O secretário da Indústria, Comércio e Energia do Maranhão, Simplício Araújo, ficou de se pronunciar nesta quinta-feira, 4, sobre a solicitação encaminhada pela Associação Maranhense de Escolas Particulares, Amep, para que a educação infantil seja considerada atividade essencial devendo continuar de forma presencial no período de vigência do decreto de restrições editado pelo Governo do Estado.

Em reunião com o secretário Simplício Araújo, o presidente da Amep, Darlon Frazão Guimarães, reconheceu o momento delicado e de apreensão que a segunda onda da pandemia da Covid-19 vem causando na sociedade de maneira geral. Embora concordando com as medidas mais rígidas em relação às atividades não essenciais, a associação entende que a suspensão das aulas de maneira híbrida não é cabível.

“As atividades desenvolvidas na modalidade híbrida pelas escolas são de extrema relevância para os alunos, pois cumpre o seu papel educacional em um local seguro, acolhedor e com condições sanitárias para o seu pleno funcionamento, e com garantias salubres a todos os membros que fazem parte da comunidade escolar”, ressalta a associação na carta dirigida às autoridades do estado e sociedade civil.

Segundo relato da Amep, menos de 6% das escolas que retomaram as atividades de maneira híbrida em São Luís apresentaram casos de Covid-19. Em consequência, houve recrudescimento dos protocolos sanitários contendo, prontamente, a reincidência de casos.

As escolas associadas entendem a ameaça à saúde mental que o retorno do ensino remoto poderá provocar no alunado, interrompendo um trabalho desenvolvido por equipes de psicólogos na contenção de traumas e abalos emocionais. A associação coloca os estabelecimentos à disposição das autoridades sanitárias para fiscalização constante da obediência aos protocolos. Por fim, apresenta como sugestão a adoção de medida paliativa que possa garantir a execução da prestação dos serviços escolares, sobretudo prezando pela segurança e o bem estar de todos.