Com a realização da procissão no final da tarde e início da noite de ontem (8) a comunidade católica de Araioses viveu os últimos momentos de mais um festejo de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Araioses. Foram dias marcados por muita fé e devoção que envolveu fiéis da cidade e de todas as comunidades da zona rural.
Milhares de araiosenses participaram da procissão de Nossa Senhora da Conceição, que este ano teve um percurso diferente, pois iniciou seguindo pela Rua 7 de Setembro, depois Rua Oscar de Freitas, trecho da Rua Mariano Cardoso, Travessa Paulo Ramos de onde retornaram pela Gonçalves Dias até a Igreja Matriz.
Antes a procissão seguia pela Gonçalves Dias, até o bairro Conceição e retornavam pela Av. Paulo Ramos. O novo percurso não agradou a todos – que preferiam a tradição -, mas fez bem a maioria. A Av. Paulo Ramos é hoje praticamente ocupada por casas comercias, bem diferente do que foi no passado. Trocar essa via pela Oscar de Freitas fez com que mais pessoas pudessem ver a procissão passar.
Após o final da procissão foi celebrada uma missa campal em frete a Igreja Matriz pelo padre Aureliano Barbosa. Um show pirotécnico encerou o festejo da padroeira de Araioses, um dos mais bonitos e animados dos últimos tempos.
Imaculada Conceição
A Imaculada Conceição é, segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mancha (em latim, macula) do pecado original. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina. Também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado.
Imaculada Conceição de Peter Paul Rubens no Museu do Prado.
A festa da Imaculada Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 28 de Fevereiro de 1476 pelo Papa Sisto IV.
A Imaculada Conceição foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854. A Igreja Católica considera que o dogma é apoiado pela Bíblia (por exemplo, Maria sendo cumprimentada pelo Anjo Gabriel como “cheia de graça”), bem como pelos escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão. Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho.
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