53% dos brasileiros acham que Bolsonaro não está sendo perseguido, diz Quaest

Levantamento mostra que prisão do ex-presidente seria justa para metade da população

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em ato na Avenida Paulista (SP).                   Foto: reprodução

Por Yurick Luz/DCM

Pesquisa da Quaest mostra que 53% dos brasileiros não acreditam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteja sendo alvo de perseguição na Justiça. Enquanto isso, 39% entendem que ele está sendo alvo de perseguição em investigações em curso, e 7% não sabem ou não responderam.

Pesquisa Genial/Quaest. Foto: reprodução

A análise também destaca uma mudança significativa entre os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Bolsonaro. Entre os apoiadores do petista, 75% acreditam que o ex-capitão não está sendo perseguido, enquanto 20% discordam.

Já entre os que votaram em Bolsonaro nas últimas eleições, 72% consideram que há perseguição, e 23% não concordam. Os eleitores que não votaram ou anularam o voto ficaram próximos da média nacional, com 56% não considerando Bolsonaro perseguido, em comparação com 30%.

Pesquisa Genial/Quaest. Foto: reprodução

Os resultados também variam entre grupos religiosos. A maioria dos entrevistados que se declararam evangélicos (53%), uma base fiel de apoio ao ex-presidente, concorda com a ideia de perseguição, mas 38% discordam. Entre os católicos, 61% não veem perseguição, enquanto 33% discordam.

Pesquisa Genial/Quaest. Foto: reprodução

A pesquisa também indica que 50% dos brasileiros consideram “justo” prender o ex-presidente Jair Bolsonaro em meio às investigações da Polícia Federal sobre a articulação de um golpe de Estado. Por outro lado, 39% acham que seria “injusto”, enquanto 10% não souberam ou não responderam.

O levantamento também aponta que 47% da população considera que Bolsonaro participou de um plano de golpe após a derrota na eleição de 2022. Discordam dessa visão 40%, e 13% não souberam ou não responderam.

A Quaest ouviu 2.000 pessoas de todas as regiões do país de domingo (25) até esta terça-feira (27), com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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