O mau filho à Veja torna

Por Fernando Brito

TIJOLAÇO – De volta ao ninho da mídia, Sergio Moro volta à Veja para ameaçar Jair Bolsonaro.

Diz que tem “provas” de ações ilegais do presidente que “serão apresentadas no momento oportuno, quando a Justiça solicitar”.

Fala que é “intimidatória” a representação do Procurador Geral Augusto Aras em que se menciona a hipótese de ter sido feita, em seu discurso de despedida do Ministério da Justiça, uma denunciação caluniosa contra Bolsonaro.

Sobre a tal “pensão” ou “garantia” que confessou ter pedido para aceitar o convite a assumir o cargo, disse que era apenas uma sugestão, que teria de ser objeto de lei da qual, aliás, jamais se e falou. E disse que isso seria condicionado à possibilidade de ele morrer “em combate”. Uau! A megalomania não tem mesmo limites.

Só que, em seus lamentos “saideiros”, Moro usou a palavra “condição” para se referir à vantagem que solicitou ao presidente. Teria sido “deixado para lá”? Neste caso, porque a recordação? Ou se tratava de uma “vacina” para algo que o ex-chefe possua?

O sr. Moro certamente sabe que o inquérito correrá em segredo de Justiça e sem os vazamentos em que era pródiga a sua vara da Lava Jato. Acusa de público e quer provas no particular?

As mensagens privadas que revelou ao Jornal Nacional sobre uma suposta “troca” da indicação do diretor da Polícia Federal por uma cadeira no Supremo Tribunal Federal apenas provam que a possibilidade da barganha havia sido aventada, mas não por quem e em que termos.

À parte a ruína moral de Moro, porém, uma boa notícia.

Diz ele que vai ganhar a vida, agora, no setor privado.

Impune e ganhando bem, por levar no currículo a destruição da vida pública brasileira e Jair Bolsonaro como a sua grande realização.

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