Manifestação pela reabertura da nascente do Rio Santa Rosa

Manifestantes dão um abraço simbólico na nascente do Rio Santa Rosa

Domingo, 7 de julho, margem do Rio Parnaíba, aonde nasce o Santa Rosa. Um grupo de famílias. Pais, mães, jovens e crianças entre elas uma ainda de colo.

Essa gente se deslocou desde cedo de suas moradias no povoado Remanso e região, em percurso que varia de 6 km a 10 km até ali, para se manifestarem de forma pacífica pela reabertura da nascente do Rio Santa Rosa.

O recado é endereçado a todas as autoridades tanto municipais como estadual, mas tendo como principal foco a AHINOR – Administração das Hidrovias no Nordeste que é o órgão federal que tem a responsabilidade de executar as obras que a população está pedindo.

O canal a ser aberto, segundo disse Alexandre Pires, deverá ser cavado na orla do Rio Parnaíba…

… até uma camboa já existente e daí seguir com a cavação no leito do Santa Rosa

A situação do Santa Rosa é gravíssima e exige união de todos e é por demais importante para ser politizada. A população está unida nessa reivindicação e as autoridades, incluindo a classe política também deve ter o mesmo procedimento.

Lógico, que cabe ao prefeito Cristino Gonçalves – autoridade maior do município – buscar de todas as maneiras junto a AHINOR, urgentemente que esse órgão desobstrua a nascente do rio antes de causar mais danos do que já causou.

Colocar um carro-pipa para abastecer a população daquela região é muito pouco para suas carências. Se não entrar a água doce do Rio Parnaíba no Santa Rosa, não será apenas aquela gente que vai continuar sofrendo as consequências, mas sim todos os demais moradores que habitam próximo do rio ao longo de sua extensão e principalmente os moradores de Araioses e João Peres que consumem água da CAEMA.

Sem a água doce do Rio Paranaíba assim ficará o Santa Rosa

O número de gente que ontem participou da manifestação é pequeno, se comparado ao número de todos que dependem da normalidade das águas do rio, porém muito simbólico uma vez que não é fácil percorrer a distância que existe entre as casas e a nascente do Santa Rosa.

Muitos ainda chegaram até uma distância de um pouco mais de um quilômetro, mas voltaram devido ainda existir um pequeno  trecho de lama na estrada que dá acesso ao local e resolveram voltar. O que lá estiveram fizeram esse percurso a pé.

Antes que a AHINOR faça a obra – em definitivo – que o Eng. Ribamar Cantanhede – Coordenador de Engenharia da AHINOR no Maranhão, como disse na reunião do ano passado, relatado aqui, que faça agora a paliativa, que a urgência exige.

Mãe leva sua filhinha de poucos meses de nascida a manifestação

Veja vídeos com depoimento do fazendeiro Alexandre Pires,do jornalista Daby Santos e da líder comunitária Bina Ridlon e outros:

Abaixo mais imagens da manifestação:

Hora do lanche

Manisfestantes na parte do rio que deve ser cavada

Bina Ridlon, Alexandre Pires e Daby Santos

São 300 metros a distância da beira do Rio Parnaíba até chegar aonde tem água no Santa Rosa

Do local aonde ficaram os transporte os manifestantes ainda tiveram de caminhar mais de 1 km até chegar a nascente do Santa Rosa

Local de encontro, antes da caminhada

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