O velho pode desabar e o novo que já está pronto ainda não foi entregue.
Nenhum araiosense que se prese suporta mais conviver com a situação que se encontra o velho mercado público, quando bem próximo a ele o novo mercado, que há meses está pronto, porém porque razão não se sabe, ainda não foi entregue aos feirantes da cidade.
Inaceitável concordar que a venda de alimentos – principalmente carnes e peixes – continuem sendo vendidos dentro ou do lado de fora do mercado velho num total falta de respeito com a saúde dos consumidores e um péssimo cartão-postal para a cidade.
Nenhum turista que se aventurar em conhecer Araioses ao passar pela Avenida Paulo Ramos – principal artéria de trânsito da cidade – vai entender que uma via está de um jeito e a outra ainda não foi terminada a sua pavimentação com bloquetes de cimentos iniciada ainda na primeira gestão da atual prefeita Luciana Trinta (2009/2012).
E será que esse turista se alimentará em algum restaurante da cidade, se ele passar em frente ao mercado onde os alimentos são vendidos?
O novo mercado público de Araioses foi iniciado na gestão da ex-prefeita Valéria do Manin (2013/2016) sem autorização no prédio da antiga Cooperativa Agrícola de Araioses, teve na época teve a obra embargada pela justiça.
Antes do embargo a estrutura em alvenarias dos boxes foi construída e no desgoverno do ex-prefeito Cristino Gonçalves, o mercado foi dado como pronto e inaugurado, mas não foi entregue aos feirantes.
Na atual administração foi visto que a obra não estava pronta e foram feitos os serviços que ainda faltava, mas o mercado continua fechado e não se sabe o motivo.
O mercado velho – que corre sério risco de desabar a qualquer momento – é onde os feirantes continuam trabalhando.
Juntando o tempo de Valéria do Manin em que o mercado foi iniciado, mais os quatro anos de Cristino e agora mais dois anos de Luciana Trinta, temos o tempo de duas gestões trabalhando numa obra que ainda não foi entregue a quem dela muito precisa.
É muita coisa para um ARAIOSENSE com letra maiúscula que dorme e acorda todo dia na cidade aceite e fique calado.