Na ‘sala especial’ detento tinha TV, DVD, som e até umidificador de ar.
Sábado e domingo, ele saía no carro da polícia para visitar a avó.
Do G1 MA, com informações da TV Mirante
Durante os fins de semana, ele saía no carro da polícia para visitar a avó.
A polícia afirma que, de dentro do presídio, o homem, também, vendia roupas. O motivo de tanta regalia, nem o delegado regional sabe explicar.
“Na hora que o investigador tirou ele da viatura e deixaram na casa dos familiares, nós chegamos até a delegacia e pedimos para falar com o preso. Ele titubeou o que podia e acabou informando que ele estava em outro local. Ele disse que, se nós o acompanhássemos, o preso ia ser apresentado. Fomos até uma residência e, realmente, lá ele se encontrava, com a quantia de R$ 170 no bolso”, explicou o delegado regional Eduardo Galvão.
O agente penitenciário Júlio César Pereira admite que levou o preso até a casa de uma parente. “Isso é possível, uma vez que o preso não representa nenhum risco, é tido de confiança. Está na Lei de Execuções Penais que se o familiar de algum detento está passando mal, a gente tem por obrigação levá-lo até lá”, defendeu-se.
O agente será indiciado por ter facilitado a fuga do preso. “O correto seria autuar o agente penitenciário, mas até pela carência de servidores, pois só tem ele durante os fins de semana, ele deve ser indiciado”, concluiu o delegado.