No dia 8 de abril, próximo passado, houve uma reunião na Secretaria de Educação do Município de Araioses, onde participaram representantes da Vigilância Sanitária, Merenda Escolar, da Secretaria de Educação, fornecedor e distribuir da merenda, a nutricionista de prefeitura e o procurador do município para discutir sobre os boatos espalhados em todo o município pelo Sr. Valdemar da Costa e Silva Neto, Presidente do Conselho Municipal de Educação, que embora tenha sido convidado oficialmente a participar não deu as caras por lá.

Dias antes, 5 de abril Valdemar da Costa e Silva Neto – Netinho tinha feito um estardalhaço na Unidade Escolar São Manoel se dizendo com plenos poderes de suspender a merenda escolar daquele escola alegando que a mesma estava vencida e adulterada. Ele seria a pessoa mais importante a comparecer a reunião se realmente estivesse seguro nas suas acusações, porém não o fez.

Netinho que se apresenta como presidente do Conselho da Merenda Escolar deve está no cargo desde o governo de Luciana Trinta e nunca se posicionou sobre as denuncias que não foram poucas sobre irregularidades praticadas nesse setor por aquela administração.

Agora quer pousar de arauto da moralidade como se todos nós estivéssemos esquecidos do governo que ele serviu. Soube que ele vem negando sua atitude arbitrária na escola do bairro Alto São Manoel, porém o minúsculo vídeo aqui apresentado mostra exatamente o contrário.

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Abaixo o relatório do que foi a reunião que tratou do assunto e que o presidente do Conselho da Merenda Escolar se omitia em participar:

REUNIÃO MERENDA ESCOLAR REALIZADA EM 08.04.2013

No dia 08 de abril de 2013 estiveram reunidas na Secretaria Municipal de Educação as pessoas que seguem:

– Leonardo Jafé Silva de Carvalho – Agente de Vigilância Sanitária;

– Silvana Sousa Coelho – Coordenadora do Depósito da Merenda Escolar;

– Wallace Gomes Pereira Júnior – Coordenador de Vigilância Sanitária;

– Samilly Marinho Melo – Nutricionista;

– Jaqueline Pimentel Dias Carneiro – Secretária Municipal de Educação;

– George Mansur – proprietário da empresa Indústria Mansur;

– José Henrique Almeida – representante da empresa indústria Mansur;

– Arquimário Reis Guimarães – Distribuidor; e

– Alberto Loiola Filho – Procurador do Município.

OBJETIVO DA REUNIÃO:

Discutir sobre os boatos espalhados no município de que a Merenda Escolar estaria adulterada e com prazo de validade vencido.

Diante deste fato foi encaminhado ofício emitido por esta Secretaria solicitando que os profissionais citados acima comparecessem para a referida reunião, bem como também foi solicitada a presença do Sr. Valdemar da Costa e Silva Neto, Presidente do Conselho Municipal de Educação, que embora fosse um participante essencial para o enriquecimento e validação das discussões, não se fez presente.

Durante a reunião ficou evidente que as informações que haviam tomado conta do município entre os dias 04 e 08 de abril não poderiam ser consideradas como evidências para tomada de decisão já que os presentes concluíram que:

1 – não houve emissão de relatório pela autoridade competente do Conselho Municipal da Merenda Escolar formalizando quaisquer parecer quanto às possíveis irregularidades;

2 – diante da falta de uma formalização dos dados e fatos e da ausência do Presidente do Conselho na reunião, todos os demais pontos que demandavam confirmações ou provas tiveram caráter excludente já que de acordo com o parecer dos representantes da vigilância sanitária, da nutricionista e do fabricante da merenda, os produtos entregues atendem aos padrões vigentes e foram considerados adequados para o consumo.

Importante destacar que embora tenha havido toda uma movimentação e um esforço no sentido de tornar um boato algo danoso para a gestão municipal, a grande verdade é que a merenda escolar está sendo distribuída em muitas escolas há mais de vinte dias sem registros de problemas de saúde originados do consumo dos produtos que fizeram parte da denúncia e dos boatos.

Um outro aspecto a ser considerado é que toda a movimentação em torno do tema e a forma como foram tratadas as informações contribuíram para uma onda de pavor, medo e desconforto da maioria das famílias cujos filhos muitas vezes dependem sobremaneira da merenda escolar.

Assim, a tentativa de causar desequilíbrio à gestão municipal não gerou o resultado esperado, mas é evidente que gerou perdas para estudantes que tiveram que abrir mão de consumir a merenda em função do medo de adoecer.

Práticas como essa não conduzem o município para um ambiente harmonioso, não contribuem para melhorar a qualidade do que está sendo desenvolvido e não funcionam como alavanca de desenvolvimento coletivo. É preciso lembrar que o exercício da democracia e da cidadania é um ato sustentado na ética, não é uma ação tendenciosa e com objetivos particularizados ou políticos partidários.

Sempre que houver ações focadas em interesses pessoais ali reside um ato de nepotismo e abuso de poder; por outro lado, sempre que houver ações focadas no interesse coletivo, ali se sustentará a liderança.