Há poucos dias eu e um amigo – que atualmente mora no DF – trocamos algumas ideias na página de mensagens de uma rede social. Perguntou quando eu voltava ao rádio, no que lhe respondi que em breve.
Na oportunidade ele me deu notícias do ex-prefeito de Araioses Pedro Henrique (Pepê) dizendo que ele está morando na capital federal.
Pepê antes de se aventurar na política de Araioses já morava em Brasília. Sua vinda aqui tinha como objetivo a política, ou seja, a prefeitura de Araioses.
Embora meu parente – ele é primo legítimo de meu pai – só o conheci próximo a eleição de 1996, quando Chagas Paixão se elegeu prefeito de Araioses e ele vereador.
Antes disso, no período dos festejos de Nossa Senhora da Conceição de 1995 – a Santa Padroeira da cidade de Araioses – eu mais alguns amigos estávamos no bar do Jesemar, na Rua Barão do Rio Branco tomando umas geladinhas. Foi quando quem estava comigo apontou para ele, que estava numa mesa próxima a nossa e disse que era o Pedro Henrique, que esse morava em Brasília e que estava em Araioses para ser prefeito da cidade.
Refletindo um pouco eu disse que poderia a ter ser, mas que não seria tarefa tão fácil, já que na fila tinha outros mais cacifados e com bem mais condições.
Mas Pedro Henrique acabou realizando o sonho de ser prefeito de Araioses, não que tenha disputado o cargo como titular.
Na eleição de 2000, por imposição do seu cunhado João Alberto, vice-governador do Maranhão, que tinha muito prestígio e que já tinha exercido vários mandatos de deputado federal, Pepê foi imposto como candidato a vice-prefeito na chapa vitoriosa do saudoso Vicente de Paula Moura.
Porém com a morte prematura desse em 4 de maio de 2001, com apenas quatro meses e quatro dias no cargo, Pepê assumiu a prefeitura de Araioses.
Seu mandato foi marcado pela omissão e a incapacidade de governar. Perdeu a reeleição em 2004 e foi vergonhosamente derrotado em mais duas – 2008 e 2012 – tentativas de retornar a prefeitura araiosense.
Quem conhece bem Pedro Henrique diz que ele é uma boa pessoa e acredito que sim, que seja verdade.
Lamentável o que lhe aconteceu, pois perdeu uma ótima oportunidade de se tornar uma das maiores lideranças da política de Araioses.
O cavalo selado lhe foi dado, mas ele não estava preparado para montá-lo e logo foi ao chão.