Patrão manda me atacar e Márcio Maranhão obedece

No afã de atender as ordens do dono do sindicato, de quem recebe parte de suas rendas, mais uma vez Marcio Maranhão se mete na minha vida de forma leviana como, por exemplo, ao dizer que sou “conhecido por ter participado de todas as administrações e ser o primeiro a abandonar barco quando está afundando”, afirmação essa que o caracteriza como mentiroso ou mal informado.

Também diz em seu blog que ao me referi ao pré-candidato Weliton do Posto que minhas criticas “foram tão sutis que podem ser interpretadas como elogiosas”. O que mais uma vez foge da verdade, pois o que publiquei sobre Weliton não poderia ser diferente, pois como se trata de uma pessoa desconhecida (já foi chamado de forasteiro por ele), o que me impede de dizer que ele é um bom candidato para Araioses ou se não é mais um querendo enganar o nosso povo.

Os termos foram esses e isso não é crítica elogiosa e sim a afirmação de uma verdade nua e crua que não poderia ser dita de outra forma.

Quem me conhece eu não participei de todos os governos e dos que participei não abandonei o barco, como afirma o blogueiro.

A verdade é: ajudei a eleger prefeito de Araioses o senhor Chagas Paixão, em 1996; Vicente Moura, em 2000; e estive firme e forte (sem querer parodiar ninguém) na eleição de Valéria do Manin, em 2012. Não abandonei Chagas Paixão, muito pelo contrário, ele é que me preteriu após a eleição, mas mesmo assim ainda lhe apoiei no início de seu governo. Vendo os rumos que tomava, muito distante dos compromissos de campanha, me demiti ainda no início daquela gestão, o que não é comum de se ver acontecer por aqui.

Foi nomeado secretário de comunicação no governo de Vicente Moura em janeiro de 2001. Pouco pode ele fazer na sua segunda passagem como gestor de Araioses, pois morreu quatro meses e quatro dias após assumir a prefeitura. Pedro Henrique na condição de vice herdou o cargo. De todos os secretários, fui o único a pedir renúncia da função, que não foi aceita por ele.

Porém, com o passar do tempo vi que ele não governava e sua gestão era um desastre. Não me fiz de cego, mudo e surdo, como outros, que mesmo sabendo do que se passava continuaram em seus cargos. Entreguei carta de renúncia, que dessa vez ele aceitou, pois o ato foi presenciado por todos os secretários e mais outras lideranças do governo, que foram chamados para uma reunião do grupo.

Quanto a minha situação no governo de Valéria do Manin, onde MM diz que hora critico e hora bajulo, se trata de posição de um araiosense que não concorda com tudo que ocorre nesse governo e tem a coragem de manifestar de forma pública essa opinião, fato que ele nunca teve coragem de fazer quando fazia parte da equipe de comunicação do governo de Luciana Trinta.

Não devo o cargo a ninguém porque fiz por merecê-lo. A função que ocupo não é nenhum favor, pois conquistei com mérito e tenho capacidade e conhecimento para exercê-lo. Se isso não ocorre como devia nada tem a ver com minha vontade.

Ficar no cargo até o fim ou não, isso não depende apenas de mim. É cargo de confiança e a prefeita Valéria do Manin – que a despeito do que dizem os críticos ainda é uma pessoa muita querida pelo araiosense – está muito a vontade para tomar a atitude que melhor achar, independente da minha vontade.

Chamar de cachaceiros as pessoas que se fazem presentes nos eventos que para Marcio Maranhão são “supostas inaugurações, regada com muita cachaça e carne, não consegue mais reunir mais 20 cidadãos de bens, além dos cachaceiros de sempre que vem apenas pelo cheiro da bebida” é uma afirmação mentirosa, preconceituosa, pois nem todos que tem estado nesse locais bebem bebidas alcoólicas e os que bebem não podem ser rotulados de cachaceiros, pois se bebem o fazem de forma social e fora disso trabalham e cuidam de suas vidas e de suas famílias.

Por fim, poderia entender que a ira do dono do sindicato pudesse ter a ver com a postagem que fiz aqui, mas sei que sua revolta maior é com os vereadores que legislaram em desfavor de seus interesses. Pessoalmente, por mim ficava como estava, mas como gente do governo, tenho que está com o governo.

A decisão dos vereadores não acaba com o sindicato como tentam colocar se fazendo de vítimas, a menos que sob seu comando tenha alguém mais preocupado em fazer política do que cuidar dos interesses da categoria. Márcio Maranhão é suficiente inteligente para saber do que estou falando.

Afinal, meu caro MM, não me queira o mal, pois só lhe quero o bem.

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