O Hospital Maternidade Nossa Senhora da Conceição por fora está bonito, porém internamente seu funcionamento está longe de ser o ideal…

A frase do título desta postagem foi dita por alguém em uma das reuniões da pré-campanha do grupo Unidos por Araioses, que tem como pré-candidato a prefeito de Araioses o médico Cristino Gonçalves de Araújo.

Nessas reuniões todos participam e os moradores das comunidades visitadas falam de suas carências, daquilo que eles mais necessitam que seja de obrigação o poder público realizar.

A frase é uma síntese do descaso da saúde pública de Araioses e se refere ao fato da maioria das mães araiosenses terem seus filhos nos hospitais de Parnaíba/PI, de Tutóia, Paulino Neves, isso quando a criança não nasce dentro de uma ambulância ou outro veículo a caminho dessas cidades.

Esses descasos com as gestantes araiosenses não é um fato novo como alguns – que tem preferência por quem já esteve no poder e quer voltar – tentam passar a quem não conhece a história de abandono de nosso município ou fingem ter memória curta.

A bem da verdade, a saúde pública de Araioses nunca esteve a altura do que precisa e merece seus habitantes. Nunca foi possível se emendar um dedo quebrado que não tenha sido necessário levar o caso para Parnaíba/PI, mas pelo menos já houve tempo que as mães araiosenses tinham seus filhos no Hospital do Município, onde só os casos mais graves eram levados para a cidade piauiense.

… Enquanto isso, o Hospital de Luciana Trinta, de portas fechadas, não tem serventia nenhuma

A interrupção desse serviço teve fim no período que Pedro Henrique foi prefeito de Araioses (de 4 de maio de 2001 a 31 de dezembro de 2004) quando a sala de parto e cirurgia do hospital foi interditada pela Secretaria de Saúde Preventiva do Estado do Maranhão, que foi criada para abrigar o então deputado federal Remi Tinta. Comentam que ordem partiu dele, pois queria que todas as verbas do SUS, que Araioses tinha direito, viesse para seu hospital.

Com isso, se a situação das gestantes araiosenses já não era nada boa, ficou pior ainda.

Para completar a desgraça, com a eleição de Luciana Trinta em 2008, como primeiro ato administrativo, logo no seu primeiro dia de governo foi o de fechar nosso hospital, só abrindo-o novamente, no final de sua gestão, não mais como hospital e sim como um Centro de Referência.

Porém, a situação de hoje é muito grave, pior até do que ocorria nos tempos onde às parteiras eram quem ajudavam as mães araiosenses a dá luz a seus filhos, pois como isso hoje não é mais aceito, o destino de muitas é contar com a sorte e enfrentar a humilhação nos hospitais fora de Araioses, em especial nos do Piauí.

Com a gestão de Valéria do Manin o Hospital de Araioses voltou, mas funcionando apenas em parte do que diz respeito a maternidade. Já o Hospital de Luciana Trinta não passa de um elefante esverdeado, de portas fechadas desde que ela largou a prefeitura de Araioses sem nenhuma serventia.

Esses e outros fatos que empobrecem a saúde pública de Araioses faz com que se entenda com mais clareza a aceitação e o apoio que o Dr. Cristino vem recebendo por todas as localidades que tem passado em seu trabalho de pré-campanha.

É como se o povo entendesse que se um médico não tiver condições de cuidar da saúde do povo de Araioses, quem é que terá?