Bira do Pindaré mostra que governo Roseana libera R$ 100 milhões em convênios às vésperas das eleições

Deputado Bira apresenta lista de municípios beneficiados

A Secretaria de Estado de Infraestrutura anunciou no mês de junho de 2012 um valor de mais de R$ 100 milhões em convênios. A maioria das obras é destinada à pavimentação asfáltica de municípios do interior do Maranhão.

O deputado Bira do Pindaré (PT) apresentou a lista completa das cidades contempladas pelos convênios e lembrou que é papel da Assembleia Legislativa fiscalizar o Poder Executivo.

“O Poder Legislativo tem que divulgar as informações que já são públicas, isto aqui está no Diário Oficial do Estado, não estou inventando, estou apenas transmitindo a informação que já existe e é necessário que o povo acompanhe e fiscalize a execução desses convênios”, cobrou Bira.

Outra preocupação do parlamentar é a utilização desses convênios, assinados na véspera do período eleitoral, para outros fins que não sejam a pavimentação asfáltica.

“Quem são realmente os financiadores de campanha e que desviam recursos públicos, até merenda escolar, para eleger seus candidatos pelo Estado do Maranhão? Vamos descobrir quem é que tem amizade com seu Gláucio, que está atrás das grades como o mandante do assassinato do jornalista Décio Sá, vamos descobrir. Vamos fazer a CPI da Agiotagem”, desafiou Bira.

O petista avisou que já propôs a CPI da pistolagem e a CPI da propina e, nas duas ocasiões, os deputados da base do governo barraram. Ele garantiu que se a Casa quiser investigar a agiotagem não vai atrapalhar em nada o trabalho da polícia. “Temos os poderes e obrigação para fazer essa investigação, porque nós sabemos que agiotagem vai pegar prefeitos, vai pegar muita gente grande que talvez tenha até suas pegadas no Palácio dos Leões”, assegurou.

Alguns municípios receberam até R$ 1 milhão para pavimentação de vias, praças públicas e estradas vicinais e outros receberam mais de R$ 1 milhão em convênios.

Bira citou os municípios beneficiados, confira: Tutóia recebeu R$ 1 milhão; São Bento, R$ 1 milhão e 50 mil; São José de Ribamar, R$ 3 milhões e 305 mil; Magalhães de Almeida R$ 1 milhão e 53 mil; Coelho Neto está recebendo mais de R$ 2 milhões e 300 mil. São Benedito do Rio Preto R$ 1 milhão 578 mil. Sitio Novo R$ 1 milhão 186 mil; São João dos Patos R$ 1 milhão e 50 mil; Araguanã R$ 1 milhão; Itinga R$ 1,1 milhão; Pio XVII, R$ 1 milhão; Centro do Guilherme R$ 1, 050 milhão; Gonçalves Dias R$ 1,5 milhão; Grajaú R$ 1 milhão; Guimarães R$ 1 milhão; Santo Antônio dos Lopes está recebendo R$ 4 milhões; São Pedro D’Água Branca R$ 1 milhão; São João Batista R$ 2,5 milhões; Santa Inês R$ 1 milhão; Imperatriz, R$ 5 milhões; Timon R$ 2,1 milhões; Pedro do Rosário, R$ 1, 050 milhão.

Blog do Jorge Vieira

Polícia Civil desarticula quadrilha que assaltava residências

Grupo envolvido em assaltos a residências

Denominada Pedra Ametista, a operação deflagrada pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), com o apoio da Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC) prendeu, na terça-feira (17), oito suspeitas de envolvimento com assaltos a residências e a empresas na Região Metropolitana de São Luis. Entre os crimes cometidos pelo grupo, assalto à residência do vereador Astro de Ogum, ocorrido no último dia 6, de onde o bando subtraiu cerca de R$ 350 mil e ainda grande quantidade de jóias da vítima.

Eles também são suspeitos de assaltar no dia 31 de maio a transportadora Ramos. Do local, a quadrilha levou cerca de R$ 500 mil em mercadorias, entre televisores e aparelhos eletrônicos.

O bando foi apresentado pelo secretário de Segurança Pública, Aluisio Mendes, durante entrevista coletiva concedida à imprensa na sede do órgão na Vila Palmeira. Presentes também, a delegada geral de Polícia Civil, Maria Cristina Resende; o subdelegado geral, Marcos Afonso Junior; a superintendente de Polícia Civil da Capital em exercício, Edilúcia Trindade e delegado titular da DRF, Ronilson Moura.

“Estamos tirando de circulação uma quadrilha bastante violenta. O Sistema de Segurança demonstrou mais uma vez que não irá tolerar nenhum tipo de crime aqui no estado. A Polícia Civil está empenhada em continuar investigando estas práticas e impedir que elas ocorram”, garantiu Aluisio Mendes.

O grupo é composto por Ronei Fabrício Barroso Costa, 19 anos. De acordo com a Polícia, ele seria o mentor do assalto. Ronei trabalhou como motorista durante 45 dias com o vereador e conhecia a dinâmica da residência. Com ele, a Polícia encontrou uma quantia de R$ 20 mil que estava enterrada na garagem de sua residência; Raimundo Fagner Araujo Coelho, 28, conhecido como “Zezinho”. Com este, a Polícia localizou R$ 4.700 mil, além de um anel de brilhantes e o veículo utilizado no assalto, um Celta Prata;Vanderli dos Reis Bonfim, o “Magrão Lili”, de 24 anos. Em poder de “Magrão Lili” foi apreendidas três armas e a quantia de R$ 10 mil na conta de uma irmã. Ela teria cedido à conta bancária para que fosse depositado o dinheiro roubado.

“Conseguimos em poucos dias elucidar mais esta ação criminosa e prender os envolvidos. A sociedade pode ficar segura que a partir de agora estará livre das ações deste bando”, comentou a delegada Geral, Maria Cristina Resende.

Compõem ainda o grupo, Francisco Xavier Nunes Oliveira,44 anos, proprietário de uma oficina de caminhões. Ele é cunhado de Vanderli dos Reis e foi o responsável em guardar grande parte do dinheiro roubado, R$ 9.700 mil. O outro integrante é Luan Anderson Costa, 23, conhecido como “Willame”. Segundo o delegado Ronilson Moura, ele teria participado diretamente da ação na casa do vereador e teria adquirido uma motocicleta avaliada em R$ 12 mil com o dinheiro do roubo. O veículo está em poder da Polícia.

Os outros integrantes são Luciano da Silva Monroe, conhecido como “Gargamel”, de 27 anos; Daniel Oliveira Sousa, 33. A Polícia confirmou que este último teria participado do assalto a transportadora Ramos, e Jorge Luis dos Santos, conhecido como “Jorge baiano”. Ele será indiciado como receptador. Jorge Luis é vendedor de jóais na Rua da Paz.

Objetos apreendidos pela polícia

 

Investigação

“Começamos a investigar a ação do grupo logo depois do assalto a transportadora Ramos. Um fato nos chamou atenção: a quantidade de integrantes que o grupo tinha e o modos operantis do bando. De posse  desta informação iniciamos o monitoramento do grupo e culminou com a identificação e prisão do grupo”, declarou o delegado.

O delegado informou que dois integrantes, conhecidos como Sergio Palázio e outro suspeito de envolvimento identificado como “Sidney”, ainda estão sendo procurados. Ainda de acordo com o delegado Ronilson Moura, outros dois integrantes, identificados como Jose de Ribamar Pereira Nogueira, conhecido com “Zeca” e outro identificado apenas como “cachorro doido”. Segundo a Polícia, os dois foram mortos por integrantes do próprio grupo.

As pessoas que foram vítimas da ação do grupo devem procurar a Delegacia de Roubos e Furtos, localizado na Rua da Alegria, Nº. 125, no Centro para fazerem o reconhecimento dos suspeitos.

Fotos/Mauro Wagner

Com informações da Secom

Nada de banco – Igreja em Pinheiro guardava dinheiro nos porões

Blog do Luis Pablo

Com a operação da polícia que desarticulou um bando que pretendia assaltar um banco e a diocese em Pinheiro, um fato despertou a curiosidade: o dinheiro que a igreja guardaria em seus porões: R$ 500 mil.

A agência bancária que seria assaltada, evidentemente, guarda dinheiro e só movimenta pelos seus caixas somas maiores quando é previamente informada de grande saques ou em dias do pagamento dos funcionários públicos.

Mas o que fazia uma pequena igreja com R$ 500 mil enviados pelo Vaticano? Qual seria a destinação dos recursos. E por que o dinheiro não foi depositado em um cofre mais seguro e com seguro para roubos?

O pior ainda é que um irmão do padre de Pinheiro, preso na operação, tinha as informações de que o dinheiro estaria lá, nos porões da igreja. E que lhe passou tais informações? Coisas que a polícia deve investigar

Biografia de Mick Jagger chama Luciana Gimenez de atriz pornô; ela não comenta

Blog do Luis Cardoso

Uma biografia de Mick Jagger, 66, chama a apresentadora brasileira Luciana Gimenez, 41, de atriz de filmes “pornô soft”.

O livro está sendo publicado em capítulos no jornal britânico “Daily Mail”.

“Quando Angelina [Jolie] não pôde encontrá-lo na América do Sul, Jagger foi consolado por uma modelo de 1,80 e atriz de filmes ‘pornô-soft’ Luciana [Gimenez] Morad. Depois, a nova amante foi atrás dele por conta própria em vários lugares do mundo.”

Coincidentemente, o caso entre Jagger e Angelina foi revelado ontem em outra biografia, desta vez sobre a vida da atriz.

A assessoria de imprensa da apresentadora brasileira disse que ela não vai comentar o assunto, tampouco revelaram se pretendem processar o jornal.

Não há nenhum registro que Gimenez tenha feito filme adulto em sua carreira.

O final do affair é conhecido: a brasileira teve um filho, Lucas.

 

Muitas expectativa sobre as impugnações de Luciana Trinta e Pedro Henrique

Será que depois da decisão da Justiça Luciana Trinta vai continuar rindo de nós?

Há muita expectativa a respeito do que vai decidir a Justiça de Araioses sobre os pedidos da impugnação das candidaturas da prefeita Luciana Trinta e do ex-prefeito Pedro Henrique. No caso da prefeita são dois pedidos: um de parte do Ministério Público Estadual e outro da Coligação Agora é a Vez do Povo, que tem como candidata a prefeita a Valéria Leal. Já da parte de PH o MPE não se manifestou. Quem pede sua impugnação é a Coligação de Valéria.

Ambos já foram notificados e estão dentro do prazo legal de fazerem suas defesas. Luciana Trinta está sendo impugnada pelo fato de ter suas contas da campanha de 2008 reprovadas em todas as instâncias do corredor judiciário: municipal, estadual e federal sendo condenadas em todas. Caso final, transitado e julgado, não tem mais apelação.

Já Pedro Henrique a impugnação é pelo fato de ter tido todas as suas contas: 2001, 2002, 2003 e 2004 reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão.

Seja qual for a decisão acredita-se que a situação dos dois só será decidida em Brasília.

O eleitor já deve está preparado para detoná-los nas urnas se conseguirem escapar dos rigores da Lei, pois ambos deram provas de que não merecem mais a consideração dos araiosenses.

Luciana é tida como a prefeita mais malvada da história da política de Araioses, principalmente pelo fato de ter deixado o povo sem o serviço de saúde e das inúmeras perseguições a servidores e adversários. Já Pedro Henrique, o mais irresponsável, o mais omisso de todos, só ocupou o cargo de prefeito porque o titular, o que foi eleito pelo povo, Vicente de Paula Moura, morreu de morte misteriosa quando estava com apenas 4 messes e 4 dias no cargo.

PH herdou um cargo cobiçadíssimo por muitos e por ser incompetente ou ruim mesmo sua administração é lembrada pelo caos, nepotismo e escândalos. Chegou a ser afastado pela Justiça por improbidade administrativa e entre outras mazelas praticadas por ele deixou os funcionários do município com dois meses de salários atrasados.

É parnaibano, mora em Parnaíba, não tem nem uma casa aqui e por aqui só parece em período eleitoral.

Em qual palanque Roseana Sarney subirá?

O jornalista Luis Cardoso publicou em seu blog veja aqui que a governadora Roseana Sarney estará em todo o Maranhão, lutando pela vitória de seus aliados. Numa demonstração clara de que tem os olhos voltados para a sua própria sucessão, em 2014.

Em todo o Maranhão acho que é um exagero e em Araioses não creio que ela ponha os pés. Na sua campanha de reeleição, em 2010, ela não encontrou o caminho do Velho Enjeitado imagina agora.

E se ela aqui estiver alguém pode me responder em qual palanque a governadora subirá?

Ele quer a fé dentro dos hospitais

Cláudio Lottenber presidente da rede Albert Einstein e ex-secretário de saúde, concedeu entrevista a Fernanda Aranda do site iG São Paulo

Medicina e fé

Portal Boa Nova

iG Saúde: Outro assunto para o qual talvez os médicos não estejam preparados, e tem sido uma de suas bandeiras, é a fé na medicina. Por quais motivos os hospitais precisam acolher a fé dos pacientes?

Lottenberg: Primeiro uma explicação. As pessoas usam a religião para compreender a fé, porque é um mecanismo mais fácil de entendimento. Mas a fé não precisa ser atrelada à religião. Na saúde, até os ateus podem ter os benefícios do que as pessoas chamam de fé. É por meio da fé que conseguimos gerenciar o estresse, que libera hormônios e neurotransmissores tóxicos ao organismo. O nervosismo não causa asma em ninguém, mas cientificamente sabemos que os asmáticos, quando nervosos, podem ter crises agravadas e morrer por isso. Também é científico que as pessoas que exercem a fé apresentam melhoras de saúde mais rápida, tempos mais reduzidos de internação. Já existem pesquisas que mostram que os pacientes terminais com câncer que exercem a espiritualidade, por exemplo, dão menos custos aos hospitais do que os com o mesmo perfil que não têm fé. Os hospitais precisam começar a dar espaço para a fé. Se não for uma questão humanista, que seja por uma razão econômica.
iG Saúde: O senhor avalia que a conciliação entre ciência e fé está próxima? Será possível as duas caminharem juntas?

Lottenberg: Já demos alguns passos, estamos engatinhando ainda. Só o número crescente de evidências científicas que mostram os benefícios da espiritualidade nos tratamentos clínicos já mostra que o divórcio entre fé e ciência está chegando ao fim. Eu defendo que os médicos, ao menos, se mostrem disponíveis e dispostos em perguntar se a fé é importante para o tratamento dos pacientes. E se a resposta for sim que não impeçam o exercício dela. Isso, no Einstein, já é protocolo de atendimento e uma das bases da nossa missão. Eu já conversei com o ministro da saúde (Alexandre Padilha), que ouviu atentamente o meu posicionamento. Também levei esta temática nos encontros que tive com líderes religiosos (mês passado Lottenberg foi recebido pelo papa Bento XVI). Falei sobre o assunto também com o Dalai Lama. Ele, acredite, tem um interesse muito grande em neurologia, sabia?

iG Saúde: E os médicos, estão preparados para abrir espaço à fé de seus pacientes?

Lottenberg: Einstein já disse que é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito. Acredito que começamos este processo. Os médicos precisam ocupar este espaço. Porque deixá-los vazios é permitir a invasão de pessoas de má fé. Medicina tradicional é complementada pela espiritualidade e vice-versa. Uma oração não vai substituir uma droga anticâncer.

Claudio Lottenberg, presidente da rede Albert Einstein e ex-secretário de saúde, já fez reuniões com o Papa e o Dalai Lama sobre este  assunto.

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Roseana se irrita com antecipação da eleição na AL e não sairá do governo

Blog do Djalmarodrigues

O silêncio sepulcral  da governadora Roseana Sarney em torno da antecipação da eleição da Mesa da Assembléia Legislativa, que reelegeu o presidente Arnaldo Melo (PMDB), tem um significado.  Ela ficou irritada a decepcionada porque nunca concordou com essa história e sua resposta será num futuro bem próximo.

governadora Roseana Sarney e deputado Arnaldo Melo

Ela não irá concorrer ao Senado em 2014 e ficará até o último dia de sua administração.
Essa decisão foi tomada de comum acordo no último final de semana, juntamente com os pais, o senador José Sarney e a mãe, Marly Sarney, que estiveram em São  Luís, para comemorarem em família os 60 anos de casados.
Foi durante o almoço, com toda a família e mais alguns amigos mais próximos presentes, na mansão do Calhau, que ela fez a exposição  do seu pensamento aos pais, afirmando ter ficado decepcionada com a insistência de Arnaldo Melo em antecipar a eleição.
-Ele é do nosso grupo, é um aliado, não entendo porque antecipar a eleição-, teria dito Roseana aos pais, que lhe deram total apoio em sua decisão.
O projeto de Roseana Sarney é eleger o chefe da Casa Civil, Luis Fernando Silva para o governo, o secretário de Articulação Política, Hildo Rocha para o Senado  em 2014 e concorrer à prefeitura de São Luís em 2016.
A pressa de Arnaldo Melo em se reeleger presidente da Assembléia Legislativa tem seu efeito colateral. Dificilmente irá substituir Roseana Sarney  no governo do Estado.

Processo que pede cassação de Roseana balança as estruturas do Palácio dos Leões

Por Luís Pablo 

Roseana anda preocupada com seu processo

Tem sido motivo de muita preocupação o processo em que pede a cassação de Roseana Sarney ao cargo do Governo do Estado do Maranhão.

A cassação é quase certa. Nos meios polítcos não se comenta outra coisa. A cada notícia que a governadora tem recebido de Brasília tem balançado as estruturas do Palácio dos Leões.

Segundo o blog apurou, o presidente do Senado, José Sarney (PDMB-AP), teria consultado dois ministros TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que disseram que “a cassação de Roseana é certa. O processo dela já está insustentável”.

Essa é uma das razões da governadora do Maranhão ter indicado e exigido que o secretário Ricardo Murad (Saúde) fosse o 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa.

Caso Roseana Sarney seja cassada, o presidente reeleito da Assembleia do Maranhão, deputado Arnaldo Melo (PMDB), assume o Governo do Estado por trinta dias.

Ricardo poderá ser o próximo governador

Assim que assumir o Executivo Estadual, Ricardo Murad vira presidente do Poder Legislativo e Arnaldo Melo faz uma nova eleição em que só os deputados estaduais concorrem ao cargo de governador.

Com Murad no trono da Assembleia e sua forte influência com boa parte dos parlamentares, ele se candidata ao cargo e toda base governista o elege governador do Maranhão.

Com Ricardo no comando do Governo do Estado todo tabuleiro da corrida sucessória em 2014 muda.

Esse projeto e articulação já vem sendo discutida entre os principais auxiliares de Roseana Sarney. A governadora tem andado bastante preocupada.

Rosane Collor revela que ex-presidente fazia rituais de magia negra na Casa da Dinda

Fernando Collor e Rosane ficaram casados por 22 anos. Há sete anos se separaram. Agora brigam na Justiça em um processo litigioso.

Vinte anos depois do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo, a ex-mulher dele decide abrir o jogo sobre esse período conturbado da história do Brasil. Rosane Collor diz que o ex-marido mentiu sobre as relações dele com Paulo Cesar Farias, o PC Farias, figura que comandava um esquema de corrupção dentro do governo. Rosane conta mais: confirma que para se defender de inimigos políticos, o então presidente Collor participava de sessões de magia negra nos porões da Casa da Dinda, a residência oficial do casal em Brasília. A reportagem é de Renata Ceribelli.

 Fantástico: Você tem saudade do poder?

Rosane: O poder é efêmero, o poder um dia acaba.

Em 1990, quando Fernando e Rosane Collor de Mello se tornaram o presidente e a primeira-dama mais jovens do Brasil, ele com 40 anos e ela com 26, ninguém poderia imaginar essa cena: a Rosane, que chamava atenção pelas roupas caras e extravagantes, passando sempre a imagem de mulher poderosa, hoje se senta com a Bíblia entre as mãos em cultos evangélicos para pedir ajuda e dar testemunhos como esse:

Rosane: E olha que eu tive muitos momentos em que eu disse: ‘Jesus, me leva, aqui nessa terra eu não quero ficar mais’.

Fernando Collor e Rosane ficaram casados por 22 anos. Há sete anos se separaram. Agora brigam na Justiça em um processo litigioso.

Nesta entrevista, Rosane fala pela primeira vez sobre o que viu e viveu na presidência do ex-marido, hoje senador. São revelações inéditas, que confirmam boa parte do que Pedro Collor, irmão já falecido do ex-presidente, disse há 20 anos, detonando o processo de impeachment, o afastamento de Fernando Collor do poder.

A versão de Rosane estará também num livro que ela escreve com o jornalista Fábio Fabretti.

“Eu me considero um arquivo vivo. E eu digo em todas as entrevistas, e inclusive já disse na Justiça, que se algo acontecer na minha vida, o responsável maior será Fernando Collor de Mello”, diz a ex-primeira-dama.

Rosane conta que chegou a ser ameaçada ao decidir ir à casa de uma pastora chamada Maria Cecília, da Igreja Resgatando Vidas para Deus. Cecília era amiga do casal Collor, e antes de se converter à Igreja, se dedicava ao que Rosane chama de magia negra. Nesse encontro, a pastora distribuiu uma gravação em que revelava trabalhos de magia feitos por encomenda do presidente na Casa da Dinda, a mansão da família Collor em Brasília. Revelações que Rosane confirmará nessa entrevista.

Rosane: Eu recebi um telefonema dizendo que eu não fosse a esse evento porque, se eu fosse, eu iria, mas eu não voltaria. E eu repreendi, disse que não tinha medo.
Fantástico: E você acha que foi ele? Ou foi ele que te ameaçou?
Rosane: Foi ele que ameaçou.
Fantástico: Ele te ligou e pessoalmente te disse isso?
Rosane: Um telefonema anônimo. Eu não sei se era ele que estava no telefone. Eu sei que eram pessoas que falavam dizendo que ele tinha mandado ligar, dizendo que eu não fosse para aquele culto, porque se eu fosse eu não voltaria.

Para entender as acusações de Rosane Collor de Mello contra o ex-marido, é preciso relembrar um dos momentos mais dramáticos da história do país.

O ano é 1989. O Brasil está eufórico por votar para Presidente da República depois de 29 anos sem eleições diretas.

Fernando Collor se lança candidato como o defensor dos humildes, o caçador de marajás, como eram conhecidos os funcionários públicos que recebiam supersalários.

“Vamos fazer do nosso voto a nossa arma, para retirar do Palácio do Planalto os maiores marajás desse país”, disse em discurso na época.

A estratégia funcionou. Collor venceu com 35 milhões de votos. Lula ficou em segundo, com 31 milhões.

O novo presidente assumiu em 15 de março de 1990. Pouco tempo depois da posse, começaram a circular as primeiras denúncias de corrupção envolvendo o nome do tesoureiro da campanha, Paulo César Farias. PC, como ficou conhecido, era acusado de pedir dinheiro a empresários em troca de privilégios no governo.

“Toda e qualquer denúncia tem que ser exemplarmente apurada”, declarou Collor, em 1991.

Em maio de 1992, estoura a bomba: em entrevista à revista Veja, o próprio irmão do presidente, Pedro Collor, afirma que PC Farias era testa-de-ferro de Fernando Collor. O presidente, segundo as declarações do irmão, sabia das atividades criminosas de seu ex-tesoureiro.

Dez meses depois, Pedro vai além. Em entrevista ao Jornal do Brasil, diz que Collor e Rosane faziam o que ele, Pedro, chamou de rituais de magia negra. E na própria Casa da Dinda, que era a mansão da família Collor, em Brasília.

Hoje, Rosane conta detalhes sobre esses rituais. E relata como foi o encontro com Maria Cecília, no dia em que teria sido ameaçada por telefone.

Rosane: Já tem bastante tempo que ela aceitou Jesus, ela hoje é pastora, e ela estava fazendo lançamento de um novo CD, onde ela contava todas as experiências.
Fantástico: Inclusive os rituais de magia negra que aconteciam.
Rosane: Inclusive os rituais de magia negra que eles faziam, mas não com a minha participação, porque algumas coisas eu participei, mas a grande maioria eu não aceitava participar.

Nesse CD a que Rosane se refere, Maria Cecília relata duas fases desse trabalho com Fernando Collor. Uma para ele chegar à Presidência: “Foi um trabalho muito sério. Foi um trabalho muito imundo, podre, nojento, para que se colocasse ali, na Presidência da República, aquele homem para administrar o Brasil”.

Outra, com ele já presidente, nos porões da Casa da Dinda. Nesse trecho, Maria Cecília fala dela mesma como se falasse de outra pessoa: “E ela teve que ir para Brasília, improvisar na Casa da Dinda, lá nos porões da Casa da Dinda, um lugar que fosse para o atendimento do marido e da esposa que estavam na Presidência da República. E ela deu continuidade àquele trabalho por um longo tempo”.

Depois, Cecília confirmaria numa entrevista à revista Época a realização desses rituais.
Fantástico: Nesse livro, você vai contar justamente sobre esses rituais que ele não gostaria que fossem contados.
Rosane: Com certeza.
Fantástico: Que rituais são esses?
Rosane: Trabalhos em cemitérios, trabalhos muito fortes.
Fantástico: E com animais, o que acontecia?
Rosane: Com animais era matança mesmo. Mata galinhas, mata boi, vaca. São animais que são sacrificados.

Uma imagem mostra a proximidade de Maria Cecília com Fernando Collor: em 1991, ela sobe a rampa ao lado do presidente, e trocando sorrisos. A cor branca do terno teria sido uma orientação de Cecília.

Também por orientação dela, segundo Rosane, Collor fazia rituais com a intenção de se proteger de inimigos políticos. Tentando fazer com que fossem atingidos pelo mal que desejassem contra ele.

Rosane: O Fernando fez ritual de ficar isolado, na Casa da Dinda ele ficou. Tem um porão e ele ficou durante três dias isolado mesmo, como se fosse se consagrando.
Fantástico: Com animal morto?
Rosane: Mas não no mesmo local. Dormindo numa esteira, ficando ali vestido com roupa branca.
Fantástico: E ele fazia isso pedindo o quê?
Rosane: Porque ele acreditava que pessoas que desejavam mal pra ele, fazendo isso, o mal que as pessoas mandavam pra ele, voltava.

Fantástico: Durante quanto tempo vocês fizeram esse tipo de ritual?
Rosane: Quando eu conheci o Fernando ele já frequentava esses ambientes. Enquanto a gente esteve casado, ele praticava.

Rosane afirma acreditar que esses rituais deram origem ao que ela chama de “Maldição do Collor”, e que ela e Maria Cecília só escaparam por terem aceitado Jesus.

Rosane: Eu e a Cecília somos duas pessoas que estamos vivas. Eu não acredito em coincidência, eu acredito em ‘jesuscidência’. E somos duas pessoas que estamos vivas por ter aceitado Jesus.

Fantástico: O que você chama de “Maldição do Collor”?
Rosane: De as pessoas que tentaram prejudicá-lo. Vários exemplos morreram de morte estranha. Eu acredito na maldição, de aquilo que quando você deseja o mal para alguém, isso pode acontecer.

Fantástico: Quantas pessoas morreram de maneira estranha?
Rosane: Eu não sei quantas pessoas foram
Fantástico: Quais foram as que você atribui a maldição? A mulher do PC Farias?
Rosane: É que é uma pessoa que não tinha muito carinho pelo Fernando. Ela não gostava do Fernando. Agora jamais vou afirmar que o Fernando fez algum trabalho para que ela fosse morta.

Pedro Collor morreria em 1994, vítima de um câncer no cérebro. Dois anos antes, as denúncias feitas por ele na revista Veja provocaram a criação de uma CPI, e Collor tentou uma cartada: ele pediu o apoio popular.

“Saiam no próximo domingo de casa com alguma peça de roupa com as cores da nossa bandeira! Que exponham nas janelas! Que exponham nas suas janelas toalhas, panos, o que tiver nas cores da nossa bandeira. Porque assim, no próximo domingo, nós estaremos mostrando onde está a verdadeira maioria”, pediu Collor, em 14 de agosto de 1992.

Dois dias depois da conclamação, em vez de usar verde e amarelo, milhares de jovens que ficariam conhecidos como caras-pintadas vão para as ruas vestindo preto. E pedem o afastamento do presidente.

Em junho, Collor tinha feito um pronunciamento em rede nacional negando que mantivesse contato com PC Farias.

“Há cerca de dois anos não encontro o senhor Paulo César Farias, nem falo com ele. Mente quem afirma o contrário”, disse em 20 de junho de 1992.

Hoje, Rosane, pela primeira vez, desmente o ex-marido. E diz que, por isso, Collor tem medo do livro que ela está escrevendo:

Fantástico: Quem você acha que está temendo hoje pelo lançamento do seu livro?
Rosane: Eu prefiro acreditar que tem pessoas que estão receosas.
Fantástico: Quem?
Rosane: O próprio Fernando, né? Porque eu acredito que eu vou contar coisas que ele não gostaria de ser contada.
Fantástico: Por exemplo?
Rosane: Vou dar um exemplo forte. O PC continuava, ele tomava café da manhã na Casa da Dinda. E ele disse que não, e acontecia. Uma vez por semana, ele tomava café na Casa da Dinda com Fernando, presidente da República. Agora, depois que começaram a sair as notícias ruins, aí ele nunca mais foi tomar café na nossa casa. Até porque o PC era tesoureiro do Fernando na época da campanha. Ele é quem fez toda a arrecadação, isso todo mundo sabe.
Fantástico: E depois da campanha, depois de eleito, qual era a relação de Fernando Collor de Mello com PC Farias?
Rosane: De amizade, eles eram amigos.
Fantástico: Mas no governo?
Rosane: Eu acredito que ele tinha influência. Eu acredito não, eu tenho certeza absoluta que o PC teve influência no governo. Tanto que ele tinha irmão que foi ser da Saúde.
Fantástico: Mas o Fernando Collor der Mello negou essa informação na época, dizendo que ele não tinha contato com o PC Farias. Por que ele negou?
Rosane: Não sei por que ele negou.
Fantástico: Você perguntou pra ele?
Rosane: Perguntei, ele disse que preferia que fosse assim.
Fantástico: Quem tinha mais influência sobre Fernando Collor de Mello. Rosane Collor ou PC Farias?
Rosane: Nossa, eu acredito que o PC Farias.

Rosane lembra que em 1993, quando foi decretada a prisão de PC Farias, a mulher dele, Elma, saiu em defesa do marido: “O Paulo César não agiu sozinho, ele teve alguém que mandou. O chefe maior foi quem mandou ele fazer isso.”, disse na época.

Fantástico: E o chefe era o Fernando Collor?
Rosane: Eu acredito que, quando ela falou nessa entrevista, eu acredito que ela tenha falado do Fernando.

Rosane revela que, quando foi presidente da Legião Brasileira de Assistência (LBA), teve problemas com PC Farias.

Rosane: Uma certa manhã, nós estávamos tomando café da manhã na Casa da Dinda, eu era presidente da LBA de fato, e no café da manhã eu fui conversar com o Fernando e o PC estava lá, e eu disse que eu não gostaria que o PC viesse interferir na LBA.
Fantástico: Que tipo de interferência ele queria fazer?
Rosane: Colocando muitas pessoas pra trabalhar em cargos importantes.
Fantástico: Pessoas dele?
Rosane: Pessoas ligadas a ele. Eu disse que eu não ia permitir.

Fantástico: Isso coincidiu com a primeira crise do casal, no final de 1991?
Rosane: Exatamente. Foi aí a grande crise que nós tivemos no casamento.

Fernando Collor não se preocupou em esconder que durante o período de crise no casamento andava sem a aliança.

Rosane revela agora como o presidente e a primeira-dama mais jovens da história eram assediados nos salões da política.

Fantástico: Vocês eram um casal jovem, bonito. Tinha muito assédio sobre vocês?
Rosane: Com certeza. Eu acredito que de ambas as partes.
Fantástico: Muita mulher dando em cima do Fernando Collor?
Rosane: Muitas mulheres.
Fantástico: Muito homens dando em cima de você também?
Rosane: Com certeza. Isso é natural. Até pelo fato de a primeira-dama ser jovem, até pelo fato do presidente ser jovem, ter 40 anos de idade.
Fantástico: Você, como primeira-dama, foi assediada?
Rosane: É normal. As pessoas olham, se encantam.
Fantástico: Foi cantada?
Rosane: Não sei se cantada, mas palavras mais gentis.
Fantástico: Presentes?
Rosane: É, ganhei. Presente de joias, e eu entregava pra ele. Para saber o que eu fazia.
Fantástico: Homens te mandando joias de presente?
Rosane: É, de presente. Dava presente. Dizia: era presente para a primeira-dama. Normal.

Mais tarde, a própria Rosane foi afastada da presidência da LBA, sob acusações de desvio de verbas.

Rosane: Em relação a isso eu não faço mais nenhum comentário, porque o Supremo Tribunal Federal me deu ganho de causa por unanimidade.

PC Farias foi preso em 1993, e em 1996, quando estava em liberdade condicional, foi encontrado morto em Maceió. A polícia concluiu que PC foi morto pela namorada, que se suicidou em seguida, mas o crime nunca foi completamente desvendado.

Fantástico: Onde você e o Collor estavam quando o PC Farias morreu?
Rosane: Nós estávamos no Taiti.
Fantástico: Como que vocês receberam essa notícia?
Rosane: Ele ficou preocupado. Agradeceu por não estar lá, porque poderia passar na cabeça das pessoas que ele poderia estar envolvido.
Fantástico: Você achou?
Rosane: Não, em nenhum momento. Como acredito que ele não está envolvido na morte do PC.

O momento decisivo da carreira política de Fernando Collor de Mello aconteceu no dia 24 de agosto de 1992. A CPI encarregada de investigar as denúncias contra o presidente concluiu: “Os documentos apresentados hoje pela Comissão Parlamentar de inquérito apontam as ligações do presidente Collor e de sua família com o chamado esquema PC”, noticiou o Jornal Nacional em 24 de agosto de 1992

Os documentos registram uma reforma de US$ 2,5 milhões na Casa da Dinda, a mansão da família Collor, em Brasília; a compra de um carro Fiat Elba; e despesas pessoais, tudo pago por cheques de fantasmas, ou seja, de pessoas fictícias, inventadas, o que caracteriza crime contra a probidade na administração, um crime de responsabilidade, cuja pena é a perda do cargo. A votação do relatório pelo plenário da Câmara aconteceu no dia 29 de setembro de 1992.

Fantástico: O momento do impeachment. O momento da votação. Onde você estava?
Rosane: Nossa, foi muito tenso. Eu ia ficar com ele, eu queria assistir lá na presidência, no Planalto. Mas ele falou que não queria. Que ele queria assistir sozinho. E cada minuto, cada voto que era dado, ele ligava pra mim. Aí no momento que ele viu que não tinha mais jeito, que realmente o impeachment ia acontecer, ele realmente ficou desesperado.

Fantástico: Quando vocês se encontraram depois disso, o que ele te falou?
Rosane: Só nos abraçamos. Quando ele chegou em casa, nos abraçamos, eu tentei acalmá-lo, tranquilizá-lo e dizer: ‘Vai passar, eu estou aqui contigo, eu vou estar sempre do teu lado’.

Em entrevista ao repórter Geneton Moraes Neto, no Fantástico, Fernando Collor admitiu que pensou no pior, no suicídio.

Rosane lembra que nesse momento ficou apavorada.

Rosane: Eu procurei tirar as armas que tinham dentro de casa, eu tirei. Até por precaução, porque num momento de desespero a pessoa pode fazer. Então eu tentei. Durante muito tempo. Eu comecei a ter problema de insônia, porque eu já não conseguia dormir. Eu ficava angustiada, achando que ele era capaz de fazer alguma coisa. Então qualquer movimento dele, nos primeiros dias, se ele levantasse da cama, eu tava com o sono tão leve, era uma coisa impressionante, era tão leve meu sono que ele levantava e eu já acordava. Podia ser o que fosse, eu acho que nem dormia.
Fantástico: Ele ia pro banheiro…
Rosane: Ele ia pro banheiro, eu já acordava e corria atrás dele. Ele dizia: “Calma, Quinha, eu estou no banheiro”. Eu achava que, não sei, que ele pudesse cometer, porque foi tudo muito rápido, foi uma coisa muito rápida…
Fantástico: Cometer suicídio?
Rosane: Eu achei que ele pudesse cometer.

Aprovado na Câmara, o pedido de impeachment seguiu para o Senado já no dia seguinte, sendo também aprovado e dando início ao julgamento de Collor, que deveria estar concluído em até 180 dias. Até lá, Collor ficaria afastado da presidência temporariamente, sendo substituído pelo vice Itamar Franco, o que, seguindo os trâmites oficiais, só aconteceu em 2 de outubro de 1992. Foi o dia em que Collor desceu a rampa do Palácio do Planalto pela última vez.

Rosane: Então, naquele momento, quando ele assinou, ele estava muito triste, ele estava muito abatido, ele estava muito magro. Estava depressivo, já não conseguia se alimentar direito. E naquele momento, quando ele assinou e nós fomos descer a rampa e ele quis baixar a cabeça, eu segurei na mão dele, e disse: ‘Vamos, levanta a cabeça, vamos em frente que a gente vai conseguir’.

Em 29 de dezembro, o Senado se reúne sob o comando do então presidente do Supremo Tribunal Federal, Sidney Sanches, para julgar se Fernando Collor era mesmo culpado pelo crime de responsabilidade, apontado pela Câmara. Se condenado, Collor continuaria afastado, não voltaria à Presidência e ficaria inelegível por oito anos. Para escapar dessa punição e garantir seus direitos políticos, ele tenta uma manobra de última hora: renuncia à Presidência. Mas a tentativa não dá certo. Resultado: Fernando Collor é finalmente condenado.

Na esfera criminal, dois anos depois, Collor enfrentou no STF a acusação de corrupção passiva. Alegou que as despesas apontadas pela Câmara foram pagas com sobras do dinheiro da campanha de 1989 e com um suposto empréstimo feito no Uruguai. Collor alegou também desconhecer que suas contas eram pagas por meio de cheques de fantasmas. Para condená-lo por corrupção passiva, era necessário que a procuradoria provasse que Collor recebeu dinheiro em troca de favores e serviços prestados a corruptores. Mas, no entendimento do STF, a procuradoria não conseguiu nenhum documento que provasse isso de forma inequívoca. Por essa razão, por cinco votos a três, o Supremo absolveu Collor da acusação de corrupção passiva.

Hoje, Rosane faz uma avaliação sobre o passado.

Fantástico: Você tava preparada pra tanto poder?
Rosane: Ah, não, de jeito nenhum, acho que a gente não tava preparado.
Fantástico: Você se deslumbrou?
Rosane: Eu acho que todo mundo se deslumbra. Eu acho que chega o momento que a gente vê. Eu chegava e estava ao lado da princesa Diana. Eu estava jantando com a princesa Diana.

Collor voltou à política em 2002 e perdeu a eleição para o governo de Alagoas. Em 2006, foi eleito senador pelo mesmo estado. A separação de Rosane e Fernando Collor tinha ocorrido um ano antes, em 2005:

Fantástico: Essa casa onde você vive é de quem?
Rosane: Essa casa, hoje ela está, ele colocou porque ele tem um débito comigo na pensão alimentícia.

Segundo Rosane, a dívida de Collor é de R$ 950 mil. Ela briga na Justiça para ter acesso a parte dos bens que o ex-marido acumulou na vida pública. Os dois eram casados em regime de separação de bens. Quando casou, Rosane tinha 19 anos.

Fantástico: Vocês se casaram em que regime?
Rosane: Antes, em separação de bens total. Eu não sabia, eu achava que tinha sido parcial. Eu achava que aquilo que ele tinha antes era dele. E aquilo que a gente construísse seria nosso. Mas infelizmente, pela minha imaturidade, eu assinei um documento que eu não sabia o que estava fazendo.

Fantástico: Você pode dizer de quanto é sua pensão hoje?
Rosane: É de R$ 18 mil reais. É a pensão que eu recebo.
Fantástico: E você acha pouco?
Rosane: Pela vida que ele tem, sim. Eu vejo amigas minhas que se separaram. Agora há pouco tempo eu tenho um caso de uma amiga minha que se separou, o marido não é ex-presidente, não é senador da República, e tem uma pensão de quase R$ 40 mil.

Fantástico: E você, o que sente por ele?
Rosane: É aquilo que eu digo: o Fernando foi o grande amor da minha vida, mas também foi minha grande decepção.

Durante duas semanas, nós tentamos ouvir o senador Fernando Collor sobre as declarações da ex-mulher, Rosane. no último contato, o ex-presidente respondeu que não falaria “nem um minuto, nem meio minuto” sobre as revelações da ex-primeira-dama.

Procuramos também a pastora Maria Cecília, mas ela não quis receber a nossos repórteres. Disse apenas que considera os rituais na Casa da Dinda assunto encerrado.

Segurança do prefeito de Alto Alegre do Pindaré executa aliado de Fufuca

Blog do Ferreira Neto

Em ano de eleição o clima é tenso e perigoso no município de Alto Alegre do Pindaré.

O blog foi informado, agora a pouco, que ocorreu um assassinato ontem, 13, na cidade, por motivo de briga política na região.

Um homem identifica pelo apelido de “cabecinha”, que trabalha como segurança particular do prefeito de Alto Alegre do Pindaré, Atemir Botelho (PRTB), teria executado um aliado do ex-deputado e candidato a prefeito Fufuca Dantas.

A vitima foi Domingos Filho, mais conhecido como Dominguinhos. Ele era um dos eleitores e apoiadores ferrenho da campanha de Fufuca à Prefeitura de Alto Alegre do Pindaré.

Segundo informações, “cabecinha” estava em uma festa dando tiro para cima com intenção de intimidar os aliados do ex-deputado.

Irritado, Dominguinhos teria falado para o executor não acabar com a festa. Foi o bastante para “cabecinha” alvejar com três tiros a vitima, que não resistiu e morreu no local. O assassino está foragido.

Neste momento, o ex-deputado Fufuca Dantas está dando todo apoio aos familiares da vítima.

Deputado André Fufuquinha

O deputado André Fufuquinha, em contato telefônico, informou que já teria avisado o ocorrido para o comandante Aires, da PM de Alto Alegre do Pindaré.

O parlamentar disse que espera uma reposta imediata da segurança do município. Segundo Fufuquinha, o policialmente no interior do estado geralmente é submisso ao prefeito da cidade.

Para o deputado, é preciso que o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, mobilize mais reforços para o município nesse ano de eleição.

“É preciso que o secretário Aluísio Mendes resolva essa situação de insegurança no município de Alto Algre do Pindaré nesse ano eleitoral”.

Diesel fica 4% mais caro a partir de segunda-feira

A Petrobras anunciou reajuste de 6% no preço do diesel nas refinarias na noite desta quinta-feira, o segundo aumento em menos de um mês. Segundo a companhia, a elevação vale a partir de segunda-feira, dia 16, e o impacto final ao consumidor, na bomba de combustível, será de 4%.

A estatal disse, em nota, que o aumento foi definido “levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aosvalores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo”. O aumento acontece em um momento em que o preço do petróleo tem registrado queda diante do enfraquecimento da demanda global.

Mais cedo, estudo do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura) mostrou que a defasagem de preço do diesel vendido pela Petrobras em relação às refinarias dos EUA chegava a 23%, mesmo após o reajuste anunciado no mês passado. No caso da gasolina, a defasagem é de 14,7%.
Os dados foram calculados com base na cotação do petróleo e do câmbio de hoje. “A defasagem do diesel é o grande problema da Petrobras, maior mesmo que o problema da gasolina”, disse o diretor do CBIE, Adriano Pires. “A economia do Brasil é movida a diesel.”

Importância do diesel
O combustível é o produto com maior participação no faturamento da Petrobras: cerca de 27% da receita total da estatal, segundo a corretora Planner. Para atender à crescente demanda interna por combustíveis, a companhia importa combustível pelas cotações internacionais e revende a preços mais baixos no país.

De acordo com a corretora, o prejuízo com a defasagem de preços é de R$ 17,4 bilhões por ano. “Estimamos ainda que esta perda de receita tenha um impacto de R$ 2,4 bilhões no lucro líquido/ano da companhia”, disse a Planner em relatório.

ETANOL 
Outra opção para aliviar a Petrobras seria o aumento da mistura do etanol na gasolina, dos atuais 20% para 25%, estratégia ameaçada pelo fraco desempenho do setor sucroalcooleiro no ano. Lucas Brendler, analista da corretora Geração Futura, diz que o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina para 25% aliviaria o caixa da Petrobras. “As contas com importação de gasolina são o maior impacto na lucratividade da empresa. Uma redução de 5% nessas importações aliviariam.”

Na segunda-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que a mistura do etanol na gasolina poderá subir se a produção de cana-de-açúcar aumentar o suficiente para tanto. Mas dados sobre o setor sucroalcooleiro divulgados pela Unica nesta quinta-feira mostram que há um atraso na moagem de cana neste ano devido às chuvas, o que provocou até o final de junho uma queda de 28% na safra 2012/2013 frente ao ano anterior.

Reajuste Anterior
Em 25 de junho, a gasolina foi elevada em 7,83% nas refinarias e o diesel, em 3,94%. Para evitar o impacto para o consumidor e não elevar a inflação, o governo decidiu, ao mesmo tempo, zerar a alíquota da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre todos derivados de petróleo.

Na época, o ajuste do diesel foi considerado baixo pelo mercado, que já previa a necessidade de uma ajuste adicional ao longo do ano. Com a Cide zerada, desta vez o governo federal não pôde adotar novamente a medida e o combustível ficará mais caro aos consumidores.

Defasagem
A defasagem de preço do diesel vendido pela Petrobras chega a 23% em relação à cotação do produto nas refinarias do Golfo dos EUA, mesmo após o reajuste anunciado no mês passado. No caso da gasolina, a defasagem é de 14,7%, segundo dados do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), calculados com base na cotação do petróleo e do câmbio desta quinta-feira.

Os valores dos combustíveis nos EUA são reajustados semanalmente de acordo com a variação do petróleo, o que mostra que a paridade com os valores internacionais perseguida pela Petrobras ainda é uma meta distante.

Com informações de O Imparcial

Virou rotina, mais uma vez o Posto Bacanga foi assaltado

Virou rotina assaltos ao Posto Bacanga

Mais uma vez o Posto Bacanga, que funciona em Placa, distante 25 km de Araioses foi assaltado. O fato ocorreu hoje (13) por volta das 15 horas, quando três homens armados de revolver, pistola e escopeta em um Siena verde, placa vermelha (não anotada) chegaram ao posto pedindo para abastecer o veículo.

Enquanto o carro era abastecido por uma frentista, os outros dois elementos, ambos encapuzados saíram do carro e se dirigiram ao escritório do posto onde se encontrava Francisco das Chagas Gomes Barros, conhecido por o Filho, que é um dos gerentes da empresa.

Já chegaram batendo com violência na porta e quando Filho saiu foi agredido por um dos assaltantes que lhe disse logo que ele ia morrer. Foi jogando ao chão com violência e depois, de joelhos, foi obrigado a abrir o cofre. Foram, segundo nos disse agora pouco, momentos de terror e chegou a pensar que ia morrer mesmo.

Os bandidos foram lá fora e deram vários tiros nas paredes e num freezer quebrando tudo e depois voltaram querendo mais dinheiro. E como se soubesse dos detalhes se dirigiram a um local onde é guardado as  quantias mais altas e levaram o que tinha lá.

Denis, que é um dos gerentes do posto e cunhado do Filho, já tinha retornado para sua casa em Araioses. Os assaltantes chegaram a perguntar por ele e disseram que ele já tinha levado o dinheiro maior.

No total levaram cerca de três mil reais em dinheiro, o celular do Filho, sua aliança, seu relógio, sua carteira com seus documentos e mais dois monitores de computador. Fugiram em direção a São Bernardo.

Na hora estava o Filho e mais três frentistas no posto, porem dois deles perceberam quando os caras chegaram e que esses estavam fortemente armados tratando logo de fugir ficando só uma funcionaria que abasteceu o carro dos assaltantes.

Como os assaltantes falavam muito foi possível perceber que o sotaque deles não era de gente da nossa região. Falavam do jeito que falam os paraibanos. Também chamou a atenção o fato deles saberem onde é guardado as maiores quantias de dinheiro do posto o que leva a crer que alguém que trabalha lá ou trabalhou, deu as dicas para os assaltantes.

Filho não soube dizer com precisão quantas vezes o Posto Bacanga já foi assaltado, mas acredita que essa pode ter sido a 12ª vez. Bastante preocupado com seu futuro, já pensa até em mudar de trabalho, pois o local carece muito de segurança. “Lá deveria ter um posto da polícia para que a gente não se sentisse tão só e tão abandonado”, finalizou.

Pode haver reviravolta na política de Água Doce

Joaquim Dentista (centro) pode ficar sem um dos partidos de sua coligação

O blog ainda não tem as provas em mãos, mas já sabe que a Ata da convenção de um dos partidos que coligou com o PBDB de Joaquim Dentista, o candidato do prefeito Eliomar Dias, foi forjada.

Falam que tem assinaturas falsas e que a convenção do tal partido foi feita dia 30 de junho e na Ata consta como essa tenha sido feita no dia 24 de junho, mesmo dia da convenção que lançou a candidatura de Joaquim Dentista, a prefeito de Água Doce.

Dizem que o DNA da fraude é o mesmo das falsificações de assinaturas de professores daquele município, como se esses tivessem recebidos dinheiros do FUNDEB.

Pode dançar gente nessa história. Vamos aguardar, pois parece valer a pena.

Raízes folclóricas marcam XVIII Festival de Boi de Zabumba

Brincantes de boi Zabumba durante apresentação

Entre a diversidade folclórica que possui a cultura popular maranhense, sem dúvidas o bumba-meu-boi é a mais forte e mais presente manifestação. Para quem pensava que o São João tinha acabado se enganou. No sábado (14), a partir das 20h, a Avenida Newton Belo, no Monte Castelo, será tomada por batalhões de bumbas-bois no XVIII Festival de Bumba-Meu-Boi de Zabumba.

O evento tem apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secma), do Conselho Cultural do Monte Castelo, do Ministério da Cultura/Iphan e é uma promoção do Clube Cultural de Bumba-Meu-Boi de Zabumba e Tambor de Crioula do Maranhão. Em sua 18ª edição, o festival contará com a participação de 19 grupos, ganhando prestígio e força.

Segundo o coordenador do Festival, Basílio Durãns, o evento busca resgatar as raízes do bumba-boi no sotaque de zabumba, que outrora estava em declínio e quase entrando em extinção. Nós queremos incentivar os grupos existentes e continuar a resgatar’ os grupos que foram esquecidos”, afirma.

Surgido na região de Guimarães, na Baixada Maranhense, o ritmo vibrante do sotaque de zabumba é o mais antigo representante dos sotaques existentes na cultura do bumba-meu-boi do Maranhão.

De acordo com Basílio Durãns, nos 17 anos do evento, alguns batalhões puderam surgir e desenvolver consistência no sotaque de zabumba. Os bois Brilho da Paz, da Vila Palmeira; Unidos pela Fé, do Alto da Esperança; Orquestrado do Monte Castelo; Anjo do Meu Sonho, do Anjo da Guarda e Unidos Venceremos do São Cristóvão, são alguns grupos que surgiram e que se desenvolveram com o passar dos anos”, afirmou.

Durante o festival, o Bumba-meu-Boi Brilho da Paz e o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Maranhão serão homenageados pela coordenação do evento.

As apresentações terão início às 20h do sábado (14) e se estendem até às 7h do domingo (15), com cortejo pelas ruas do bairro. Participam do XVIII Festival de Zabumba os bumba bois Brilho da Paz da Vila Palmeira; Unidos pela Fé, do Alto da Esperança; Boi da Boa Vontade, da Areinha; Bumba-meu-boi da Vila Passo; Boi da Fé em Deus; Boi Capricho da Primavera, de Panaquatira; Boi Capricho do Oliveira, do Bairro de Fátima; Bumba-meu-boi Laço do Amor, da Vila Embratel; Boi Mimo de São João da Vila Ivar Saldanha; Boi Mimo da Ilha; Boi Capricho; Bumba-meu-boi Sempre Unidos; Boi de Zabumba Orquestrado; Boi Anjo do Meu Sonho; Boi Brilho de São João; Boi de Leonardo; Boi Unidos Venceremos e Boi de Guimarães.

Após as apresentações, às 8h, os participantes do festival seguirão pela Avenida Newton Belo (próximo ao Colégio Babosa de Godóis) em um cortejo em direção a Avenida Getúlio Vargas, passando pelo antigo Cine Monte Castelo e Igreja Nossa Senhora da Conceição retornando à Newton Belo, onde os participantes receberão troféus por participação no evento.