No setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc) – ocorreram 55.535 tentativas ou quase um terço (29,85%) do total. Em comparação a 2012 houve um recuo de 11,85%. Também foi 0,02% menor do que em 2011. Já sobre 2010, foi constatada alta de 14,01%.
Em terceiro lugar no ranking está o setor bancário, com 399.393 tentativas, 18,12% do total e alta de 1,89% sobre 2012. Comparado aos outros dois anos anteriores ocorreram quedas: de 20,24% sobre 2011 e de 24,55% sobre 2010.
Em seguida, aparece o varejo com 160.698 tentativas de fraude ou 7,29% do total de tentativas contra o consumidor em 2013. Essa quantidade foi 24,27% inferior a registrada em 2012. Segundo o levantamento da Serasa, proporcionalmente, ao total de casos, esse segmento tem apresentado gradual recuo. Em 2012, havia concentrado 9,92% das tentativas, percentual menor do que nos dois anos anteriores: em 2011 era 12,52% e, em 2010, 14,22%.
A Serasa Experian alerta para o fato de ser comum o criminoso roubar a identidade por meio dos cadastros em que a vítima fornece os dados na internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Existe ainda a ação em que os fraudadores compram telefone usando o nome falso para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência. Isso lhes abre a chance de abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas.
A lista das principais investidas inclui entre outros: a obtenção de cartões de crédito com falsa identidade; financiamento de eletrônicos; compra de celulares com documentos falsos ou roubados; abertura de conta em banco; compra de automóveis e abertura de empresas.