é nada mais e nada menos do que essencial para que o Estado continue com o equilíbrio das suas contas”, frisou.

Cafeteira ressaltou ainda que a medida não vai favorecer apenas o Estado do Maranhão, mas também os municípios que têm sofrido muito com a queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “Então é uma questão de responsabilidade. Infelizmente se faz necessário esse tipo de ação”, finalizou.

Quem também saiu em defesa dos ajustes foi o deputado Birá do Pìndaré. Para ele, o Governo do Estado está sendo coerente com essa posição. “Porque vivemos uma crise no Brasil que é incontestável, ninguém desconhece a crise, ela é real e alcança o país inteiro, os estados e os municípios”, sublinhou. De acordo com o parlamentar, a crise que assola o Brasil é decorrente da queda da arrecadação e tem vinculações com o cenário mundial, o que torna ainda mais necessária a elevação de arrecadação própria.

“E aqui o Governo do Maranhão está usando os instrumentos que ele tem e que ele possui, porque ele não pode taxar as grandes fortunas, ele não pode taxar o capital financeiro, ele tem poucos instrumentos e o principal é o ICMS. E a sua parte o Governo tem feito, basta ver as contas do Estado e no que diz respeito à arrecadação do Estado tivemos, só pela mudança de postura, só pela austeridade do Governo, uma elevação na arrecadação do Estado. Portanto o Governo do Maranhão tem feito a sua parte”, realçou Bira.

Texto: Rafael Arrais

Fonte: Secap

Ajuste de alíquotas do ICMS no Maranhão equilibra contas e reduz defasagem em relação a outros estados

Segundo o secretário de Estado da Fazenda, Marcellus Ribeiro Alves, o projeto de lei é necessário para que o Estado e municípios mantenham-se em estado de equilíbrio e com capacidade para investimento em programas sociais e obras públicas.

Marcellus Ribeiro, secretário de Estado da Fazenda

O Estado do Maranhão, no esforço para manter o seu orçamento ajustado ao cumprimento das obrigações constitucionais e a sua capacidade de investimento público em patamar adequado, enviou para Assembleia Legislativa um projeto de lei ajustando as alíquotas do Imposto sobre as Operações de Circulação de  Mercadorias e Serviços de Transportes e Comunicação (ICMS), nesta terça-feira (13). Mesmo com o alinhamento, o Maranhão praticará alíquotas ainda menores que a maioria dos Estados.

De acordo com o projeto de Lei,  o ajuste na alíquota de combustíveis, por exemplo, foi de apenas 1%, alcançando somente a gasolina e álcool. O óleo diesel e o óleo combustível não foram alcançados, a fim de não prejudicar a atividade econômica, pois são insumos utilizados no processo produtivo e no transporte coletivo e de mercadorias.

Com a alteração, as tributações do álcool e da gasolina no estado do MA se igualarão aos estados vizinhos como Ceará e Pará, passando de 25% para 26%, inferior à praticada em estados como Minas Gerais e Paraíba, que tributam com 31% e o Rio de Janeiro que cobra 32%.

Energia

As alterações na tributação de energia, definidas no projeto de lei, indicam um alinhamento das alíquotas de energia, reduzindo a duas faixas.

No segmento energia, preservou-se do ajuste das alíquotas  às atividades comercial e industrial, buscando prosseguir a política de incentivos, a setores estratégicos ao desenvolvimento do Estado.

O projeto de lei estabelece um equilíbrio das classes de consumo, mantendo a isenção para consumidores de menor renda que utilizam até 50 kw e aumentando para consumidores de maior renda, com uso acima de 500 kw, que antes era tributado com alíquota de 25% e com a nova regra passa para 27%. Além disso, produtores rurais que consumirem até 300 kw estarão isentos. A tributação da energia ainda é mais baixa do que em outros estados como Paraná (29%), Minas Gerais (30%), Mato Grosso (30%) e Rio de Janeiro (32%).

Segundo o secretário de Estado da Fazenda, Marcellus Ribeiro Alves, o projeto de lei é necessário para que o Estado e municípios mantenham-se em estado de equilíbrio e com capacidade para investimento em programas sociais e obras públicas, que converteram o Maranhão numa das unidades  com a situação financeira  mais ajustada da federação brasileira, capaz de manter um ambiente econômico propício ao crescimento do emprego e da renda, em meio a maior crise econômica da história do país.

Aliado à sua política de controle dos gastos e de boa gestão da dívida pública, o projeto de lei que adequa as alíquotas do ICMS para os segmentos combustíveis, energia, fumo e comunicação, foi a alternativa encontrada pelo governo para manter o equilíbrio fiscal do Estado diante da atual crise econômica que assola o país, assim como assemelhar as alíquotas do ICMS do Maranhão às praticadas pelos demais Estados.

Os ajustes na tributação de energia e dos combustíveis não afetarão a atividade econômica, uma vez que, foram preservadas as alíquotas incidentes sobre indústria e sobre o comércio.

Fumo

O ajuste da alíquota do ICMS sobre fumo de 25% para 27%  visa, principalmente, reduzir o consumo deste produto, que se torna prejudicial à saúde, além da seletividade do ICMS, que determina uma tributação mais elevada para os produtos não essenciais à sociedade.

Comunicação

O projeto de lei define elevação moderada de 2% no segmento da comunicação (TV a cabo, rádio, telefonia). O ICMS incidente sobre serviços de comunicação passa de 25% a 27%, assemelhando à tributação de outros estados como Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Amapá e Tocantins. A maior carga tributária é no Estado de Rondônia, com 35% seguida de Mato Grosso, com 30% de carga tributária.

O secretário de Estado da Fazenda, Marcellus Ribeiro, enfatizou que a receita do ICMS é compartilhada com os municípios, sendo a segunda maior receita das municipalidades, de forma que o ajuste previsto na receita do ICMS também trará benefícios aos 217 municípios do Maranhão, como forma de compensar a perda do Fundo de Participação dos Estados (FPE)

Fonte: Sefaz

Morre dom Paulo Evaristo Arns, ícone progressista da igreja no Brasil

Dom Evaristo Arns – Foto: Fabio Braga/Folhapress

Folha de São Paulo

PEDRO DEL PICCHIA

ESPECIAL PARA A FOLHA

Morreu nesta quarta-feira (14), na capital paulista, o arcebispo emérito de São Paulo, cardeal dom Paulo Evaristo Arns, 95.

Ele estava internado no Hospital Santa Catarina desde o último dia 28 com problemas pulmonares. Nesta semana, havia sofrido uma piora em sua função renal e estava na UTI. A morte ocorreu por volta das 11h45.

Ao longo da vida, o frade franciscano Paulo Evaristo Arns recebeu muitos epítetos.

Foi chamado de cardeal da liberdade, bispo dos oprimidos, cardeal dos trabalhadores, bispo dos presos, bom pastor, cardeal da cidadania, guardião dos direitos humanos e tantos outros.

Mas já ao final da vida, quando lhe perguntaram como gostaria de ser lembrado, deu uma resposta singela: “amigo do povo”.

Como padre, bispo e cardeal, lutou pela liberdade, ficou ao lado dos trabalhadores e dos oprimidos, combateu em defesa dos direitos humanos, mas foi, sobretudo, exatamente como gostaria de ser lembrado, um amigo do povo.

Nesta condição, subiu morros, frequentou favelas, incursionou pelas periferias e enfrentou os generais da ditadura para dar proteção a perseguidos políticos —de religiosos a operários, de advogados a jornalistas.

Quando do assassinato do jornalista Vladimir Herzog por agentes do governo, em 1975, comandou na Catedral da Sé um culto ecumênico que, reunindo milhares de pessoas, acabou por se transformar num dos atos públicos mais significativos da luta contra o regime militar instalado 11 anos antes no país.

O golpe de 1964 colheu o frade franciscano dando assistência religiosa aos moradores dos morros de Petrópolis (RJ). Lá chegara depois de uma trajetória iniciada no dia 14 de setembro de 1921, quando nasceu na colônia de Forquilhinha, região de Criciúma, em Santa Catarina. Teve 13 irmãos, quatro dos quais (três freiras e um padre) se dedicaram também à carreira religiosa —sendo Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança que morreu no terremoto do Haiti em 2010, a mais conhecida.

Divergência com João Paulo 2º marcou trajetória de d. Paulo Evaristo Arns – Foto: Ana Ottoni/Folhapress

Pela mãe, Helena, nutria uma enorme ternura, mas a admiração reverencial pelo caráter do pai, Gabriel, salta das páginas autobiográficas do volume “Da Esperança à Utopia – Trajetória de uma Vida” (Editora Sextante, 2001).

Nas memórias, trata a mãe quase como santa e o pai como ídolo. Identifica nele o “herói anônimo da não violência” que o inspiraria pelo resto da vida.

Relata com dramaticidade -bom escritor que foi- o episódio em que o velho descendente de alemães se coloca à frente de uma arma para apartar uma briga entre irmãos no armazém da colônia, de sua propriedade.

Corajoso, líder e democrata -assim dom Paulo via o próprio pai, em cujos exemplos, conta, baseou-se para implantar uma gestão participativa na Arquidiocese de São Paulo.

Da infância herdou também, sobretudo da mãe, a profunda religiosidade que o acompanharia para sempre.

Pois, apesar de ser mais conhecido, no Brasil e no mundo, por suas ações políticas, dom Paulo dedicou seguramente a maior parte de sua vida à pregação do Evangelho e à propagação da fé católica.

Estudou teologia exaustivamente e se especializou na patrística -a história e a filosofia dos primeiros séculos do cristianismo. Foi um homem culto.

O amor à cultura também vem da infância, por influência de dois tios, Adolfo e Jacó, professores em Forquilhinha e declaradamente seus mais queridos mestres.

Calçou sapatos pela primeira vez aos oito anos -antes, só tamancos- e assim que conseguiu convencer seu pai, que o queria como sucessor à frente do armazém da colônia, partiu para a o seminário menor franciscano de Rio Negro, no Paraná, em 1934. De lá seguiu para Rodeio, Santa Catarina.

Em seguida, transferiu-se para o seminário de Petrópolis, no Rio de Janeiro, onde foi ordenado sacerdote em 1945.

Escolhido por seu superior para estudar teologia, embarcou para a França, aportando na prestigiosa Sorbonne do pós-guerra.

Lá se dedicou também ao estudo de línguas e recebeu o título de doutor, em 1952.

No mesmo ano voltou ao Brasil, lecionou em instituições franciscanas e dedicou-se a escrever livros e artigos, tornando-se jornalista profissional.

Trabalhou, então, como vigário nos subúrbios de Petrópolis, onde foi à luta organizando a população das favelas locais.

Inspirou-se em ensinamentos tirados da infância: “O povo é a família do padre (…). E o padre (…) não é fujão nem frouxo”.

REGIME MILITAR

Nomeado bispo em 1966, por decisão pessoal do papa Paulo 6º, a quem conhecera em Roma, voltou à terra natal para ser ordenado ao lado dos colonos de Forquilhinha.

A seguir assumiu a função de bispo auxiliar de São Paulo, por uma improvável escolha do cardeal Agnelo Rossi, alinhado à ala conservadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Como bispo auxiliar da região norte da maior cidade brasileira, começou a visitar os presos comuns no Carandiru e, por designação do cardeal, foi ao presídio Tiradentes saber das condições de um grupo de frades dominicanos encarcerados por motivos políticos, entre eles frei Betto e frei Tito.

Constatou que foram torturados e encontrou Tito esvaindo-se em sangue. Voltou ao cardeal e relatou o que viu. Para sua surpresa, como relata em “Da Esperança à Utopia”, ouviu de seu superior: “Muito obrigado dom Paulo, (…) mas outros me garantem que não há tortura nas nossas prisões”. Ele nunca criticou publicamente dom Agnelo pela declaração.

Mas a partir desse batismo de sangue, assumiu em São Paulo a vanguarda da luta pelos direitos humanos e pela defesa dos presos políticos.

Em outubro de 1970, foi designado titular do arcebispado em substituição ao cardeal Rossi, que foi servir em Roma. Outra vez, uma escolha pessoal de Paulo 6º, o papa que dom Paulo mais admirou e de quem se aproximara em passagens de estudos pelo Vaticano.

Dom Paulo Evaristo Arns e o rabino Henry Sobel celebram missa ecumênica de um ano da morte do jornalista Vladimir Herzog, no cemitério Israelita do Butantã – Folhapress

À frente da Igreja de São Paulo, aplicou ensinamentos do Concílio Vaticano 2º e transformou em ações concretas a opção preferencial pelos pobres afirmada na Conferência Episcopal de Medellín, Colômbia, em 1968.

Começou a gestão vendendo o imponente palácio episcopal. Com o dinheiro, comprou terrenos em bairros populares para construir centros comunitários e instalações religiosas modestas, dando início à “Operação Periferia”.

Jogou os costumes principescos de seus antecessores pela janela. Surpreendeu os religiosos que o serviram na Cúria paulista ao sentar-se com eles às refeições.

Inspirou-se no que ouviu do pai ao contar-lhe que queria ser padre: [você] “sempre será filho de colono e de seu povo”.

Agindo como tal, investiu em trabalho comunitário, foi às periferias, voltou-se para os migrantes e espalhou Comunidades Eclesiais de Base pelos quatro cantos da cidade.

Ao mesmo tempo, revitalizou o estudo doutrinário entre os religiosos e fez da evangelização um objetivo constante em todas as ações da Arquidiocese, até nos presídios.

São dessa época seus grandes confrontos com os generais da ditadura. Enfrentou os sucessivos comandantes do 2º Exército (hoje Exército do Sudeste), sediado em São Paulo, e até presidentes da República.

Num encontro com o presidente Emílio Garrastazu Médici, a conversa encerrou-se aos berros. Foi Médici quem decretou, depois, em 1973, a cassação da rádio Nove de Julho, tradicional emissora da igreja em São Paulo.

Do mesmo modo, desafiou as autoridades civis de São Paulo, de governadores afinados com a ditadura a secretários de Segurança e delegados de polícia, tentando preservar a vida e assegurar os direitos fundamentais dos presos políticos.

Com base no exemplo de Paulo 6º no Vaticano, reproduziu na Arquidiocese de São Paulo a Comissão Justiça e Paz, em 1972, indo buscar o jurista Dalmo de Abreu Dallari para ser seu primeiro presidente. Paulo 6º declaradamente o admirava e, no consistório de 1973, elevou-o a cardeal.

Sem perder o foco na ação propriamente religiosa de que pouco se fala, usou a nova insígnia papal para se contrapor aos desmandos da repressão política. Apoiou decididamente o procurador de Justiça Hélio Bicudo em sua luta contra o Esquadrão da Morte -quadrilha policial de assassinos de que fazia parte um notório torturador e ícone da ditadura, o delegado Sergio Paranhos Fleury.

Foi a Comissão Justiça e Paz que publicou nos anos 70 o livro de Bicudo sobre o Esquadrão, recusado por editoras comerciais.

No período sofreu ameaças e calúnias —como denúncias anônimas tachando-o de homossexual. Sobre isso jamais se pronunciou, demonstrando absoluto desprezo por seus detratores.

Mas admitiu ter sido informado de que o acidente de automóvel que sofreu no Rio de Janeiro fora na verdade um atentado à sua vida.

Sobreviveu e ainda bateu muito na ditadura -por exemplo, patrocinando a publicação “Brasil: Nunca Mais”, sobre os mortos e desaparecidos na ditadura militar. Apanhou também.

Um dos animadores de suas organizações de base, o operário Santo Dias, presidente da Pastoral Operária, foi assassinado pela polícia com um tiro nas costas durante uma manifestação popular.

O nome do operário -“cuja sorte foi a mesma de Jesus Cristo pregado na cruz”, nas palavras de dom Paulo- tornou-se mais um símbolo da luta do cardeal com a criação, anos mais tarde, do Centro Santo Dias de Defesa dos Direitos Humanos, hoje internacionalmente conhecido.

Na prisão, dom Paulo foi ainda visitar —e procurar proteger sob o manto cardinalício- sindicalistas e estudantes.

No episódio Herzog, sua figura se agigantou. O regime militar fez de tudo para desqualificá-lo e ensaiou até manobras diplomáticas junto ao Vaticano por seu afastamento da Arquidiocese de São Paulo.

Foram esforços vãos.

JOÃO PAULO 2º

Surpreendentemente, sofreu seu maior revés no período da restauração democrática do país. Numa iniciativa cujas motivações mais profundas são até hoje mal explicadas, o papa João Paulo 2º fracionou a arquidiocese em seções menores e, por consequência, com menos poderes.

Antes que o fato fosse consumado, o cardeal se queixou pessoalmente ao papa, que negou ter dado a ordem. Porém, como dom Paulo deixa claro em suas memórias, nada dessa magnitude acontece sem autorização expressa do pontífice.

Também na campanha do Vaticano contra a Teologia da Libertação, arquitetada pelo então cardeal Joseph Ratzinger (depois papa Bento 16), João Paulo 2º agiu do mesmo modo.

Disse a dom Paulo que não era contra a doutrina, mas deixou a Cúria Romana mandar um visitador para colher elementos processuais com vistas a bombardear a prática da Teologia da Libertação em São Paulo.

Depois dessas contrariedades, o cardeal se afastou, em 1998, por limite de idade, do comando da Arquidiocese de São Paulo, levando o título de arcebispo emérito.

Em 2016, Dom Paulo comemora 50 anos de ordenação episcopal – Aloisio Mauricio /Fotoarena/Folhapreess  

Passou os últimos anos de sua vida entre orações, leituras e assistência aos idosos, recebendo ainda inúmeras homenagens, entre as quais a da presidente Dilma Rousseff que, em 18 de maio de 2012, foi visitá-lo na Congregação Franciscana Fraternidade Nossa Senhora dos Anjos, em Taboão da Serra (SP).

Na ocasião, Dilma contou a ele as providências do governo para criar a Comissão da Verdade, instalada poucos dias antes. Já bastante combalido, não fez comentários públicos a respeito.

A rigor, seu derradeiro gesto de caráter político -embora de fundo religioso- ocorreu pouco antes de deixar o comando da Arquidiocese, em 1998, quando reagiu de forma dura às atitudes da Cúria Romana, levando João Paulo 2º a admitir, em uma difícil conversa pessoal com o cardeal brasileiro, que era, sim, o responsável final por aquelas decisões polêmicas.

“A Cúria sou eu”, disse o papa, provocado por dom Paulo. Mais uma vez, então diante da autoridade máxima da Igreja Católica Romana, o frade mostrou que não era frouxo.

PEDRO DEL PICCHIA é jornalista e escritor. Foi correspondente da Folha em Roma de 1978 a 1981.

Governo do Estado confirma pagamento da segunda parcela do 13º nesta sexta (16)

O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Gestão e Previdência (Segep) informa que o pagamento da segunda parcela do 13º salário do funcionalismo público estadual será efetuado nesta sexta-feira (16). A primeira parcela do 13º foi paga no dia 25 de junho.

Os servidores já podem acessar a versão digital do contracheque disponibilizada por meio do site da Secretaria de Estado da Gestão e Previdência (Segep) ou através do aplicativo Portal do Servidor, disponível gratuitamente para sistemas operacionais Android e IOS. Para tanto, é necessário apenas senha de acesso, que pode ser cadastrada presencialmente na sala do Portal do Servidor (localizada no Edifício ClodomirMilet, s/nº, térreo), ou pelos telefones (98) 3131-4191 ou 3131-4192.

Por Izadora Carvalho

Fonte: Secap    

Governador Flávio Dino recebe prefeitos eleitos de Araioses e Tutoia

Governador Flávio Dino e prefeitos eleitos das cidades de Araioses e Tutoia

O governador Flávio Dino recebeu os prefeitos eleitos das cidades de Araioses, Dr. Cristino, e Tutóia, Romildo do Hospital, na tarde desta segunda-feira (12), no Palácio dos Leões. O encontro marcou o início do diálogo entre o Governo do Estado e os futuros gestores dos municípios para a implementação de políticas públicas que visam o desenvolvimento da região e a melhoria da qualidade de vida da população.

A reunião faz parte da agenda de apoio aos municípios e da construção de iniciativas convergentes, entre Estado e Prefeituras, além da conjugação de recursos municipais e estaduais para que haja melhores resultados para a população. Desde outubro, o governador Flávio Dino tem ouvido as demandas de uma série de futuros prefeitos, individualmente, além de realizar encontros coletivos com os gestores que assumirão o cargo em 2017.

Para Dr. Cristino, a reunião desta segunda-feira foi muito importante por se tratar de uma região que foi esquecida durante muitos anos pelo poder público no Maranhão, mas que agora terá outro destino. “Nunca governador nenhum olhou para Araioses e eu tenho a impressão que com esse Governo, junto com o nosso, vamos iniciar agora uma parceria muito boa para desenvolver os nossos municípios”, destacou o futuro prefeito de Araioses.

Governador Flávio Dino e Dr. cristino, prefeito diplomado de Araioses

Romildo do Hospital também elogiou a reunião e enfatizou que, com os projetos que foram colocados como prioridade, a região terá uma melhora significativa. “Conversamos sobre o projeto da água, que há quase 30 anos é um pedido no nosso município. E o governador tem o compromisso de finalizar nos primeiros meses de 2017. Tem também o ‘Mais Asfalto’ e melhorias na educação que serão implementadas”, realçou o futuro gestor de Tutoia.

Governador Flávio Dino e Romildo, prefeito eleito de Tutoia

Ednaldo Neves – subsecretário de Articulação política e Marcio Jerry – secretário de Comunicação e Articulação de Flávio Dino, são os homens que estão intermediando a ações do governo do estado em favor de Araioses e Tutoia

Por Rafael Arrais

Fotos: Daby Santos                                           

Fonte: Secap 

Mano foi empossado hoje pela manhã no cargo de prefeito de Araioses. Vai ficar quanto dias ou horas na função?

Mano Gonçalves lê o tremo de posse e em seguida assume o cargo de prefeito de Araioses

O vice-prefeito Mano Gonçalves foi empossado hoje (13) pela manhã no cargo de prefeito de Araioses, em sessão extraordinária realizada as 10:30 h pelo Poder Legislativo Araiosense. Vai ficar quanto dias ou horas no cargo é o que se pergunta.

O questionamento se fundamenta no histórico do judiciário maranhense em que é fato comum e corriqueiro um prefeito ser afastado das funções que exerce em seu município por um juiz da cidade e dias e em alguns casos apenas hora depois esse volta ao cargo por força de uma decisão tomada por um desembargador de plantão.

O fato ocorreu porque a prefeita Valéria do Manin foi afastada ontem do cargo pelo Dr. Marcelo Fontenele Vieira – Juiz da 1ª Vara de Araioses. O motivo seria em razão do atraso no pagamento do funcionalismo público municipal, da ausência do recolhimento de lixo e do não pagamentos aos fornecedores da prefeitura.

Mesmo consciente disso – acredito – Mano Gonçalves entre outras coisas, prometeu pagar o salários de todos os servidores que se encontram atrasados, que, diga-se de passagem: só quem acredita em Papai Noel e Saci Pererê levou a sério suas palavras.

Vamos aguardar, pois nem sei se quando essa postagem for publicada, Mano ainda está como prefeito de Araioses.

Muita gente compareceu a sessão extraordinária para dá posse ao novo prefeito 

Morre em São Paulo deputado tucano João Castelo

Parlamentar do PSDB faleceu neste domingo (11) aos 79 anos. Ele cumpria seu quinto mandato na Câmara Federal, foi governador do Maranhão, senador e prefeito de São Luiz

Congresso em Foco

Por Gabriel Pontes

Deputado estava em seu quinto mandato na Câmara dos Deputados aos 79 anos

O deputado federal João Castelo (PSDB-MA) faleceu na manhã deste domingo (11), no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Aos 79 anos, o parlamentar teve complicações pós-cirúrgicas e não resistiu. Ele cumpria seu quinto mandato na Câmara Federal, foi governador do Maranhão, senador e prefeito de São Luiz (MA).

Em nota, a família de João Castelo informou sobre o falecimento do parlamentar e agradeceu “a todos aqueles que durante o período em que ele esteve convalescente, se solidarizaram com suas orações, com suas mensagens e com seus sentimentos cristãos”. O velório do ex-governador será em São Luiz, mas a data e o horário ainda vão ser informados.

A liderança do PSDB na Câmara, também em nota, ressaltou que “em todas essas funções, João Castelo deixou a marca da eficiência e de seu elevado espírito público”. Os colegas de bancada aproveitaram para ressaltar que João Castelo é respeitado por todos pelo seu “profundo respeito, pela sua trajetória, seus princípios e sua experiência na vida pública”.

Leia a nota de falecimento divulgada pela família de João Castelo:

“A família do deputado federal João Castelo Ribeiro Gonçalves, cumpre a dolorosa missão de informar aos parentes, aos amigos e a todo o povo maranhense o seu falecimento na manhã deste domingo, dia 11 de dezembro de 2016, e aproveita para agradecer a todos aqueles que durante o período em que ele esteve convalescente, se solidarizaram com suas orações, com suas mensagens e com seus sentimentos cristãos.”

Que Deus acolha a alma do nosso querido e amado Castelo e que nos reconforte com sua infinita misericórdia num momento de tanta dor e saudades.

Gardênia Castelo, Gardeninha Castelo e João Castelo Filho.”

Leia a nota da bancada do PSDB na Câmara:

“Com profundo pesar, a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados comunica o falecimento do deputado João Castelo (PSDB-MA), ocorrido na manhã deste domingo na cidade de São Paulo em razão de complicações pós-cirúrgicas.

Aos 79 anos, Castelo cumpria o seu quinto mandato na Câmara Federal, com uma longa lista de serviços prestados ao seu Estado – foi governador do Maranhão, senador e prefeito de São Luís. Em todas essas funções, deixou a marca da eficiência e de seu elevado espírito público.

Nossa solidariedade e orações a sua família, amigos e ao povo do Maranhão por essa irreparável perda. João Castelo fará muita falta a nossa bancada, que tem por ele um profundo respeito pela sua trajetória, seus princípios e sua experiência na vida pública.”

Reprovação a gestão Temer dispara, mostra Datafolha

Michel Temer discursa durante jantar com senadores da base aliada no Palácio da Alvorada – Foto: Beto Barata – 16.nov.2016/Presidência

Folha de São Paulo

THAIS BILENKY

DE SÃO PAULO

A popularidade do presidente Michel Temer (PMDB) despencou desde julho, acompanhada da queda na confiança na economia a níveis pré-impeachment, revela nova pesquisa Datafolha.

De acordo com o levantamento, 51% dos brasileiros consideram a gestão do peemedebista ruim ou péssima, ante 31%, em julho.

O levantamento foi realizado entre 7 e 8 de dezembro, antes de virem à tona novos detalhes de delação da Odebrecht com menções a Temer.

Aqueles que veem o governo do presidente como regular reduziram-se a 34%. No levantamento anterior, durante a interinidade do peemedebista, eram 42%.

No período, a percepção da população sobre a economia se deteriorou. Para 66%, a inflação vai aumentar; 19% apostam que ficará como está e 11% preveem queda. O crescimento do desemprego é aguardado por 67%. Outros 16% disseram que diminuirá e 14% acham que fica estável.

Quanto ao poder de compra, 59% opinaram que vai diminuir, 20%, que não se alterará e 15%, que aumentará.

Nos últimos meses, a situação econômica do país piorou na avaliação de 65% da população e se manteve como estava para 25%; 9% disseram que houve melhora.

Sobre a situação pessoal do entrevistado, a percepção de piora recente corresponde a 50% dos brasileiros. Para 38%, ficou como estava e 10% disseram que melhorou.

No futuro próximo, 41% acham que a economia se deteriorará, 27%, que não se alterará e 28% apostam em melhora. Do ponto de vista pessoal, 27% aguardam pioras na própria situação econômica, 37%, melhoras e 32% apostam em estabilidade.

O Índice Datafolha de Confiança caiu de 98 pontos, em julho, para 87 –mesmo patamar registrado em fevereiro.

TURBULÊNCIAS

O pessimismo na economia e a má avaliação de Temer ocorrem em meio a uma sucessão de crises. O peemedebista assumiu com a promessa de compor um ministério de “notáveis”, em que a recuperação da economia seria prioritária à gestão.

Desde então, seis ministros caíram –quatro deles por envolvimento em escândalos decorrentes da Lava Jato.

A recessão econômica se agravou e está próxima de ser a pior da história. São dez trimestres consecutivos de encolhimento da atividade. O desemprego afeta 12 milhões de pessoas (11,8%).

A demora do governo em levar adiante reformas estruturais frustrou o mercado e inibiu redução da taxa básica de juros mais enérgica.

Nesse cenário, o otimismo inicial com a queda de Dilma Rousseff (PT) se reverteu.

Para 40% da população, a gestão Temer é pior do que a anterior. Para 34%, é igual e 21% a consideram melhor.

Em abril, um mês antes de ser afastada no início do processo, a petista registrou reprovação de 63%.

O índice de ótimo/bom de Temer caiu de 14% em julho aos atuais 10%. Não souberam avaliar o governo 5% dos entrevistados.

Segundo o Datafolha, a população considera o presidente falso (65%), muito inteligente (63%) e defensor dos mais ricos (75%). Metade dos brasileiros veem Temer como autoritário e 58%, desonesto.

De zero a dez, a nota média dada ao desempenho do governo Michel Temer é 3,6.

O Datafolha ouviu 2.828 pessoas com 16 anos ou mais. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Colaborou REYNALDO TUROLLO JR.

Morre aos 79 anos de idade o ex-prefeito de Santa Quitéria Manuca Gineis

Autoridades e populares se despendem do ex-prefeito Manuca Gineis

Em ato de respeito e solidariedade, prefeito eleito Alberto Rocha ajuda a carregar o corpo do ex-prefeito

Santa Quitéria ficou de luto logo nas primeiras horas da manhã de ontem (08), com a notícia do falecimento do ex-prefeito Manoel da Silva Costa, conhecido como “Manuca Gines”, 79 anos.

“Manuca” deixou seu marco no executivo municipal, como um dos melhores gestores do município. Seu jeito simples e popular, foi segundo informações, um dos fatores, que deram grande notoriedade a sua gestão.

Uma das suas frases, que se eternizou na mente do povo, foi:

O cortejou fúnebre foi recepcionado por autoridades locais e populares, em frente à prefeitura municipal.

O prefeito eleito de Santa Quitéria, Alberto Rocha (PDT), também participou do cortejo  e  levou seus votos de pesar aos parentes e amigos do ex-prefeito “Manuca Gines”.

Fonte: Portal CN1