Nos 85 anos de Araioses vamos comemorar o quê?

(Foto: Captura de tela)

Nesta quarta-feira, 29 de março, Araioses completa 85 anos como unidade municipal emancipada. Não vou aqui (agora) falar do muito que falta ser feito no município – como, por exemplo, a manutenção das nossas estradas vicinais e quiçá a construção de outras, para que essa emancipação não seja apenas o registro de uma data oficial.

Também não vou relatar que a nossa saúde continua mal das pernas e que a educação continua sendo tratada apenas como um link de captação de verbas públicas – que não são poucas – mas a que qualidade do ensino passa longe de ser a ideal.

Neste post reporto-me apenas na situação de descaso e de eterno abandono da Avenida Paulo Ramos, nossa principal via de trânsito que ao longo de décadas os sucessivos gestores e gestores sequer a terminaram.

Para ilustrar a publicação também não vou às muitas imagens de meus arquivos que retratam o descaso e o abandono da Avenida, porque entendo que basta o vídeo (abaixo), onde Antonio Benício – um personagem emblemático e morador há décadas da via e que recentemente foi chamado de velho vagabundo e mentiroso por Neto Carvalho nas redes sociais – onde ele manifesta desespero e revolta pela situação em que fica sua moradia em todos os invernos.

O fato de Benício ter errado nos anos que Araioses completará amanhã quando diz 86 anos, que na verdade são 85 e de pedir ao governador Carlos Brandão que resolva o problema da Avenida, já que as obras dessa são de responsabilidade do governo municipal e não do estadual, não anula a triste realidade de um local que se fosse bem cuidado, seria certamente, um cartão postal de nossa cidade.

Também não vou dizer que o descaso e o eterno abandono que nossa principal via de trânsito sofre são apenas de responsabilidade da prefeita Luciana Trinta.

Não, ela tem sim uma boa parcela de culpa nessa história porque afinal, somando os anos do primeiro mandato mais os de agora são seis. Mas nessa contabilidade tem os 14 anos das três gestões de Zé Tude, os 4 anos de mandato de Vicente Mora, de Chagas Paixão, de Pedro Henrique, de Valéria do Manin e de Cristino Gonçalves para colocar nesse rol só os gestores dos tempos de FPM.

No caso de Valéria do Manin a situação pode vim a ser a mais grave de todas, pois segundo tem dito o vereador Luisão quando discursa nas sessões da Câmara, Luciana Trinta não terminou a obra de pavimentação da Avenida, mas deixou os recursos para esse fim.

Diante dessa realidade, o que nos resta à esperança de que tudo que tem começo tem fim e que o fim do descaso e do abando da nossa Avenida Paula Ramos tenha início, a partir do que decidimos na eleição que se aproxima a de 2024.

Necessário dizer que o alagamento da Paulo Ramos só terá fim com a construção de uma galeria para escoar as águas, que se acumulam na parte mais baixa da avenida, em todos os invernos.

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