O que Araioses precisa é avançar e não retroceder a um passado de triste memória

Venho sendo diariamente bombardeado, agredido, achincalhado nas redes sociais – onde compartilho os post deste blog – por fanáticos defensores dos interesses da ex-prefeita de Araioses Luciana Trinta.

Entre esses tem gente que já se disse meus amigos e até frequentavam minha casa, e que num passado não tão distante tinham postura também fanática, só que de condenação aos atos dela.

Inicio hoje aqui no blog e em outros meus de me comunicar com o araiosense, uma série de postagens e reportagens – mesmo correndo grande risco sofrer sérias e perigosas represálias – onde levarei ao conhecimento dos esquecidos ou dos que não querem se lembrar ou ainda para esses mais jovens, que ignoram fatos já ocorridos em nosso Araioses, no período em que foi governado – com mão de ferro – por Luciana Trinta.

Logo nos primeiros meses foram dias cruéis, principalmente para os servidores do município.

Essas grossas correntes – que lembram os tempos de escravidão – foram a mando de Lucina Trinta atravessadas na rua para dificultar o acesso do povo a sua prefeitura

No post Araioses não é senzala que aqui publiquei em 4 de fevereiro de 2009 – é só clicar no link que em parte do post relato:

Centenas de pessoas ficaram, alguns até mais de 14 horas, anteontem (02) ao tempo pegando sol, chuva e um calor escaldante durante o dia e chuva e frio durante a noite para receber seus salários, que antes recebiam no dia e na hora que queriam no conforto e na proteção de uma agência do Banco Brasil.

Muitos passaram por esse sufoco ou parte dele na convicção de que receberiam seus salários e depois de horas e horas de fila, no lugar do dinheiro receberam a notícia de que não receberiam nada porque seus nomes estavam em lista de pendências e outros o nome não constava em lista nenhuma.

Como é dito, antes esses servidores recebiam seus vencimentos no Banco Brasil. Com Luciana Trinta Araioses esse serviço retrocedeu décadas e foi ela mesma – que pessoalmente – fez o pagamento dessa gente no início de seu governo.

Ela queria olhar – como a intimidá-los – para cada um dos funcionários da prefeitura mirando bem e os encarando-os como a dizer que comigo agora vai ser diferente.

Foi nesses negros dias que um policial jogou spray de pimenta em uma funcionária pública, que inconformada pelo que ocorria manifestou insatisfação.

O acesso à prefeitura – que é um órgão do povo – foi dificultado de todas as formas. Para barrar qualquer aproximação ao prédio municipal, enormes e grossas correntes foram atravessadas na rua de entrada com essa finalidade.

Estou sendo criticado por esses fanáticos pelo simples fato de fazer o que julgo no direito de informar. Ela quer voltar à prefeitura, mas a maioria dos araiosenses, assim como eu não o querem. Ignoram o Art. 5º da Constituição Federal em seu item IV que diz: é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. É isso o que faço.

Manifesto meus pensamentos, defendo minhas ideias de cabeça erguida, mostrando a cara sem me esconder por trás da máscara de criminosos perfis falso.

Sempre fui assim. Nunca baixei a cabeça para nenhum todo poderoso ou toda poderosa, que já esteve no comando de nossa prefeitura. Para mim é a maior honra de minha vida defender minha terra e seu povo da maldade dessa gente, que tem a capacidade de enganar muitos, mas não engana a todos.

Essa senhora já teve sua oportunidade e provou não ser merecedora da confiança que o povo lhe deu. Verdade incontestável é que não a reconduziram na reeleição em 2012 nem em quatro anos depois.

A passagem dessa senhora pela nossa prefeitura não foi bom para Araioses nem para seu povo foi um bom negócio, mas para ela deve ter sido muito bom, pois do contrário não sairia de sua confortável condição senhora rica de São Luís para vim abraçar gente humilde e pobre de nossa terra, apenas pela certeza de que se assim não o fizer, nenhuma chance terá de conquistar a tão sonhada prefeitura com todos os seus dinheiros e poder, além do status social.

Posso até lamentar, mas eu não critico nem contesto nenhum deles pelas escolhas que já fizeram.

Então, que me respeitem também!

Em tempo: Por volta das 10 da noite do dia 6 de outubro de 2012, quando eu fazia a cobertura da última atividade de campanha da então candidata Valéria do Manin – que veio a vencer Luciana Trinta naquela eleição por uma maioria esmagadora – eu e minha esposa fomos barbaramente espancados pelo Luizão, seu irmão e seus capangas.

Se eu não fosse uma pessoa tão abençoada por Deus não estaria vivo para agora fazer esse relato.

Esse será mais um capítulo dessas séries de postagens, que inicio agora, onde provo com documentos e imagens a selvageria da qual eu minha companheira fomos vítimas.

Aguardem…

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