Já foram escolhidos os membros da CPI da Educação

Vereador Alex do Giquiri – presidente da Câmara fez a escolha dos membros da CPI de acordo com a representação partidária

Vereadores da oposição desconheciam o processo de escolha dos membros da comissão.

Na sessão da última sexta-feira (08), foi aprovado por 6 votos a 5 votos, o requerimento de autoria dos vereadores da oposição solicitando a abertura da CPI na Educação. Assinaram o documento os vereadores Arnaldo Machado, Felipe Pires, Denys de Miranda, Abigail Coutinho, Zé Carlos e Ingram de Tarso.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aprovado tem como objetivo fazer uma auditoria no funcionamento das escolas do município, na compra da merenda escolar e nos proventos dos professores que estão em atraso.

Hoje (12), o vereador Alex do Guquiri – presidente da Câmara, procedeu à escolha dos membros da CPI que ficou assim constituída: Oziel das Canárias – presidente; Telson Bittencourt Leal – relator e, Arnaldo Machado – membro.

Só que antes, o presidente Alex do Giquiri já havia explicado como funciona a escolha dos membros de uma CPI, que no caso os partidos com maior representação indicam os membros. Daí ter entre os escolhidos apenas o vereador Arnaldo Machado, sendo os demais da base de apoio do prefeito Cristino.

Na hora dos discursos veio às manifestações de insatisfação de parte dos vereadores Ingram de Tarso e Felipe Pires, o que não se justifica, pois eles que aprovaram a criação da CPI tinham a obrigação de saber o procedimento de escolha de seus membros. A insatisfação dos vereadores ocorreu porque eles confundiram CPI com CP, essa sim tem seus membros escolhidos por sorteio, já a CPI de acordo com a representação parlamentar na casa.

A essa altura do campeonato a instalação de uma CPI para investigar as supostas irregularidades que possam está ocorrendo na Educação de Araioses parece ter efeito prático duvidoso.

Como não vejo possibilidade nenhuma do prefeito se sair mal ao final do processo, interpreto a atitude dos vereadores da oposição como mais uma oportunidade de queimar perante a opinião pública a imagem de seus colegas de bancada, que são tidos como aliados do gestor municipal.

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