Interventor diz que terroristas sabiam detalhes de locais atacados e QG era “incubadora contra democracia”

(Foto: Rafaela Feliciano/Metrópoles)

Por Rebeca Borges e Nathália Cardim

Metrópoles – O interventor na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Capelli, afirmou, nesta segunda-feira (16/1), que o Quartel-General do Exército em Brasília funcionava como uma “incubadora de planos contra a democracia brasileira”.

A declaração foi feita em coletiva de imprensa no 6º Batalhão de Polícia Militar de Brasília, que será reformado e terá aumento de efetivo para reforçar a segurança na Praça dos Três Poderes, invadida por terroristas em 8/1. A governadora em exercício do DF, Celina Leão (PP), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), também fizeram a visita técnica ao BPM.

Cappeli disse ainda que está sendo investigado se os terroristas envolvidos nos atos do último dia 8 tinham conhecimento das plantas do Palácio do Planalto e da Câmara dos Deputados. “A investigação está apurando se as pessoas que invadiram a Câmara e o Planalto tinham conhecimento dos locais, conheciam. Isso vai nos auxiliar a identificar essas pessoas. É um processo comandado pela PF, com apoio da PCDF”, explicou o interventor.

Capelli ressaltou também o preparo “profissional” dos manifestantes golpistas durante os ataques ao Palácio do Planalto, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Existiam homens com conhecimento de terreno, de táticas de combate, com caracterísitcas profissionais em meio aos manifestantes”, afirmou.

Batalhão da PM responsável por segurança intensiva da Praça dos Três Poderes – Foto: Rafaela Feliciano/Metrópoles

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *