Governo implantará Biblioteca Modular em escolas estaduais

Professores e técnicos da escola Joana Batista, na Cidade Olímpica, participam de capacitação para implantação da biblioteca. Foto: Matheus Marques

Professores e técnicos da escola Joana Batista, na Cidade Olímpica, participam de capacitação para implantação da biblioteca. Foto: Matheus Marques

Como parte das ações estratégias do plano de revitalização das bibliotecas escolares, dentro do eixo de pesquisa, ciência e tecnologias do Programa Escola Digna, determinado pelo Governador Flávio Dino e atendendo a Lei 12.244 de 2010, que dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas escolas até 2020, o Governo do Estado iniciou o processo de implantação de Mobithecas em escolas da rede estadual de ensino.

Nesta semana, professores do Centro de Ensino Joana Batista, na Cidade Olímpica, receberam formação para trabalhar com o projeto de Mobitheca. A escola será a primeira a receber, em caráter experimental, o projeto que tem o objetivo de levar conhecimento científico, cultural, tecnológico e empreendedor aos estudantes onde quer que eles estejam, a fim de melhorar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem nas escolas do estado.

Os projetos experimentais serão implantados, inicialmente, em cinco escolas da rede estadual de ensino: dois na capital – nos centros de ensino Vicente Maia (Anjo da Guarda) e Joana Batista (Cidade Olímpica); na cidade de Viana, no CE Nossa Senhora da Conceição; em Belágua, na Desembargador Enésio Araújo; e a na escola CE Aluízio Azevedo, em Caxias.

O Mobitheca é um projeto que está sendo implantado por meio de parceria entre o Governo, por intermédio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e a PMGT, juntamente com uma empresa especializada em soluções simplificadas e eficientes.

Trata-se de uma biblioteca móvel e modular que utiliza tecnologia social para levar ao cidadão conhecimento científico, cultural, tecnológico, empreendedor e, ao mesmo tempo, estimular entre os estudantes da rede estadual de ensino o hábito de leitura. É uma biblioteca móvel, que pode ser levada para todos os espaços da escola, composta por um acervo de mil livros infanto-juvenis, incluindo a coleção completa da Discovery, acesso à Barsa Digital, DVDs players, vídeos, computador e leitores digitais kindow, com mil livros já carregados em Língua Portuguesa e Inglês. Além disso, os estudantes poderão locar todo o acervo disponível.

“Com a Mobitheca, vamos possibilitar a toda a comunidade escolar inserida no projeto, além do acervo físico, o acesso ao acervo virtual de grandes enciclopédias. Isso é democratização do acesso à leitura, à informação e ao conhecimento. Só assim podemos contribuir de forma efetiva para a formação de cidadãos mais conscientes e capazes de construir uma sociedade melhor. Isto é parte das políticas sociais e educacionais do governo Flávio Dino”, destacou Williandickson Azevedo, Secretário Adjunto de Gestão Instituicional da Seduc.

“Uma das vantagens é que a escola não precisa construir um espaço físico. Ela pode ser colocada em um espaço pequeno, pode ser instalada no pátio da escola, numa sala de aula. É uma tecnologia transportada pronta pra levar conhecimento a qualquer lugar”, destacou Sivanildo Tavares, diretor de planejamento de marketing do projeto.

“Nesta parceria com o Governo do Maranhão, por intermédio da Secretaria de Estado da Educação, nós tentaremos replicar o sucesso que temos conseguido no Ceará, onde já capacitamos mais de 600 jovens, e muitos deles, hoje, são nossos monitores”, destacou Carlos Artur Rocha Superintendente do ITIC – Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Robótica
Ainda entre as ações do eixo tecnologias pesquisa, ciência e tecnologias do Programa Escola Digna, o Estado está trabalhando para implantação de laboratórios de robótica em escolas estaduais. O projeto piloto está em fase de elaboração pela Seduc.

“O Marcelino Champagnat foi uma experiência piloto que deu certo. Temos alunos premiados em competição nacional e com participação importante na competição internacional, realizada na Austrália. Então, queremos levar essa experiência a outras escolas. Está comprovado que o laboratório de robótica motiva os alunos a aprender de uma forma mais criativa as ciências da natureza. E é isto que estamos buscamos”, afirmou Williandickson.

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