Violência sem fim

Edgar de Oliveira, bolsonarista que protagonizou chacina em Sinop, se entrega à polícia. Créditos: Reprodução TV Globo / TikTok

As notícias que ora são destaque no noticiário nacional relatam o massacre desta quarta-feira (22), onde sete pessoas, entre elas uma adolescente de 12 anos, foram assassinadas por Edgar Ricardo de Oliveira, 30 anos e Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, em Sinop (MT).

As últimas notícias dão conta de que Ezequias morreu em confronto com a Polícia Militar, na noite de ontem (22) e Edgard Ricardo se entregou na manhã desta quinta-feira (23) à polícia.

A motivação do crime teria sido por apostas perdidas em jogo de sinuca. Ezequias e Edgard Ricardo não gostaram das gozações dos presentes ao bar. Enquanto Edgard Ricardo mantinha esses como reféns, Ezequias foi a um carro pegar uma arma e em seguida atirou várias vezes nas vítimas indefesas matando sete delas. (clique AQUI para ver o vídeo publicado no blog John Cutrim). As cenas são fortíssimas.

O senador e ministro da Justiça Flávio Dino em postagem no Tweet disse que esses sete homicídios brutais são mais um resultado trágico da irresponsável política armamentista que levou à proliferação de “clubes de tiro”, supostamente destinados a “pessoas de bem” (como alega a extrema-direita).

A verdade é que vivemos tempos muito difíceis e preocupantes, onde a violência ganha cada vez mais terreno e o fato de assassinar as pessoas – entre essas muitas indefesas – virou banalidade.

Nunca se viu tantas religiões e religiosos como agora que falam no nome de Deus – não o Pai Celestial que nos foi apresentado por Jesus – por qualquer situação, principalmente querendo isso ou aquilo de natureza pessoal.

Entre esses tem quem pouco ou nada fazem do que nos ensinou o Mestre Jesus no que diz respeito no amor que devemos ter por nossos irmãos.

Sem isso sem amor, a violência jamais terá fim.

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