Uma pequena contribuição para quem gosta de criticar

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Ali Babá de Maxfield Parrish (1909)

Dias atrás um vereador de Araioses durante uma sessão da Câmara – que chora de saudades pelos tempos de Sarney que não mais voltarão – fez uma critica ao governador Flávio Dino fazendo uma ligação dele a Ali Babá, como sendo um personagem real e dos tempos do Império Romano.

Ora, Ali Babá é um personagem fictício – que nunca existiu – inspirado na Arábia pré-islâmica e o conto está descrito nas aventuras de Ali Babá e os Quarenta Ladrões, que faz parte do Livro das Mil e Uma Noites ou Noites na Arábia, segundo diz a Wikipédia.

Portanto, nada a ver com os tempos de Nero que foram reais, com a lenda Ali Babá e os Quarenta Ladrões, uma ficção literária.

Informando 2

Também me deparo quase todos os dias com comentários em tom de crítica nas redes sociais sobre as péssimas condições das estradas no Maranhão.

Ocorre que muitos metem a ripa no Flávio Dino por esse não recuperar a BR essa ou a BR aquela.

Bom gente, tem muitos trechos de BRs no Maranhão que precisam de urgentes reformas, mas aí a culpa não é do governador e sim do DNIT, já que as BRs são estradas de responsabilidades do Governo Federal.

Se é para “meter o pau” no governador maranhense vamos fazer de forma correta atacando as MAs, essas sim são estradas de responsabilidades de Flávio Dino, como por exemplo: MA-034, que liga Chapadinha ao Pirangi; MA-315, que liga Paulino Neves a Barreirinhas; e a MA-312, que liga Araioses ao povoado Carnaubeiras, entre outas…

BR é federal, MA é estadual.

Informando 3

Outra: vereadores, assim como deputados e senadores não fazem obras, pois essa função é de competência dos chefes dos poderes executivos que são os prefeitos, governadores e o Presidente da República.

Daqui a pouco mais de um ano não se surpreenda se você, caro leitor, ouvir um candidato a vereador dizer que se eleito for irá fazer estradas, escolas, isso e aquilo, como sempre ocorre nessas campanhas.

Uma boa diga para não jogar seu voto fora, pois quem assim procede não sabe nem qual é a função do cargo que pretende conquistar.

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