Foto: Panorama Araiosense

O caso de um menor infrator, que recentemente foi esfaqueado (por quem não se sabe) em Araioses chama a atenção para uma situação gravíssima e de difícil solução por parte das autoridades araiosenses, que é a de impedir o crescimento da marginalização cada vez mais atuante por parte de menores em nossa cidade.

O menor esfaqueado ostenta no momento a condição de maior ladrão de domicílios em Araioses, sendo incontável a quantidade de delitos cometidos pelo jovem que completará a maioridade no próximo dia 3 de agosto, se conseguir ficar vivo até lá grande é a revolta por parte de suas vítimas e da vontade, quase incontida, de quem quer fazer justiça com as próprias mãos.

O menor delinquente em questão é tido por muitos como um caso perdido e tanto rouba na calada da noite como a luz do dia e na frente das suas vítimas, como já ocorreu em algumas oportunidades.

Ele esteve por um curto período na Fundação Casa, em São Luís e foi posto em liberdade por um juiz da capital maranhense e tão logo pôs os pés na cidade entrou em uma pousada local e não se importando com quem estava presente roubou e que pode e em seguida evadiu-se.

A fama do menor em furtar é tamanha que estão dizendo que durante o momento em que uma enfermeira fazia curativos em seus ferimentos ele se aproveitou de um descuida dela para lhe roubar o celular.

Não houve até agora nenhum desmentido nem confirmação do fato, mas ele serve para ilustrar as habilidades do menor infrator de se apoderar do que não é dele.

Entre tantos roubos atribuídos a ele tem o de um em que a vítima foi uma igreja evangélica da cidade.

Comenta-se que sua namorada prometeu a família dele que ia tirá-lo da vida de crimes e levou a igreja evangélica tendo lá aceitado Jesus como seu salvador.

Durante todo o tempo que esteve no culto na citada igreja, fez todo um estudo de suas instalações e mais tarde da noite lá voltou junto com sua companheira para levar tudo o que pode.

O menor esfaqueado por quem ninguém sabe e se sabe não quer contar é apenas um entre muitos outros que formam pequenas quadrilhas e levam a vida roubar. O fruto desses furtos são comprados por receptores tão marginais como eles ou mais.

O dinheiro depois é transformado em drogas adquiridas nas mãos de traficantes que só um pequeno número deles a polícia consegue alcançar.

Como já foi dito acima, a situação é gravíssima e de difícil solução por parte das autoridades araiosenses, porém a sua origem pode está na precária educação que esses jovens estão tendo.

Não a educação da escola, pois essa dá conhecimento, mas não educa.

Educação devemos ter no ambiente familiar. Uma criança que chega em casa com um objeto de origem duvidosa não pode deixar de ter por parte deus pais uma investigação séria quanto a sua origem.

O grande ladrão do futuro começa sua triste história de crimes com pequenos furtos.