Com dinheiro da propina atribuída a João Abreu, poderiam ser construídas 70 casas populares

O bloqueio de bens no valor de R$ 3 milhões de João Abreu, ex-chefe da Casa Civil no governo Roseana Sarney, demonstra como a corrupção é prejudicial aos maranhenses, especialmente aos mais pobres. O valor do bloqueio determinado pela Justiça do Maranhão corresponde à propina que teria sido entregue a João Abreu. Esse mesmo valor, caso tivesse sido usado para construção de casas populares representaria moradia para mais de 70 famílias maranhenses.

Em São Luís, onde os custos costumam ser mais caros, uma construção do ‘Minha Casa, Minha Vida’ corresponde, em média, a R$ 38 mil, como as construções do Residencial Recanto Verde, na Estrada de Ribamar, entregue em abril de 2013. Os R$ 3 milhões pagos em propina, também seriam mais do que suficientes para reformar pelo menos 13 escolas do porte do Centro de Ensino Governador Edison Lobão (Cegel).

O prejuízo com potenciais obras que poderiam ser feitas para o povo maranhense revela o estrago da corrupção para o estado. Com metade do valor bloqueado dos bens de João Abreu, serão construídas três escolas em Belágua, um dos municípios mais pobre do Brasil. As construções em Belágua serão feitas a partir do programa Escola Digna e vão substituir construções de taipa que existem a dezenas de anos na cidade.

Fonte: Blog do John Cutrim

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