Zanin: Moro ministro de Bolsonaro é “o Lawfare na sua essência”

Advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins afirmou que a “formalização do ingresso” do juiz Sérgio Moro na política aceitando ser ministro do governo Bolsonaro, cuja negociações começaram ainda na campanha, prova em definitivo o que a defesa de Lula vem denunciando; “Lula foi processado, condenado e encarcerado sem que tenha cometido crime, com o claro objetivo de interditá-lo politicamente. É o lawfare na sua essência, uma vez que Lula sofre uma intensa perseguição política por meio do abuso e do mau uso das leis e dos procedimentos jurídicos”, diz Zanin

247 O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a aceitação do juiz Sérgio Moro para ser ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro é o “lawfare na sua essência”.

Em nota, Zanin afirma que o ato prova definitivamente o que sempre foi denunciado pela defesa de Lula. “Lula foi processado, condenado e encarcerado sem que tenha cometido crime, com o claro objetivo de interditá-lo politicamente. É o lawfare na sua essência, uma vez que Lula sofre uma intensa perseguição política por meio do abuso e do mau uso das leis e dos procedimentos jurídicos”, diz ele.

Leia, abaixo, a nota na íntegra:

NOTA DA DEFESA DO PRESIDENTE LULA

A formalização do ingresso do juiz Sérgio Moro na política e a revelação de conversas por ele mantidas durante a campanha presidencial com a cúpula da campanha do Presidente eleito provam definitivamente o que sempre afirmamos em recursos apresentados aos tribunais brasileiros e também ao Comitê de Direitos Humanos da ONU: Lula foi processado, condenado e encarcerado sem que tenha cometido crime, com o claro objetivo de interditá-lo politicamente. É o lawfare na sua essência, uma vez que Lula sofre uma intensa perseguição política por meio do abuso e do mau uso das leis e dos procedimentos jurídicos.

A Defesa tomará as medidas cabíveis no plano nacional e internacional para reforçar o direito de Lula a um julgamento justo, imparcial e independente.

Cristiano Zanin Martins

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