Lula já é um desastre, diz Folha, e Guedes foi um sucesso…

Por Fernando Brito, editor do TIJOLAÇO

No dia em que se divulga o balanço desastroso do governo Jair Bolsonaro em todos os setores da vida nacional, consolidado em números no relatório das equipes de transição de poder, a Folha de S. Paulo prefere tratar de outro assunto em editorial com manchete em seu site, trocando o que é fato pelo que é apenas preconceito e suposição: descrever o que, para o jornal, é o fracasso antecipado do governo Lula.

Acusa Lula de ter “visão ultrapassada e corporativismo” por não defender privatizações generalizadas e os cortes que destruíram a máquina pública, numa ortodoxia neoliberal que já não tem apoio em nenhuma corrente de pensamento econômico, que coloca o jornal no patamar solitariamente ocupado por Paulo Guedes, que deixa o governo isolado ao ponto de nem mesmo ligarem para que “tire férias” e se despeça antecipadamente do governo, se é que haverá alguém para despedir-se dele.

Folha deveria assumir o papel de verter lágrimas por ele. Afinal, Guedes, para o papelucho da Barão de Limeira, mudou o pais “para melhor”:

O crescimento mostrou ritmo além do esperado, com o PIB avançando acima dos 3%, e o emprego teve retomada vigorosa. A inflação deixou o patamar de dois dígitos e se encontra em trajetória de queda mais adiantada que a de países ricos. A dívida pública voltou ao patamar pré-pandemia.

Realmente é de pensar se os editores da Folha não vão acender lanternas para os extraterrestres, porque achar que este país mergulhado na miséria, na desorganização e na lei da selva, que sobrevive vendendo cacarecos e fazendo injeções de recursos sempre em caráter emergencial (e descaradamente eleitoral), sem qualquer plano ou rumo econômico está bem é caso de demandar medicação.

Parece que já estão mesmo numa realidade paralela, onde seus ódios e humores ideológicos têm mais importância do que eles veem nas ruas das cidades e no desamparo das pessoas que mal tem com que sobreviver.

No caso da Folha, porém, parece haver ainda um rasgo de sadismo, com seus editores tomados de prazer em ver os seus ainda leitores sofrerem ao ver o jornal chafurdar numa lama neoliberalóide e irracional, que em nada difere dos delírios de seitas direitista como as que assombram as portas de quartel.

A reação de seus assinantes, nos comentários do site, seria de fazer um frade corar.

Mas os agora encanecidos yuppies que agora controlam jornal não coram. Para isso, seria necessário ter algum resquício de vergonha.

Deputados estaduais aprovam aumento de 37% no próprio salário no Maranhão

Votação foi realizada em regime de urgência. De forma escalonada, o salário começará em R$ 29.469,99 em 2023 e chegará a R$ 34.774,64 em 2026.

Fachada do prédio da Assembleia Legislativa do Maranhão.                                      Foto: Divulgação/Alema

Por g1 MA — São Luís

Em regime de urgência, deputados estaduais aprovaram, nesta quinta-feira (22), na Assembleia Legislativa do Maranhão, o aumento de até 37% no próprio salário .

Atualmente, cada deputado estadual recebe vencimento bruto de R$ 25.322,25. Porém, com a aprovação, os salários serão reajustados de forma escalonada até chegar a 37% em 2026.

A partir de 1º de janeiro de 2023, os deputados que encerram mandato somente em fevereiro do próximo ano já passarão a receber salário no valor de R$ 29.469,99.

A partir de 1º de abril de 2023, com a chegada nos novos deputados eleitos em outubro, os vencimentos serão de R$ 30.943,54. Em 1º de fevereiro de 2024, o salário será novamente reajustado e subirá para R$ 32.196,02.

Por fim, em fevereiro de 2025, os salários dos deputados passarão a ser de R$ 33.448,49 até o dia 1º de fevereiro de 2026, quando o valor será de R$ 34.774,64.

Câmara de Vereadores de Araioses entrega títulos de cidadão araiosenses e medalhas de honra

Atletas do Sampaio e vereadores – Foto: Davi Oliveira

Foi uma sessão muito festiva a desta quarta-feira (21) da Câmara Municipal de Araioses, quando foi entregue título de Cidadão Araiosense, entrega de medalhas de Honra ao Mérito, de medalhas da Ordem do Mérito Legislativo Araiosense e moção de aplausos.

Os agraciados com o título de Cidadão Araiosense foram os professores Rafael Castelo Branco Ciarline e Raimundo Pinho Gondinho, ambos do IFMA de Araioses e o PM Cleilson Silva Almeida.

O merecidíssimo título de cidadão araiosense entregue ao professor Rafael Castelo Branco Ciarline foi uma indicação do vereador Júlio César

As medalhas de Honra ao Mérito foram entregues aos atletas do Sampaio Futsal Araioses e a professora Rosa Coutinho. Antônio Carlos Rodrigues, também foi homenageado pelos serviços prestados na área da saúde em Araioses.

O maior número de medalhas foi entregue aos atletas do Sampaio Futsal, presidido pelo competentíssimo Ezequiel Araújo de França, que apesar do pouco tempo de existência, já coleciona vários títulos e troféus proporcionando uma imagem muito positiva de Araioses, em todas as cidades em que participa das competições.

LISTA DE HOMENAGEADOS

HOMENAGEADOS – MEDALHA DA ORDEM DO MERITO LEGISLATIVO ARAIOSENSE

MARIA ROSA COUTINHO BITTENCOURT

ANTONIO CARLOS RODRIGUES DE SOUZA

HOMENAGEADOS – MEDALHA DA ORDEM DO MERITO LEGISLATIVO ARAIOSENSE

O presid3nte Ezequiel França na tribuna agradece as honrarias que ele e o Sampaio Futsal receberam – Foto: Davi Oliveira

EQUIPE SAMPAIO FUTSAL

EZEQUIEL ARAÚJO DE FRANÇA – PRESIDENTE DE HONRA

ANTONIO JOSE DA SILVA SOUZA – PRESIDENTE

CICERO IDELVANDO DA SILVA SOUSA

TIAGO NASCIMENTO DA SILVA

JOÃO HENRIQUE SOUZA ASSUNÇÃO

VITOR FERNANDES MORORÓ

MARCOS VINICIUS MENEZES ARAUJO

LEONARDO DOS SANTOS DUTRA

JORDAN LUCCA DUTRA RAMOS NEVES

JANDERSON RODRIGUES VERAS

EDEVALDO SOARES SILVA

ANTONIO WILTON PEREIRA LEAL JUNIOR

GUSTAVO MOURA OLIVEIRA

WILLIAN PETRICH SILVA REIS

JOÃO GABRIEL MACHADO PEREIRA

KLYSMAN DA SILVA

MARCUS PAULO SOUSA LOPES

JAMES SOUSA TEIXEIRA

RENAN CARDOSO DOS SANTOS

EDIGAR JUNIO COSTA PEREIRA

ORLANDO O. DE CARVALHO FILHO

RICHARDSON DE ARAUJO RABELO

FRANCISCO MELO DE SOUSA JUNIOR

JOSÉ MARIO NASCIMENTO DOS SANTOS

MARCIANO DE CARVALHO FAÇANHA

IGOR PEREIRA DE OLIVEIRA

DENYS FRANCISCO LEÃO RODRIGUES

FELIPE GABRIEL DA SILVA FRANÇA

ANTONIO CLAUDIO BARROS PINTO

JOSÉ JAMES RODRIGUES VERAS

JOHALISSON CAMPOS MENDES

ITAMAR BASTOS FERREIRA JUNIOR

RUAN MUNIZ BARROSO DE CARVALHO

TÍTULO DE CIDADÃO ARAIOSENSE

RAFAEL CASTELO BRANCO CIARLINE

RAIMUNDO PINHO GONDINHO

CLEILSON SILVA ALMEIDA

MOÇÃO DE APLAUSOS

MARCIO ROBERTO – PRESIDENTE DA ACOSA

ANA MARIA ALMEIDA SILVA COSTA – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

ELISA MACHADO – PRESIDENTA DO SINDSEPMA

FRANCISCO JOSÉ GOMES COSTA (DEDÉ BRAULINO) – PRESIDENTE DO SINDACS

Fotos: Davi Oliveira e Redes Sociais

Congresso aprova Orçamento de 2023 com salário mínimo de R$ 1.320

Proposta prevê despesas primárias de R$ 2 trilhões e viabiliza medidas sociais prometidas por Lula (PT) durante campanha presidencial

Foto: Leonardo Arruda/Esp. Metrópoles

Por Victor Fuzeira, Sandy Mendes, Rebeca Borges

Metrópoles – O Congresso Nacional aprovou, nesta quinta-feira (22/12), o Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) de 2023. O documento prevê R$ 2 trilhões em despesas primárias. A votação da proposta ocorreu de forma simbólica e, agora, precisa ser sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

A matéria busca assegurar o cumprimento de promessas feitas em campanha pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), incluindo o reajuste do salário mínimo de R$ 1.212 para R$ 1.320.

O texto também prevê inclusão de R$ 169 bilhões em despesas, que só foram possíveis com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição.

Entre outras medidas de destaque na nova peça orçamentária estão a manutenção do valor Bolsa Família em R$ 600, com acréscimo de R$ 150 às crianças de até 6 anos, e nova distribuição de renda aos programas esquecidos no governo de Jair Bolsonaro (PL).

Os parlamentares votaram e aprovaram o parecer do relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI). O texto também definiu novos destinos para os recursos das emendas de relator (RP9), chamadas de orçamento secreto, após o dispositivo ser considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Como forma de driblar a decisão, o Congresso Nacional dividiu os R$ 19,4 bilhões do orçamento secreto entre emendas impositivas e individuais (RP6), já aprovadas conforme emenda constitucional, e despesas primárias discricionárias (RP2) do Executivo.

O relatório escrito por Castro e aprovado nesta quinta define que R$ 9,8 bilhões, metade do valor, destinado às RP2, serão divididos em cinco áreas: Desenvolvimento Regional (R$ 4,3 bilhões), Saúde (R$ 3 bilhões), Cidadania (R$ 1,8 bilhões), Agricultura (R$ 416 milhões) e Educação (R$ 169 milhões).

Fora disso, o futuro governo ainda terá R$ 9,5 bi para o programa Minha Casa Minha Vida, além de autorização para aplicar um excedente da arrecadação em investimentos.

O aumento do teto de gastos servirá para distribuir verba aos orçamentos do Ministério da Saúde, em R$ 22,7 bi; Desenvolvimento Regional, em R$ 18,8 bi; Infraestrutura, em R$ 12,2 bi; e Educação, em R$ 10,8 bi, entre outros.

PLOA

A proposta também conta com emendas encaminhadas pelos congressistas para direcionar às bancadas e aos estados. Ao todo, cada parlamentar pode indicar até 25 emendas. O valor total para as emendas individuais é de R$ 11,7 bilhões.

Dessa forma, cada parlamentar pode sugerir despesas em até R$ 19,7 milhões. Os congressistas devem destinar pelo menos metade das emendas para ações e serviços públicos de saúde (ASPS).

As emendas individuais e coletivas propostas por senadores, deputados, comissões permanentes e bancadas estaduais podem alterar despesas e receitas indicadas no texto original, enviado pelo Poder Executivo. As deste ano foram encaminhadas em 31 de agosto, mas tiveram de ser alteradas pela mudança de governo.

As bancadas estaduais podem apresentar emendas a matérias de interesse de cada estado ou do Distrito Federal. Estas possuem a execução obrigatória de R$ 7,7 bilhões. Caso seja adotado o critério de divisão igualitária entre as bancadas, cada uma poderá indicar o valor máximo de R$ 284,9 milhões.

Na última sessão do ano CMA aprova LOA 2023

Aprovação da LOA 2023 foi último ato presidido pelo vereador Luís Maraão Felix (Luisão) na atual legislatura 

A Câmara Municipal de Araioses (CMA) na sessão realizada na manhã desta quinta-feira (22) – a última do ano – aprovou a Lei Orçamentária Anual, referente ao ano de 2023.

A Lei Orçamentária Anual (LOA) é uma lei elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas e as receitas que serão realizadas no próximo ano.

Nela está contido um planejamento de gastos que define as obras e os serviços que são prioritários para o Município de Araioses, no ano de 2023, levando em conta os recursos disponíveis.

A previsão de gastos aprovado pela Câmara na sessão de hoje é de R$ 229.827.028,75 (duzentos e vinte e nove milhões, oitocentos e vinte e sete mil, vinte e oito reais e setenta centavos).

Nísia Trindade será a primeira mulher a chefiar Ministério da Saúde; conheça sua trajetória

Nísia Trindade Lima Foto: Reprodução

Por Beatriz Castro/DCM

A socióloga Nísia Trindade Lima foi indicada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para chefiar o Ministério da Saúde a partir de janeiro de 2023 e será a primeira mulher a comandar a pasta desde que ela foi criada, em 1953.

Nísia já havia feito história na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ao ser a primeira mulher a ocupar a presidência da instituição. Ela é cientista social com mestrado em ciência política e doutorado em sociologia. Assumiu o cargo de presidente da fundação em 2017, sendo reeleita em 2020 para mais quatro anos, que iria até 2024.

A cientista já acumulava mais de três décadas de trabalho na Fiocruz antes de assumir o posto mais alto. Nísia ingressou na fundação em 1987 como pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz, onde tornou-se diretora em 1999. Em 2006, assumiu a gestão da Editora Fiocruz. Foi vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da instituição, de 2011 a 2016.

Durante a pandemia de covid-19 ficou ainda mais conhecida pelo seu trabalho na Fiocruz, quando liderou iniciativas para o enfrentamento da pandemia, como a produção de milhões de testes diagnósticos de coronavírus e a parceria com a Universidade de Oxford e a farmacêutica Astrazeneca para a produção da vacina no Brasil.

Nísia também criou o Observatório Covid-19, que realiza pesquisas e sistematiza dados epidemiológicos, além de monitorar e divulgar informações para políticas públicas contra o coronavírus e seus impactos na sociedade. No final de 2020, foi eleita membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), na categoria ciências sociais.

À frente do Ministério da Saúde, Nísia terá como desafio as dificuldades orçamentárias deixadas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) e a recuperação de programas como o Farmácia Popular e de vacinação, que ficaram enfraquecidos nos últimos quatro anos.

Uma pessoa é presa e 166 kg de cocaína são apreendidos em São José de Ribamar

Droga apreendida no depósito clandestino. — Foto: Divulgação / Polícia Civil do Maranhão

Por G1 MA — São Luís

Um homem de 25 anos de idade foi preso, nessa quarta-feira (21), em um local que funcionava como depósito onde estavam armazenados 166 kg de cocaína, na localidade Matinha, zona rural de São José de Ribamar, na Região Metropolitana de São Luís. Com o suspeito, além da grande quantidade de droga, a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) ainda apreendeu uma pistola calibre 380 e vários apetrechos para refino e embalo dos entorpecentes.

A polícia foi informada do armazenamento da droga por meio de denúncia anônima que apontava para um possível carregamento de droga que havia chegado e estaria sendo armazenado em um terreno baldio da Matinha. Além disso, segundo denúncia, homens armados realizavam a guarda e segurança do local.

De posse das informações, equipes da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc) foram ao local indicado na denúncia e identificaram o ponto exato onde droga estava armazenada.

Segundo a polícia, durante vistoria no local, foi localizado aproximadamente 166 kg de cocaína que estavam escondidos em buracos, tipo fossos. O homem de 25 anos, preso durante a ação, afirmou aos agentes da Senarc que estava fazendo a guarda e a segurança da droga junto com um segundo envolvido, que conseguiu fugir.

A polícia informou que a droga apreendida foi avaliada em aproximadamente R$ 8 milhões. Ainda segundo a polícia, as investigações terão continuidade com a finalidade de entender a dinâmica do grupo criminoso e identificar todos os envolvidos no crime.

Após os procedimentos, o suspeito preso durante a ação foi encaminhado ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

Congresso promulga PEC da Transição

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Por Agência Brasil

A  Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição foi promulgada na noite desta quarta-feira (21) pelo Congresso Nacional em sessão solene semipresencial realizada no plenário do Senado, cerca de 15 minutos após a aprovação da PEC no Senado. Com a promulgação, as mudanças propostas no texto passam a fazer parte da Constituição por meio da Emenda Constitucional 126/2022.

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse, no discurso da promulgação, que a proposta foi alvo de intensos debates no Senado e na Câmara, sendo que nesta última Casa passou por “aprimoramentos” que demandaram seu retorno ao Senado, onde a PEC inicialmente foi votada, e agradeceu empenho dos parlamentares.

Pacheco destacou que a proposta levou um período de 23 dias de sua apresentação até a promulgação, o que impediu que as famílias beneficiárias do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, deixassem de receber um benefício de R$ 600 já em janeiro de 2023. Para o presidente do Congresso a Emenda Constitucional garante “a todos os brasileiros e brasileiras patamares minimamente aceitáveis de dignidade humana e de exercício da cidadania”.

A promulgação da PEC permite que a Comissão Mista de Orçamento (CMO) vote a Lei Orçamentária Anual na reunião da comissão marcada para as 10h desta quinta (22). Na avaliação relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), o Orçamento da União para o próximo ano apenas seria viabilizado com a aprovação da PEC da Transição.

Mudanças

Com a promulgação da PEC, o novo governo terá R$ 145 bilhões para além do teto de gastos, dos quais R$ 70 bilhões serão para custear o Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família em 2023) de R$ 600 com um adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos.

Os outros R$ 75 bilhões podem ser destinados para as despesas como políticas de saúde (R$ 16,6 bilhões), entre elas o programa Farmácia Popular e o aumento real do salário mínimo (R$ 6,8 bilhões). A PEC também abre espaço fiscal para outros R$ 23 bilhões em investimentos pelo prazo de um ano.

A validade desses gastos extra-teto é de um ano. A proposta inicial aprovada pelo Senado era de dois anos. A Câmara reduziu para um.

A emenda constitucional também alterou a destinação dos recursos do chamado orçamento secreto, as emendas de relator, consideradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Acordo entre líderes partidários definiu que os recursos serão rateados entre emendas individuais e programações de execução não obrigatória pelo Executivo. A Câmara ficará com 77,5% do valor global das emendas individuais; e o Senado, com 22,5%.

Regra de ouro

A emenda constitucional dispensa a “regra de ouro” em relação à necessidade de que o Poder Executivo solicite ao Congresso Nacional autorização para emitir títulos da dívida pública para financiar despesas correntes no montante de R$ 145 bilhões no próximo ano. Os recursos ficarão de fora ainda da meta de resultado primário.

Também estão retiradas as limitações do teto de gastos em doações recebidas por universidades federais, recursos para o auxílio-gás em 2023, transferência de recursos dos estados para União executar obras e serviços de engenharia. Ficam fora da limitação as doações para projetos socioambientais relacionados às mudanças climáticas.

No caso dos restos a pagar, que são as despesas para as quais existe comprometimento de pagamento por parte do governo e referentes a exercícios anteriores, o texto aumenta de 0,6% para 1% da receita o montante total que pode ser considerado para execução das emendas parlamentares. A referência também será a receita corrente líquida do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto de Lei Orçamentária.

A emenda constitucional também determina que o presidente da República encaminhe ao Congresso Nacional, até 31 de agosto de 2023, um projeto de lei complementar com o objetivo de instituir um novo regime fiscal “sustentável para garantir a estabilidade macroeconômica do País e criar as condições adequadas ao crescimento socioeconômico”.

A democracia não é um programa de auditório

Por Fernando Brito, editor do TIJOLAÇO

Já vão longe meus tempos de garoto, vendo na televisão Abelardo Barbosa, o Chacrinha, definindo o “programa de calouros” com uma buzina, para desclassificar e um “vai para o trono ou não vai” funcionando como tradução de uma eleição, onde o “povo” era o auditório.

Nem ando comentando as pesquisas que vão sendo publicadas por aí porque têm uma estranha semelhança – e muito menos pureza, embora muito fosse “arranjado” do programa do Velho Guerreiro – com uma outra “democracia”: a Lei de Lynch , aquela que decidia poupar ou matar acusados pelo voto da praça, a rigor o mesmo dos polegares para cima ou para baixo do Colisu Romano.

Então também não empresto muita importância ao número do Datafolha que indica haver 56% apoiando punição às pessoas que estão pedindo um golpe militar na frente dos quartéis, enquanto 40% acham que elas não devem ser punidas.

Embora seja acachapante o número dos que são contras estes atos (75%), ninguém está falando ou pensando em punir alguém por discordar da eleição de Lula.

O que está em questão é a organização, o financiamento e as conspirações que envolvem agentes públicos, civis ou militares, com a apologia do desrespeito às eleições e o impedimento das escolhas da população. E, é claro, atos de agressão e de vandalismo como os ocorridos na semana passada em Brasília.

É a isto que as instituições públicas devem dar a resposta com a lei e é isso o que não estão fazendo.

Depois de assistir ao vídeo compilado pelo UOL (ótimo trabalho dos repórteres Eduardo Militão, Amanda Rossi, Luís Adorno e Saulo Guimarães), não é possível acreditar que a Polícia Federal, o Ministério Público e a polícia do Distrito Federal não tenham identificado e indiciado quem quer que fosse por aquele espetáculo de selvageria.

Ou que as autoridades militares não tenham dispersado os núcleos que, diante dos seus quartéis, servem de paióis para estas surtidas violentas. Se esta turma acha que bastam “um cabo e um soldado” para fechar o Supremo Tribunal Federal, não é possível que não creiam que para dispensar os alucinados de suas calçadas não bastem um coronel e uma mangueira de água fria.

Não é uma questão de saber-se se mais ou menos X por cento apoiam ou não os pedidos por uma ditadura ou que haja, infelizmente, uma parcela siderada de direita a pregar golpe. São os limites da legalidade que não podem ser rompidos.

Luisão, um presidente que honrou suas funções

Luisão sempre priorizou o diálogo com seus pares

Com a sessão solene desta quarta-feira (21) da entrega de títulos de cidadão araiosense e de medalhas de honra ao mérito – assunto que em breve será publicado aqui – e faltando apenas à votação do orçamento para 2023, que ocorrerá na sessão desta quinta-feira (21), o vereador Luís Fernando Marão Felix (Luisão) – presidente da Câmara Municipal de Araioses finaliza com sucesso suas atividades como chefe daquele poder.

No contexto geral, a avaliação de sua gestão é muito positiva. Luisão agiu com muito equilíbrio e sempre priorizou o diálogo com seus colegas de bancada.

Sai ciente de que cumpriu sua missão e doravante, certamente vai atuar com muito mais liberdade de poder exercer – livre de críticas – à função de líder do governo.

Em breve, sua foto estará estampada na galeria de presidentes da Câmara, não apenas como mais um e sim como um dos que melhor honrou o cargo que exerceu como gestor naquela casa.

Luisão recebendo universitários para tratar do transporte escolar desses

Antes de deixar o poder, Bolsonaro nomeia mais de 40 aliados a cargos estratégicos

Também foram nomeados 14 militares e 13 embaixadores, além de 9 integrantes para o CNE

O presidente Jair Bolsonaro (PL) – Foto: Reprodução

Por Yurick Luz/DCM

Desde sua derrota para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) nomeou ao menos 41 aliados em cargos estratégicos antes de deixar o poder.

De acordo com um levantamento feito pelo UOL no Diário Oficial da União, duas das indicações do chefe do Executivo vão para a Comissão de Ética Pública, responsável por analisar casos de potencial conflito de interesses e desvios de ocupantes de cargos de confiança. O indicado irá ocupar o cargo por três anos.

A indicação mais recente de Bolsonaro foi o diretor-geral da PF (Polícia Federal), Márcio Nunes de Oliveira, designado para a função de adido policial federal na Embaixada do Brasil em Madri, na Espanha, também por três anos.

O ex-capitão também nomeou diretores para agências reguladoras, a exmplo da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). No caso dessas indicações, os nomes passaram antes pelo crivo do Senado.

Confira quem mais Bolsonaro indicou para cargos estratégicos antes de deixar o poder:

  • Seu ex-ministro do Turismo Gilson Machado Neto como diretor-presidente da Embratur, com mandato de quatro anos;
  • O advogado André Ramos Tavares para ser ministro substituto do TSE;
  • Nove integrantes para o CNE (Conselho Nacional de Educação), órgão ligado ao Ministério da Educação, com mandatos de quatro anos;
  • 14 militares e 13 embaixadores, alterando composições de órgãos militares e trocas em 11 embaixadas, além de escritórios da ONU;
  • O policial militar André Porciuncula (PL-BA) para chefiar a Secretaria Especial de Cultura;
  • O ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Célio Faria Júnior, e João Henrique Nascimento de Freitas, assessor especial da Presidência, para a Comissão de Ética Pública do Executivo Federal, que funciona como instância consultiva para o presidente e ministros.