Domingo, 7 de julho, margem do Rio Parnaíba, aonde nasce o Santa Rosa. Um grupo de famílias. Pais, mães, jovens e crianças entre elas uma ainda de colo.
Essa gente se deslocou desde cedo de suas moradias no povoado Remanso e região, em percurso que varia de 6 km a 10 km até ali, para se manifestarem de forma pacífica pela reabertura da nascente do Rio Santa Rosa.
O recado é endereçado a todas as autoridades tanto municipais como estadual, mas tendo como principal foco a AHINOR – Administração das Hidrovias no Nordeste que é o órgão federal que tem a responsabilidade de executar as obras que a população está pedindo.
A situação do Santa Rosa é gravíssima e exige união de todos e é por demais importante para ser politizada. A população está unida nessa reivindicação e as autoridades, incluindo a classe política também deve ter o mesmo procedimento.
Lógico, que cabe ao prefeito Cristino Gonçalves – autoridade maior do município – buscar de todas as maneiras junto a AHINOR, urgentemente que esse órgão desobstrua a nascente do rio antes de causar mais danos do que já causou.
Colocar um carro-pipa para abastecer a população daquela região é muito pouco para suas carências. Se não entrar a água doce do Rio Parnaíba no Santa Rosa, não será apenas aquela gente que vai continuar sofrendo as consequências, mas sim todos os demais moradores que habitam próximo do rio ao longo de sua extensão e principalmente os moradores de Araioses e João Peres que consumem água da CAEMA.
O número de gente que ontem participou da manifestação é pequeno, se comparado ao número de todos que dependem da normalidade das águas do rio, porém muito simbólico uma vez que não é fácil percorrer a distância que existe entre as casas e a nascente do Santa Rosa.
Muitos ainda chegaram até uma distância de um pouco mais de um quilômetro, mas voltaram devido ainda existir um pequeno trecho de lama na estrada que dá acesso ao local e resolveram voltar. O que lá estiveram fizeram esse percurso a pé.
Antes que a AHINOR faça a obra – em definitivo – que o Eng. Ribamar Cantanhede – Coordenador de Engenharia da AHINOR no Maranhão, como disse na reunião do ano passado, relatado aqui, que faça agora a paliativa, que a urgência exige.
Veja vídeos com depoimento do fazendeiro Alexandre Pires,do jornalista Daby Santos e da líder comunitária Bina Ridlon e outros:
Abaixo mais imagens da manifestação: