Virada de ano na Praia da Barrinha – Programa de Índio para não ser esquecido jamais

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Já estou de volta à civilização. Estou feliz pela escolha de fazer um programa de índio na virada do ano e principalmente pelo local, Praia da Barrinha – um dos locais mais tranquilos, dos mais belos e praticamente desconhecido de nosso querido Araioses. Foi um dia para não ser esquecido jamais.

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Primeira imagem antes de chegar a Praia da Barrinha.

A viagem em um velho barco a motor foi demorada como não poderia deixar de ser, mas teve seu lado positivo, já que ao longo dela tive oportunidade e o privilégio de apreciar as paisagens, o vai e vem de pescadores e catadores de caranguejos em pequenas embarcações movidas a motor ou a remo, onde pude fazer muitas imagens, parte delas publicadas nesta postagem.

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Praia do Morro do Meio.

A Praia da Barrinha está praticamente da mesma forma como estava há dez anos, quando lá estive pela última vez. Continua sendo um local para poucos: pescadores, turistas de outras cidades e raríssimos araiosenses. Um cantinho neste Planeta Terra de natureza exuberante e selvagem.

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Pequena Fazenda de gado ao longo do Rio Santa Rosa.

O lugar é um dos mais belos e tranquilos que já vi ao longo de minha vida. Poderia ser instrumento de desenvolvimento, com geração de muita riqueza, através de uma política de um turismo sustentável e da modernização da pesca em beneficio dos pescadores araiosenses.

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Sinal de desmatamento de manguezais.

Porém, como sempre foi, continua sendo um lugar esquecido servindo apenas como ponto de apoio para pescadores – a maioria de outros estados – e do deleite de turistas de Fortaleza, Teresina e de outras cidades do Brasil e até do exterior que chegam lá graças aos empresários do turismo de Parnaíba/PI.

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Povoado de Carnaubeiras, distante 30 km de Araioses e local mais próximos das praias do Delta.

A falta de divulgação não só das belezas da Praia da Barrinha assim como de todas as outras de nosso Delta para o público interno, faz com que esses belos pontos turísticos sejam praticamente desconhecidos da maioria dos araiosenses. As dificuldades de se chegar lá e o pecado dos filhos de Araioses de não valorizarem o que tem, pode ser debitada também, como grande parcela de contribuição para esse isolamento.

Espero que as imagens desta postagem possam contribuir para despertar o araiosense. Que ele pare de esticar o olhar para o distante e mire para próximo de si, onde verá que não precisa ir tão longe para ser feliz.

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Casal de garças: comum nas viagens ao Delta.

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O siri branco não parece preocupado com o fotografo “invasor” – até faz pose.

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Pescadores e catadores de caranguejo em suas embarcações motorizadas ou a remo.

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A pequena Ceicinha, menina pobre e filha de pescador ao se exibir dando cambalhotas mostra aptidão para a ginástica olímpica.

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Ao fundo da foto acima  a cabana de apoio e embaixo a hora do “rango”.

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Estrutura de alvenaria de uma construção que alguém quis erguer e foi embargada pelo IBAMA, graças a Deus.

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Sinal nocivo da presença humana, infelizmente.

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No último dia do ano o Sol fez uma bela pintura nas águas do mar araiosense antes de se despedir escondido atras de umas nuvens.

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No primeiro dia de 2016 o Sol não quis mostrar sua luz, mas o dia nublado trouxe alegria para os nordestinos daqui, pois era sinal de chuva, cairia a noite e o prenúncio de bom um inverno, tão aguardado por todos. 

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