Três suspeitos por sequestro são mortos em Alto Alegre do Maranhão

Equipes da Seic descobriram local pronto para cárcere na cidade.
Ambos os suspeitos eram foragidos da Justiça maranhense.

Do G1 MA

Um dos suspeitos, Sebastião da Silva foi condenado a mais de 100 anos de prisão (Foto: Divulgação/Polícia)

Uma ação da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) em Alto Alegre do Maranhão– a 205 km de distância de São Luís – na madrugada desta sexta-feira (12) terminou com três suspeitos por sequestro mortos. Equipes da Seic descobriram um local pronto para cárcere que serviria de esconderijo para o filho de um empresário – que não tiveram nomes divulgados pela Polícia Civil.

No confronto com a polícia, morreram Carlos Alberto Mesquita dos Santos Sousa – condenado a mais de 80 anos por roubo de carro e carro-forte –; Sebastião Soares da Silva – condenado a mais de 100 anos por sequestro e mentor do sequestro do menino Pedro Paulo Lemes, em Imperatriz, MA, em 2012 –; e Joaquim Neto Alves Leal – condenado pela prática de roubos. Ambos os suspeitos eram foragidos da Justiça.

Segundo o superintendente da Superintendência de Investigações Criminais (Seic), o delegado Tiago Bardal, os suspeitos  já estavam sendo monitorados pela polícia desde o último dia 17, quando eles fugiram do Complexo de Pedrinhas. “Já estávamos no caso desde a fuga dos suspeitos em janeiro. Evitamos a execução do sequestro, mas durante a troca de tiros, os suspeitos não resistiram aos ferimentose foram à óbito”, afirmou.

Na ação, foram apreendidos ainda revólveres 357 e calibre 38 e uma pistola 7,65.

Fuga pelo esgoto
Quatro detentos fugiram, na noite do dia 17 de janeiro, do Presídio São Luís 1 – que integra o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Os internos teriam escapado pela tubulação da rede de esgoto da unidade prisional. Esta foi a primeira fuga de 2016.

A fuga teria ocorrido por volta das 19h30, depois que os apenados foram liberados dos pavilhões para realizarem uma faxina no pátio externo da unidade. As circunstâncias da fuga ainda são desconhecidas.

policia1

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