Lula demonstra que está mais experiente e em condições de corrigir equívocos durante seus dois governos
Blog do Noblat/Metrópoles
O Brasil está sem coesão no presente e sem rumo para o futuro. Entre os candidatos atuais à Presidência da República, Lula tem mais habilidade, liderança e experiência para reunir políticos de diversos partidos, empresários e trabalhadores, universitários e iletrados, ambientalistas e agronegócio, com o intuito de buscar esta coesão. Demonstra mais capacidade para usar esta coesão com o propósito de retomar rumo para o Brasil: aproveitar as janelas de oportunidade que a crise mundial oferece e usar os recursos que dispomos para a promoção de um desenvolvimento sustentável, justo, democrático e com eficiência.
Nos oito anos em que foi presidente, governou com responsabilidade fiscal, compromisso social e presença internacional, liderando um dos períodos mais promissores de nossa história republicana, ao dar continuidade ao que ex-presidentes como Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso haviam iniciado. Teve comportamento democrático exemplar com respeito a todas ideias e credos religiosos.
A escolha de Geraldo Alckmin para seu Vice-Presidente é o conserto do grande erro político dos democratas progressistas, ao se oporem, em vez de se concertarem, entre 1992 e 2018.
Ao fazer esta opção, Lula demonstra que está mais experiente e em condições de corrigir equívocos durante seus dois governos. As acusações específicas contra ele foram todas anuladas em função de falta de provas e da constatação de suspeição sobre os agentes da justiça que o julgaram.
Ele é o candidato com mais capacidade para barrar o salto no abismo que seria a reeleição do atual governo.
Estas razões são suficientes para que, mesmo críticos, Alckmin e eu, disputamos a presidência contra ele, em 2006, reconheçamos que, em 2022, felizmente temos Lula.