Sede da prefeitura de Araioses reabre amanhã (09) com energia de gerador

Diante do impasse de um acordo justo com a CEMAR foi essa a saída encontrada.

Para que os trabalhos da nova gestão possam ser realizados um gerador elétrico vai fornecer a energia para o prédio da prefeitura de Araioses

Não era a intenção do Dr. Cristino Gonçalves de Araújo iniciar suas atividades como prefeito de Araioses em sua residência e muito menos no prédio da prefeitura de Araioses tendo como fonte de energia elétrica um gerador.

Mas não teve como fugir dessa situação, já que na segunda-feira, dia 2, ao adentrar naquele recinto acompanhado de sua equipe de governo e de policiais militares, encontrou um prédio às escuras sem equipamentos de trabalho, sem condições de funcionar.

Assim sendo, para que os serviços da prefeitura não parassem de vez a saída foi suspender por uma semana o atendimento ao público e despachar de sua própria residência.

Nesse interim, o prefeito também esperava que a situação do fornecimento de energia por parte da CEMAR fosse resolvido o que não ocorreu em que pese os esforços do gestor municipal, como pode ser visto na cópia do ofício que ele encaminhou à empresa fornecedora de energia, no final dessa postagem.

No ofício nº 06/2017, datado em 2 do corrente encaminhado ao Sr. Augusto Miranda da Paz Júnior – Diretor-Presidente da Companhia Energética do Maranhão – CEMAR, no qual  Dr. Cristino pede o restabelecimento do fornecimento de energia no prédio sede da Prefeitura Municipal de Araioses.

Ele externa ao dirigente da distribuidora de energia que esse serviço é essencial e indispensável onde caso não ocorra inviabiliza a inicialização da nova gestão municipal.

O prefeito ainda ressalta que já houve reunião com representante da CEMAR, na qual foi apresentada proposta de acordo, com relação aos débitos deixados pelas gestões anteriores e que até aquela data nada não fora dada resposta.

Como resposta a CEMAR não religou a energia do prédio sede da Prefeitura e sim mandou uma nova proposta, totalmente inaceitável diante da situação caótica na qual se encontra a prefeitura araiosense.

Nesse novo acordo proposto, com data do dia 4, a CEMAR atualiza o débito da prefeitura de Araioses em R$ 2.841.312,42 (dois milhões, oitocentos e quarenta e um mil, trezentos e dois reais e quarenta e dois centavos) sendo que para haver acordo teria que ser dada como entrada do parcelamento a quantia 852.393,73 (oitocentos e cinquenta e dois mil, trezentos e noventa e três reais e setenta e três centavos) correspondendo a 30% da dívida total e mais 47 (quarenta e sete) parcelas de R$ 53.245,56 (cinquenta e três mil, duzentos e quarenta e cinco reais e cinquenta e seis centavos).

Como é de conhecimento público, essa dívida que a CEMAR atualiza agora em quase três milhões de reais foi construída em várias das últimas gestões, sendo que a maior parte é herança de Valéria do Manin.

Não se tem explicação do porque da empresa ter permitido que a tal chegasse a esse ponto e incompreensível mais ainda é que essa gigantesca dívida, acumulada pelos ostros gestores, saia das toda das mãos de um prefeito que ainda não teve tempo de começar a sua gestão.

Da forma draconiana como foi apresentado o acordo da CEMAR, não tem como ser cumprido pela prefeitura araiosense. Sendo assim, mesmo contra a sua vontade o Dr. Cristino teve que alugar, temporariamente, um gerador elétrico para que a administração possa ter seguimento na esperança de que a CEMAR reveja sua posição e uma nova negociação dentro da lei e de forma justa possa ser feita entre as partes.

Tudo foi feito dessa forma, para que a partir de amanhã (09), segunda-feira, os araiosenses possam dispor dos serviços de sua prefeitura.

Cópia do ofício encaminhado a CEMAR:

Fiação estava em curto

Hoje pela manhã quando os eletricistas que estavam fazendo a instalação do gerador foram fazer a ligação deste com o prédio da prefeitura, antes tiveram o cuidado de fazer uma conferência na fiação elétrica.

Foi providencial tal medida, pois foi constatado que parte da fiação estava em curto, ou seja, alguém ligou fase positiva com fase negativa.

Se o gerador fosse ligado do jeito que estava os fios teria provocado um violento curto-circuito que não só queimaria toda a instalação, como também poderia provocar um incêndio no prédio.

Quem fez isso fez por conta própria ou recebeu ordens para tal?

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