O golpista Sarney quer se vingar do povo do Maranhão

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Blog do poeta Cunha Santos

Caiu a máscara e o fofão está nu. O gene da traição, comprovadamente inoculado no senador Sarney, cansou de esperar, esperneou, arrombou as portas da cautela e deu as caras na coluna “O Estado Maior”, do jornal O Estado do Maranhão com a matéria “Golpistas em alta”. Golpistas em alta, Sarney também. É assim desde o golpe militar de 1964.

Sarney quer ver a cabeça de Dilma rolar nas escadarias do Palácio do Planalto. Pouco se lhe dá a situação do Brasil, do povo brasileiro e do povo maranhense. Só quer o poder, como sempre, e julga que seu eterno retorno se repetirá com Michel Temer na Presidência, Dilma no ostracismo e, quanto ao PT, saudações. O mesmo PT a quem deve o que ainda teve de sobrevida política no Maranhão. Sarney é assim. Trai, porque gosta de trair.

A matéria mente. Os golpistas a que Flávio Dino deve ter se referido são o próprio Sarney e outros que se fingem aliados de Dilma, mas tramam o impeachment por debaixo dos panos para ascender ao poder. Não o povo maranhense. Sarney imagina que com o PMDB na Presidência da República terá mais espaço para tramar contra o governo Flávio Dino, como tramou contra o governo José Reinaldo, contra o governo Jackson Lago, contra o povo de São Luís e todos os que o desafiaram no poder.

Sarney quer se vingar do povo do Maranhão que o apeou do poder. Não quer que venham recursos para esse Estado, quer fulminar o Plano Mais IDH, quer acabar de vez com a pavimentação de São Luís, quer, de novo, congelar os salários de policiais e professores, quer, mais uma vez, lotear o Detran e o Sistema Penitenciário entre seus amigos. E pensa que só conseguirá isso com o PMDB na Presidência da República.

Sarney precisa desesperadamente do poder para abafar as relações de sua filha, Roseana, com a “Operação Lava-Jato” e sufocar as dívidas da ex-governadora com a Justiça. Da mesma forma que sufocou as de Fernando Sarney.

De golpe o senador José Sarney entende. Se os golpistas estão em alta, Sarney está em alta, Desde 1964. E o Brasil que se cuide.

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