Sarney teria vetado nome de Roberto Rocha para o Ministério de Ciência e Tecnologia

O veto do oligarca seria para permitir que Sarney Filho fique sozinho na liderança do que sobrou da oligarquia e como sempre cortando a asa daqueles que tentam alçar voos maiores no grupo.

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O plano de Roberto Rocha virar ministro do governo golpista de Michel Temer teria sido abortado pelo oligarca José Sarney, que não pretende transformar o ‘asa de avião’ em possível candidato ao governo em 2018.

“Michel Temer foi ao encontro de Sarney para consultar sobre possível nomeação de Roberto Rocha a ministro de Ciência e Tecnologia”, garante uma fonte com trânsito em Brasília.

O veto do oligarca seria para permitir que Sarney Filho fique sozinho na liderança do que sobrou da oligarquia e como sempre cortando a asa daqueles que tentam alçar voos maiores no grupo. Zequinha seria a bola da vez para representar a oligarquia na disputa pelo governo.

Roberto Rocha, depois de ser eleito com o apoio do governador Flávio Dino, decidiu se aproximar do grupo Sarney na vã esperança de contar com o apoio da oligarquia para uma possível disputa do governo do Maranhão, em 2018, traindo o grupo que o fez chegar ao Senado.

Dizem que Rocha anda meio chateado por não ter conseguido espaço no governo golpista e por ter sido vetado por Sarney.

Pelo visto, Rocha ainda não conquistou a confiança do velho oligarca.

Traidor não confia em traidor?

Fonte: Blog do Gilberto Lima

Flávio Dino promete duro combate à agiotagem nas eleições deste ano

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O governador Flávio Dino (PCdoB) foi duro com relação ao combate à agiotagem durante as eleições deste ano. Em seu discurso na reunião com os pré-candidatos a prefeito do PCdoB falou que é preciso mudar a ideia de pleito com apoio de agiotas ou convênios eleitoreiros que está arraigada na política maranhense há décadas.

“Nós – governo do Estado – vamos agir duramente e quero contar com Ministério Público e Justiça. E não vai ter financiamento de agiota. Isso não pode contaminar a política. Isso estava acontecendo no Maranhão e não vai acontecer se depender de nós”, afirmou.

O governador também fez questão de deixar claro que acabou o momento das farras de convênio fantasma para eleições. “O modelo tradicional de financiamento da política também deu errado no Estado. Basta olhar a quantidade de gente inelegível pelo resto da vida. Por causa de tanta conta rejeitada, tanto processo, tanta coisa. E a gente não pode repetir isso. Porque depois quem paga em primeiro lugar é a população”, disse o governador.

Flávio lembrou que em todo o país os candidatos estão se adaptando à mudança com o fim do modelo empresarial de financiamento de campanha e com a crise política pela qual o Brasil inteiro passa.

Fonte: Blog do Clodoaldo Corrêa

Entrevista de Michel Temer é recebida com panelaços

Folha São Paulo

DE SÃO PAULO

DO RIO

DE PORTO ALEGRE

A entrevista do presidente interino Michel Temer ao programa “Fantástico” da TV Globo na noite deste domingo (15) gerou protesto em ao menos cinco capitais.

Foi a primeira entrevista de Temer à TV desde que ele assumiu a Presidência, no último dia 12, após a abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff pelo Senado.

Em São Paulo, panelas foram ouvidas em Pinheiros, Higienópolis, Santa Cecília, Bela Vista, Consolação, Saúde, Vila Mariana, Vila Madalena e Pompeia. O protesto teve ainda gritos de “golpista”, vaias, apitos e buzinas.

No Rio, houve protestos em Santa Teresa, Ipanema, Flamengo, Botafogo, Copacabana e Laranjeiras. Além do barulho de panelas e apitos, pessoas gritavam “Fora Temer” ou “Temer golpista”.

Na praça São Salvador, reduto boêmio em Laranjeiras, houve protestos nos bares, enquanto a entrevista era transmitida em aparelhos de TV.

Moradores de Porto Alegre gritaram “golpista” e “fora Temer”. As palavras de ordem foram acompanhadas de panelaços e buzinaços. O fenômeno ocorreu no centro da cidade e nos bairros Cidade Baixa, Menino Deus, Petrópolis, Bom Fim e Rio Branco. Além do barulho, os manifestantes acenderam e apagaram as luzes de suas casas enquanto Temer falava.

Em Brasília e Belo Horizonte, também houve panelaço. O protesto teve início por volta das 22h10 e durou cerca de 30 minutos.

Os panelaços se tornaram uma forma popular de protesto contra a presidente afastada Dilma Rousseff durante seus pronunciamentos na TV.

O primeiro foi registrado no Dia da Mulher, 8 de março, do ano passado, quando Dilma foi alvo de panelaços em ao menos 12 capitais.

PORTO ALEGRE

Dilma está em Porto Alegre desde a noite de sexta-feira (13) para passar o final de semana com sua filha Paula Araújo e os dois netos, Gabriel e Guilherme. No sábado (14), algumas pessoas deixaram flores na portaria do seu apartamento e um grupo feminista prestou uma homenagem.

A Frente Brasil Popular (FBP) tentou promover dois atos que acabaram cancelados. O primeiro deveria ser na sexta à tarde. Porém, Dilma adiou a viagem para conceder uma entrevista coletiva aos veículos de imprensa internacionais. No domingo, simpatizantes fariam um ato de desagravo no aeroporto Salgado Filho, durante sua partida. Entretanto, a presidente afastada adiou a viagem de retorno para segunda (16) por causa do mau tempo –choveu intensamente durante todo domingo em Porto Alegre.

Ainda não há confirmação se seu avião partirá do aeroporto Salgado Filho ou da base aérea de Canoas, na região metropolitana, onde costuma embarcar.

Três pessoas morrem em acidente grave na MA-006, perto de Grajaú, MA

Acidente aconteceu quando caminhão carregado de carvão vegetal tombou.
Difícil acesso ao local atrapalhou trabalho das equipes do Samu.

Do G1 MA

Um acidente grave foi registrado nesse fim de semana na MA-006, próximo à cidade de Grajaú(MA), na região central do Maranhão. Três pessoas morreram no local do acidente, que aconteceu quando um caminhão carregado de carvão vegetal tombou.

O resgate dos corpos e o socorro às outras vítimas mobilizaram equipes que tiveram muito trabalho. A equipe da TV Mirante que produzia uma reportagem sobre as condiçoes da rodovia MA-006 chegou ao local poucos minutos após o acidente.

Os primeiros procedimentos de socorro foram feitos ainda no local, mas o difícil acesso atrapalhou o trabalho das equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Entre os sobreviventes, o motorista do caminhão. Com suspeita de fratura, ele foi levado para o hospital. Dos seis ocupantes do veículo, três não sobreviveram.

Dos seis ocupantes do veículo, três não sobreviveram ao acidente (Foto: Reprodução/TV Mirante)Dos seis ocupantes do veículo, três não sobreviveram ao acidente (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Ao sair da pista, o madeireiro que transportava carvão vegetal, só parou depois de tombar. Uma pá carregadeira teve que ser usada, a única forma de retirar as vítimas.

Nos dois sentidos da rodovia, o trânsito ficou lento, e só voltou a norma cerca de uma hora depois do acidente.

Dr. Cristino intensifica pré-campanha com reuniões na zona rural de Araioses

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Uma cena muito comum nas reuniões: Mulheres e Dr. Cristino onde a saúde delas e das famílias são os temas mais importantes

São muitos os pedidos de moradores da zona rural de Araioses para que o Dr. Cristino e sua equipe façam nessas localidades as reuniões da pré-campanha do grupo.

Muitos até confundem o momento com a campanha propriamente dita, que só poderá ocorrer a partir da segunda quinzena de agosto. Mas o grupo tem feito muito esforço para que o máximo possível de palestras seja realizado.

Para nós essa parte do processo eleitoral tem sido muito importante, pois tem sido através dele que já colhemos informações indispensáveis para o programa de governo que pretendemos oferecer aos araiosenses, caso nosso projeto político seja o vitorioso nas eleições de outubro.

As duas últimas comunidades visitadas foram Várzea dos Batistas, Mariquita e Inhumas onde os debates foram muito proveitosos.

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Em Várzea dos Batista: Dr. Cristino tendo ao lado Bernardinho Almeida e outros do grupo responde a questionamentos na área da saúde

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Imagens da reunião em Inhumas

Aos 85 anos, morre em São Paulo o cantor Cauby Peixoto

Ana Lúcia Caldas* – Aência Brasil

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O cantor Cauby Peixoto foi um dos grandes nomes da chamada “era de ouro do rádio” no Brasil Arquivo/Agência Brasil

Um dos maiores cantores da música brasileira, Cauby Peixoto morreu na noite desse domingo (15), aos 85 anos, em São Paulo. Ele estava internado desde o dia 9 de maio no Hospital Sancta Maggiore, no Itaim Bibi, na zona sul de São Paulo. Segundo o fã clube do artista, ele morreu por volta da meia-noite de ontem. O hospital informou que o cantor teve um quadro de pneumonia.

Cauby Peixoto Barros nasceu em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, em 10 fevereiro de 1931. Cresceu em uma família de artistas. Trabalhou no comércio até começar a participar de programas de calouros no fim da década de 40, como a Hora dos Comerciários, na Rádio Tupi. Gravou o primeiro disco pelo selo Carnaval, em 1951, com o samba Saia branca, de Geraldo Medeiros, e a marcha Ai, que carestia!, de Victor Simon e Liz Monteiro. Foi um dos grandes nomes da chamada “era de ouro do rádio”.

Em 65 anos de carreira, teve grande sucesso com músicas como Blue Gardenia, Conceição, Mil Mulheres, Bastidores, New York, New York e Nada Além.

Cauby Peixoto  estava em turnê pelo Brasil com a cantora Angela Maria.

O corpo do cantor será velado na Assembleia Legislativa, no Parque do Ibirapuera. O sepultamento ocorrerá no fim da tarde, no Cemitério Congonhas, na zona sul da cidade.

Centro Espírita Caridade e Fé atenderá na APAE de Araioses dia 26 de maio, dia de Corpus Christi

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A equipe de trabalhadores do Centro Espírita Caridade e Fé de Parnaíba/PI estarão em Araioses no dia 26 de maio – dia de Corpus Christi – realizando trabalho fraterno durante toda a manhã na APAE de Araioses, que fica localizada na Rua Benjamim Constant.

Pessoas de todas as idades e de todas as religiões estão convidadas.

FLÁVIO DINO ATRAVESSOU O RUBICÃO

Blog do Ed Wilson

Dino, Dilma e Maranhão: jogada ousada para cancelar a votação do impeachment na Câmara

Dino, Dilma e Maranhão: jogada ousada para cancelar a votação do impeachment na Câmara

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), entrou definitivamente na agenda política nacional. Dois fatores concorreram para esse agendamento. 1- Ele já tinha trânsito na República, quando presidiu a Associação dos Juízes Federais (Ajufe); 2 – Ao derrotar José Sarney na eleição de 2014, fez valer uma passagem de Dom Quixote: “E o vencedor é tanto mais honrado quanto mais o vencido é reputado”. Assim, Flavio Dino ganhou as manchetes da mídia nacional por seu mérito erguido nos escombros do oligarca derrotado.

A convivência no Judiciário federal e os ensinamentos da política no Maranhão subsidiaram o governador sobre a fragilidade dos poderes na província, submetidos ao império de Brasília. Nesse contexto, o governo dinista traduz a contradição da vitória eleitoral sem o controle dos cargos federais nem maioria folgada na Câmara dos Deputados. No Senado o quadro piora, porque até o aliado tático de 2014, Roberto Rocha (PSB), conspira para tomar o Palácio dos Leões em 2018.

Mas, o ingresso de Flávio Dino na vida política nacional ganhou visibilidade extrema no processo do impeachment da presidente Dilma Roussef (PT), quando o governador assumiu a o papel de advogado geral da nação petista, sob o argumento de que o pedido de afastamento é inconstitucional.

A razão é simples e de todos conhecida: se Dilma Roussef cair, José Sarney retoma consideráveis fatias do poder nacional e vai operar o retorno ao governo do Maranhão.

Nesse cenário, não resta outra opção ao comunista. A defesa do mandato petista é fundamental para assegurar o sucesso da gestão no Maranhão. Não apenas isso. Flavio Dino também se coloca como alternativa presidencial de futuro, diante do vazio de lideranças no campo chamado democrático-popular.

Assim, a empreitada dinista na defesa de Dilma enfrentou, a um só tempo, o Judiciário, o Ministério Público, o poderoso PMDB, os tucanos e a elite financeira da avenida Paulista. E Flávio Dino se contrapôs aos principais poderes da República.

Aqui se encaixa a expressão “atravessar o Rubicão”. Na história do Império Romano, o rio Rubicão tinha acentuada importância militar e jurídica. Localizado estrategicamente, o curso d’água era uma espécie de fronteira natural entre a cidade de Roma e a província romana da Gália Cisplatina. Visando proteger a República da ameaça militar interna, um decreto do Senado proibia que o Rubicão fosse atravessado por legiões do exército em regresso pelo norte da Itália.

Em 49 a. C, o general Caio Júlio César transgrediu a lei do Senado e atravessou o Rubicão. Esse ato constituiu uma declaração de guerra contra Pompéia, que detinha poder sobre Roma. Ao cruzar o rio com seu exército, César exclamou a frase que posteriormente ganhou popularidade: “Alea jacta est” (A sorte está lançada). Deflagrada a guerra, César vence Pompeu e o Império Romano ganha um capítulo especial.

“Atravessar o Rubicão” ficou associado a atitudes ousadas, sem volta, intempestivas, corajosas, radicais. Pode significar ainda a tomada de decisão perigosa, baseada no “pensar grande”, ultrapassando fronteiras, enveredando por caminhos duvidosos e arriscados.

Depois da vitória eleitoral sobre José Sarney (PMDB) e o decorrente agendamento na mídia nacional, Flavio Dino tem pensado grande. Ele sabe que o potencial eleitoral de Lula será diminuído até 2018 e o destempero verbal de Ciro Gomes (PDT) pode matar esta candidatura no nascedouro. O prefeito de São Paulo, Fernando Hadad (PT), é uma opção, mas vai depender da reeleição em 2016 e do sucesso da gestão, que será bombardeada pela mídia tucana.

Assim, Flávio Dino projeta o cenário nacional atento à escassez de quadros do centro-esquerda e se apresenta como herdeiro de uma síntese política que pode convergir para um desejo maior de candidato a presidente do Brasil.

Porém, o projeto presidencial só terá sucesso se a gestão comunista no Maranhão tiver resultados concretos para Flávio Dino apresentar como vitrine ao Brasil. Sem o apoio do governo federal, essa tarefa será delicada e a grande empreitada comunista pode sofrer desgastes.

Na defesa do mandato de Dilma esses desgastes são evidentes. Dino assume o ônus de advogar para o PT, mas não tem o retorno necessário. Os cargos federais no Maranhão, que já estavam sob o controle de José Sarney, agora serão revitalizados em uma operação de boicote ao governo comunista, a começar por Sarney Filho (PV) no Ministério do Meio Ambiente.

O abandono das estradas federais do Maranhão, vide a BR-135, é o principal exemplo do desgaste de defender o governo petista.

Dino assumiu ônus ainda maior, ao transformar o atrapalhado deputado federal Waldir Maranhão (PP) em copiloto da travessia do Rubicão. O governador comunista não só se contrapôs aos maiores poderes da República como aliou-se a uma figura degenerada para dar um contra-golpe no processo de impeachment.

Nesse capítulo, o agendamento positivo de Flávio Dino na mídia nacional caiu vertiginosamente, ao orientar Waldir Maranhão em uma operação desastrosa que arrastou ambos para a vala comum das manobras à la Eduardo Cunha (PMDB), nas infinitas tentativas de livrar-se do Conselho de Ética.

Flavio Dino, o advogado brilhante, orador renomado e quadro nacional do PCdoB emaranhou-se com um dos piores representantes do baixo clero no Congresso Nacional, na (talvez) última tentativa de impedir o afastamento da presidente Dilma.

É certo que esse episódio da travessia será guardado pelos apresentadores de talkshow, jornalistas e articulistas das editorias de Política da mídia nacional e internacional como um momento desfavorável do governador comunista do Maranhão.

Passado esse episódio, o cenário pós-impeachment terá o governador em situação delicada, após o confronto com a cúpula do Judiciário e do Ministério Público, além da crise econômica e das dificuldades de recomposição na eventual continuidade do governo Michel Temer (PMDB).

Na província Maranhão, os aliados conservadores que ajudaram na vitória de Flávio Dino em 2014 já começam a fazer uma recomposição. Oriundos do sistema oligárquico construído por José Sarney, figuras expressivas como o ex-governador e deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) e o senador Roberto Rocha (PSB), que sempre foram tucanos, já operam um campo político formatado nas bases mais retrógradas da política local.

Tavares, inclusive, já propôs um pacto com José Sarney. Essas forças retrógradas vão se apresentar a Michel Temer e aos tucanos como interlocutores do Maranhão em Brasília e, posteriormente, logo em 2018, oferecer um palanque local ao presidenciável da aliança PMDB-PSDB.

A travessia do Rubicão por Flávio Dino teve um custo muito alto. Ao assumir radicalmente a defesa de Dilma e todo o ônus dessa tarefa, ele provocou adversários em Brasília e jogou gasolina no fogo da sua base conservadora no Maranhão.

Dino tomou uma decisão ousada, coerente e necessária à sua sobrevivência política e também à melhoria dos indicadores sociais do Maranhão, seu principal objetivo. Nisso ele acertou e agiu na coerência da aliança nacional entre o PT e o PCdoB, desde 1989.

Excedeu-se na canetada de Waldir Maranhão. Mas, ele precisava arriscar, lançar a sorte diante do dilema: ou salva Dilma ou será boicotado por Sarney.

Se o impeachment for consumado, o governador comunista terá dias difíceis. A travessia do Rubicão, ousada e necessária, está consumada. Agora é aguardar o caminho natural do rio, correndo sempre ao encontro do oceano, onde “o mar da História é agitado”, como diria Maiakóvski.

Eleições 2016 – Quem se habilita a responder

Quantos candidatos(as) a prefeito(a) de Araioses teremos nas eleições de 2 de outubro?

Se formos analisar esse questionamento pelo quadro atual diríamos que pelo menos cinco concorrentes vão disputar o pleito, porém pessoalmente, acredito que o número vai diminuir.

Posso dizer também com bastante segurança que três dos atuais pré-candidatos: Dr. Cristino Gonçalves Araújo, Valéria do Manin e Luciana Trinta irão até o fim.

Os outros podem refletir melhor a situação, provavelmente bem próximos das convenções – que devem ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto de 2016 – para ver melhor se continuam com carreira solo ou se juntam a um dos seguimentos citados acima.

Weliton do Posto e Manoel da Polo tem a situação mais difícil de ser interpretada, o mesmo não ocorre com a vereadora Jacira Pires que tem mostrado ao logo desse período eleitoral, que não vai impor seu nome a qualquer custo o que pode ser entendido como um sinal de que poderá se coligar com outro grupo.

Digo coligar porque a vereadora não é uma liderança política isolada e sim a líder de um seguimento importante da política araiosense. Seu perfil não é o de negociar valores e sim participação num futuro governo, o que é muito justo.

Dito isso continuo sem poder responder a várias perguntas que a mim já foram feitas, porém espero ter pelo menos clareados mais as coisas.

 

NYT: Dilma paga preço ‘desproporcional’, enquanto detratores figuram escândalos

Crise política afeta fé na saúde da jovem democracia, destaca jornal norte-americano

Jornal do Brasil

Em editorial publicado na versão impressa desta sexta-feira (13), o New York Times aponta que a presidente afastada Dilma Rousseff paga um “desproporcional” alto preço por erros de administração, enquanto muitos de seus mais vigorosos detratores são acusados de crimes bem mais graves. Além de passar pela pior recessão desde 1930, frisa o Conselho Editorial do jornal norte-americano, agora o Brasil assiste à crise política debilitar a confiança na saúde de uma jovem democracia.

Para o jornal norte-americano, Dilma Rousseff pode até ter problemas no trato político e ter uma liderança que não impressiona, mas não há “evidência de que ela tenha abusado de seu poder para obter vantagem pessoal”, enquanto muitos dos políticos que orquestram sua queda têm sido implicados em um enorme volume de escândalos de propina.

O presidente interino Michel Temer, por exemplo, salienta o editorial, pode ficar inelegível por oito anos porque autoridades eleitorais recentemente apontaram violação aos limites de financiamento de campanha.

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“Muitos suspeitam que os esforços para tirar a Sra. Rousseff têm mais a ver com a decisão dela de permitir que promotores avançassem com investigações na Petrobras”

“Horas depois dos senadores votarem esmagadoramente para colocá-la em julgamento por suposta manobra financeira, a presidente do Brasil Dilma Rousseff denunciou o esforço para afastá-la como um golpe. ‘Eu posso ter cometido vários erros, mas eu nunca cometi crimes’, disse a Sra. Rousseff. Isso é discutível, mas a Sra. Rousseff está certa em questionar os motivos e a autoridade moral dos políticos que procuram derrubá-la”, inicia o editorial.

O NYT lembra que na semana passada o Supremo brasileiro determinou que Eduardo Cunha, “o veterano parlamentar que liderou o esforço para derrubar a Sra. Rousseff”, deveria ser afastado do cargo por prática de corrupção.

A presidente Dilma é acusada de usar Dilma de bancos estatais para encobrir déficits orçamentários, “uma tática que outros líderes brasileiros empregaram no passado sem enfrentarem tamanho escrutínio”. “Muitos suspeitam, contudo, que os esforços para tirar a Sra. Rousseff têm mais a ver com a decisão dela de permitir que promotores avançassem com as investigações na Petrobras, a companhia estatal de petróleo.”

Se o mandato da Sra. Rousseff é encurtado, os brasileiros deveriam eleger um novo líder

Compondo este quadro problemático, o governo ainda lida com o surto do vírus zika, pouco antes do início da Olimpíada no Rio de Janeiro.

“As recentes investigações sobre corrupção, que têm exposto uma podre elite que governa, têm indignado os brasileiros. Se o mandato da Sra. Rousseff é encurtado, os brasileiros deveriam ter a permissão para eleger um novo líder prontamente”, sugere o New York Times.

“Uma nova eleição poderia ser feita em breve se a corte eleitoral, que tem investigado alegações de que o dinheiro do escândalo da Petrobras teria ido para a campanha da Sra. Rousseff em 2014, invalidar sua última vitória. Alternativamente, o Congresso poderia aprovar uma lei para convocar eleições antecipadas”, completa o editorial.

Enquanto Dilma Rousseff não gerenciou efetivamente o país, salienta o NYT, os senadores que aprovaram sua saída precisam lembrar que ela foi eleita duas vezes, e que o Partido dos Trabalhadores ainda têm um apoio considerável, principalmente entre os milhões que foram tirados da pobreza nas últimas décadas.

“A confiança na Sra. Rousseff e no seu partido podem ter afundado nos últimos meses. Mas a Sra. Rousseff está para pagar um desproporcional alto preço por erros de administração, enquanto muitos de seus mais vigorosos detratores são acusados de crimes bem mais graves. Eles precisam perceber que muito do fogo que tem sido direcionado a ela vai em breve ser redirecionado a eles”, conclui o editorial.

Por Pamela Mascarenhas

Posse de Temer teve bênção, tropeção, acesso de tosse e ‘tucano de pirata’

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O senador Aécio Neves cumprimenta Michel Temer na cerimônia de sua posse – Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Folha UOL

GABRIEL MASCARENHAS

GUSTAVO URIBE

DANIELA LIMA

DE BRASILIA

 

A cerimônia de posse de Michel Temer teve um apanhado de cenas inusitadas: acesso de tosse durante o discurso inaugural, quebras de protocolo por parte da imprensa e uma bênção ecumênica no Palácio do Planalto.

Temer começou falando em “confiança”, parecia desenvolto diante dos microfones e do emaranhado de políticos e jornalistas.

Tudo transcorria com normalidade até a voz trair-lhe. Fez uma pausa, bebeu água e tentou novamente. Sem sucesso. A rouquidão persistia.

O constrangimento só foi interrompido por uma pastilha salvadora, entregue por um assessor.

Escrito de véspera, o discurso ganhou cacos do orador. Jurista, ele chamou a Constituição de “livrinho” e insistiu na necessidade de segui-la à risca.

Temer planejava falar menos, mas se sentiu à vontade e resolveu se estender, justificou um interlocutor.

Superada a barreira da voz, Temer enfrentou problemas com o monitor que exibia o discurso. Um convidado tropeçou e chutou o equipamento. Resultado: uma das duas telas apagou subitamente.

O agora presidente interino teve de recorrer a mais improvisos.

Sua mulher, Marcela Temer, não compareceu à posse.

TUCANO DE PIRATA

Mas não foi só o peemedebista que chamou a atenção. Embora sequer ocupe cargo no novo governo, Aécio Neves (PSDB-MG) não desgrudou do personagem principal, posicionando-se entre os ministros que aguardavam para tomar posse.

Da plateia, um brincalhão lançou: “Esse é o tucano de pirata”, fazendo referência ao termo papagaio de pirata.

Depois da cerimônia, Temer seguiu direto para o gabinete presidencial onde um grupo de líderes religiosos fez orações. O pastor Silas Malafaia estava entre eles. “Fiz uma bênção e foi ótimo”, disse.

João Igor vai lutar pela prefeitura de São Bernardo

Neto Carvalho, duas lideranças políticas de São Bernardo e o médico João Igor

Neto Carvalho, duas lideranças políticas de São Bernardo e o médico João Igor

O jovem médico João Igor, filho do ex-prefeito de Magalhães de Almeida, Neto Carvalho vem aparecendo como a principal liderança política em condições de por um fim ao reinado de Coriolano Almeida, que governa o município de São Bernardo por quase meio século.

As informações que procedem daquela região é de que João Igor está muito bem avaliado pelo povo daquela cidade, que veriam nele a pessoa certa para comandar o município a partir do ano que vem.

João Igor tem o privilégio de poder contar com o apoio de seu pai Neto Carvalho, um dos políticos mais querido e experiente da região, várias vezes prefeito de Magalhães de Almeida.

Não há dúvida de que derrotar Coriolano não será fácil, pois vários já tentaram e não conseguiram.

Porém, com dizem que tudo que tem começo tem fim, pode ser que desta vez, o fim do Coronel realmente ocorra.

Michel Temer não tem legitimidade para conduzir o Brasil, diz Joaquim Barbosa

Isto É

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Após o Senado votar pela admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa questionou a maneira como o processo foi conduzido e, embora tenha admitido que Dilma falhou como presidente, disse que Michel Temer não tem legitimidade para governar o País. Para ele, o ideal seria que novas eleições fossem convocadas, mas admitiu que dificilmente o STF aprovaria algo desse tipo.

Barbosa participou nesta quinta-feira, 12, de evento em São Paulo, para o qual foi convidado para discorrer sobre as instituições brasileiras. Afirmou ter sido uma coincidência o evento ter caído no mesmo dia em que o Senado votou o processo de impeachment. Aproveitou, portanto, para fazer algumas provocações aos parlamentares.

“Tenho sérias duvidas quanto à integridade e à adequação desse processo pelo motivo que foi escolhido. Se a presidente tivesse sendo processada pelo Congresso por sua cumplicidade e ambiguidade em relação à corrupção avassaladora mostrada no País nos últimos anos, eu não veria nenhum problema. Mas não é isso que está em causa”, afirmou.

Para Barbosa, o descumprimento de regras orçamentárias, principal motivo apontado no pedido de impeachment, não é forte o suficiente para afastar um presidente. “Temos um problema sério de proporcionalidade, pois a irresponsabilidade fiscal é o comportamento mais comum entre nossos governantes em todas as esferas. Vejam a penúria financeira dos nossos Estados, o que é isso senão fruto da irresponsabilidade orçamentária dos governadores”, provocou.

O ex-ministro reconheceu que, “do ponto de vista puramente jurídico”, o impeachment pode ser justificado, mas disse que tem “dúvidas muito sinceras” quanto à sua “justeza e ao acerto político que foi tomado para essa decisão”. “O impeachment é a punição máxima a um presidente que cometeu um deslize funcional gravíssimo. Trata-se de um mecanismo extremo, traumático, que pode abalar o sistema político como um todo, pode provocar ódio e rancores e tornar a população ainda mais refratária ao próprio sistema político”, alertou Barbosa.

Ele também não poupou críticas a Dilma Rousseff. Para ele, a petista não soube conduzir o País, não soube se comunicar com a população, fez péssimas escolhas e limitou-se a governar para seu grupo político e aliados de ocasião. “Não digo que ela compactuou abertamente com segmentos corruptos em seu governo, em seu partido e em sua base de apoio, mas se omitiu, silenciou-se, foi ambígua e não soube se distanciar do ambiente deletério que a cercava, não soube exercer comando e acabou engolida por essa gente”, disse.

Apesar das críticas a Dilma, Barbosa afirmou que Temer não tem legitimidade para governar o Brasil. “É muito grave tirar a presidente do cargo e colocar em seu lugar alguém que é seu adversário oculto ou ostensivo, alguém que perdeu uma eleição presidencial ou alguém que sequer um dia teria o sonho de disputar uma eleição para presidente. Anotem: o Brasil terá de conviver por mais 2 anos com essa anomalia”, afirmou o ex-ministro, que também criticou o PSDB. “É um grupo que, em 2018, completará 20 anos sem ganhar uma eleição”.

A solução, disse Barbosa, seria a convocação de novas eleições. “Eliminaria toda essa anomalia e o mal estar com o qual seremos obrigados a conviver nos próximos dois anos”. Admitiu, no entanto, que provavelmente o STF rejeitaria a aprovação no Congresso de uma emenda constitucional para a convocação de novas eleições. Diante disso, afirmou que Dilma deveria ter renunciado há alguns meses, sob a condição de que Temer fizesse o mesmo e, assim, o Congresso fosse obrigado a convocar novas eleições, sem necessidade de emendas.

Ao fim de sua palestra, Barbosa ressaltou que está preocupado com o futuro das instituições brasileiras. “Eu me pergunto se esse impeachment não resultará em golpe certeiro em nossas instituições, eu me pergunto se elas não sairão fragilizadas, imprestáveis”, questionou. “E vai aqui mais uma provocação: quem, na perspectiva de vocês, vai querer investir em um País em que se derruba presidente com tanta ligeireza, com tanta facilidade e com tanta afoiteza? Eu deixo essa reflexão a todos”, concluiu.

Michel Temer é notificado e assume Presidência

Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil

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No Palácio do Jaburu, Michel Temer é notificado e passa a ser presidente interino – Assessoria do senador Vicentinho

O senador Vicentinho Alves (PMDB-TO) notificou, às 11h27 de hoje (12), o vice-presidente Michel Temer sobre o afastamento da presidenta Dilma Rousseff do cargo por até 180 dias.

De acordo com deliberação da Mesa Diretora do Senado, Temer recebe agora o título de presidente interino. Ele passa a possuir plenos poderes de nomear a equipe de governo e gerenciar o Orçamento da União.

“A missão está cumprida tanto perante a presidente Dilma como também junto aqui ao vice-presidente Michel Temer”, declarou Alves, que, ao entrar no Palácio do Jaburu, negou ter se sentido constrangido com o papel histórico que lhe coube desempenhar. Momentos antes, Alves havia notificado Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Segundo Alves, o vice demonstrou “entusiasmo” e se mostrou “esperançoso”.

Menos dias

Alves, que é primeiro secretário da mesa diretora do Senado, acrescentou que a expectativa dos senadores é que o julgamento definitivo sobre o impedimento de Dilma termine antes do prazo de 180 dias.

“A tendência, e isso já foi expressado pelo presidente (da Comissão de Impeachment no Senado) Raymundo Lira (PMDB-PI), é de que se encurte o que for possível nesse período, sempre garantindo o direito de defesa de Dilma”, disse o senador.

Segundo ele, Dilma demonstrou calma ao receber a intimação de afastamento do cargo, de maneira “respeitosa, muito atenciosa e de forma natural. “Ela estava acompanhada de todo o seu gabinete ministerial”.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e outros integrantes da mesa diretora se reúnem nesta tarde com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandoswski, que irá comandar o julgamento do impeachment, para definir os procedimentos daqui em diante.

Estavam ao lado Temer, no Palácio do Jaburu, os futuros ministros da Fazenda, Henrique Meireles, da Justiça, Alexandre de Moraes, da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ex-ministro Moreira Franco, entre outros.