O PIB do Maranhão em 2017 teve crescimento quatro vezes maior que a média nacional, de acordo com estudo do IBGE divulgado na quinta-feira (14). Esse é o período mais recente de medição dos PIBs estaduais. O resultado de 2018 ainda não foi calculado.
O PIB representa a soma das riquezas de um país, Estado ou município. Ou seja, mede como vai a economia desses locais.
O Maranhão teve alta de 5,3% em 2017. Foi o quádruplo do verificado em nível nacional. O Brasil alcançou um crescimento de 1,3% no mesmo ano. O agronegócio foi o principal motor da economia maranhense.
“É mais uma prova de que estamos no caminho certo, no caminho do desenvolvimento com justiça social”, disse o governador Flávio Dino.
O salto da economia maranhense foi o quarto maior do país, somente atrás de Mato Grosso (12,1%), Piauí (7,7%) e Rondônia (5,4%). Outras 23 unidades da Federação tiveram desempenho abaixo do verificado no Maranhão.
Além disso, o PIB do Maranhão foi o segundo mais alto do Nordeste. De acordo com o IBGE, três Estados tiveram queda do PIB em 2017: Paraíba, Sergipe e Rio de Janeiro.
Flávio Dino lembrou que “tomamos posse em 2015, no auge da crise brasileira e mundial. Tomamos as medidas nos anos seguintes para enfrentar a crise a manter a economia funcionando. Estamos colhendo os frutos desse plantio que fizemos neste período”.
Trabalho
O crescimento da economia do Maranhão tem se refletido na criação de empregos, mesmo sob grave crise econômica nacional.
A mais recente medição do Ministério do Trabalho mostra que, em setembro, foram 1.761 novos postos de trabalho com carteira assinada.
Foi o quarto mês seguido em que o Estado abriu novos empregos formais. No acumulado do ano, são mais de 9 mil novos postos com carteira assinada.
Além disso, 2019 é o terceiro ano seguido em que o Maranhão abre novos empregos com carteira assinada.
O Maranhão teve saldo positivo de 1.221 vagas em 2017. A situação foi diferente da verificada no cenário nacional naquele mesmo ano. Em 2017, o Brasil inteiro perdeu 20.832 vagas.
Em 2018, o Maranhão teve um desempenho oito vezes melhor que no ano anterior: foram criados 9.649 empregos com carteira assinada.