VÍDEO: Mulher que transou com ex-morador de rua quebra o silêncio; “Não escolhi ter um surto”

Sandra Maria Fernandes diz que teve “delírios e alucinações” e que foi “usada como objeto de prazer”; ex-morador em situação de rua se tornou famoso após o episódio

Sandra Maria Fernandes quebra silêncio sobre o caso do morador em situação de rua. Créditos: Reprodução/Instagram

Por Ivan Longo/Revista Fórum

Sandra Maria Fernandes, flagrada no início de março pelo marido tendo relações sexuais com Gilvado Alves, à época morador em situação de rua, em Planaltina (DF), quebrou o silêncio sobre o caso nesta quarta-feira (27). Alves foi espancado pelo personal trainer Eduardo Alves de Sousa, marido de Sandra.

A comerciante reativou sua conta no Instagram e publicou um texto em que lamenta as chacotas que foi alvo após a grande repercussão do caso.

“Venho através dessa postagem agradecer as pessoas que se levantaram para me defender quando eu não tinha condições.
Passei por dias muito difíceis, nunca me imaginei naquela situação. Eu me sinto profundamente dilacerada pelo ocorrido. Hoje eu tenho ciência de tudo o que foi dito enquanto eu estava internada e sendo cuidada por médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e outros profissionais”, escreveu.

Enquanto Gilvado se tornava famoso, passando a frequentar festas de influenciadores e sendo sondado, inclusive, por partidos políticos, Sandra estava internada. Médicos do Hospital Universitário de Brasília elaboraram um laudo sobre o perfil psiquiátrico da comerciante. A conclusão é que ela apresenta sinais de “transtorno afetivo bipolar em fase maníaca psicótica”.

“Fui taxada como uma mulher qualquer, uma mulher promiscua, uma mulher com fetiches, uma traidora. E mais ofendida ainda por ter sido atacada por outras mulheres que entenderam que eu merecia o pior. Eu sempre soube que vivemos numa sociedade desigual, mas eu NÃO escolhi ter um SURTO, eu NÃO escolhi ter sido HUMILHADA, eu NÃO escolhi ter minha vida EXPOSTA e DEVASTADA!”, prosseguiu Sandra em seu relato.

A comerciante afirma que buscará Justiça pois teria sido “usada como objeto de prazer durante delírios e alucinações” que teriam “confundido” sua mente.

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