Futebol maranhense passa por um momento de várias polêmicas

A temporada está terminando, mas as polêmicas no futebol maranhense parecem não ter fim. Após o jogo do Moto contra o Araioses, na última segunda-feira, no Estádio Nhozinho Santos, alguns torcedores tentaram agredir parte da imprensa e, de acordo com a Comissão de Arbitragem da Federação Maranhense de Futebol, alguns dirigentes do Rubro-Negro arrombaram o vestiário dos árbitros. Mas não é só isso não. Maranhão e Balsas podem travar na Justiça Desportiva uma batalha para saber quem será o classificado para a semifinal do segundo turno da Copa Cidade de São Luís.

Mesmo com a vitória de 3 a 1 sobre o Araioses, alguns ‘bardeneiros’ tentaram agredir o narrador Gilson Rodrigues e o comentarista André Martins, ambos da Rádio Mirante. A confusão só não foi maior porque o policiamento chegou para acabar com o clima ruim. Os torcedores alegaram que os radialistas vinham falando mais do Sampaio do que do Moto nos programas diários.

“Não tem como ser diferente, pois o Sampaio é que está disputando uma competição nacional e o Moto atravessa uma situação difícil e só agora retornou para a Primeira Divisão. Se fosse ao contrário, seria do mesmo jeito. Nós não privilegiamos esse ou aquele clube, mas sim o momento. Mas mesmo assim procuramos fazer de tudo para incentivar o torcedor motense e a nossa vibração com a bola rolando é a mesma para qualquer time”, comentou Gilson Rodrigues.

Enquanto uma confusão acontecia na parte de cima do estádio, outra também começava na parte de baixo. Segundo a Comissão de Arbitragem de Futebol (Ceaf), alguns dirigentes do Moto arrombaram a porta do vestiário e também tentaram agredir aos árbitros e que tudo deve ser relatado na súmula da partida.

“Nós vamos enviar as fotos para comprovar o que alguns dirigentes fizeram no vestiário. Eles quebraram a porta e tentaram agredir também o quarteto”, declarou o presidente da Ceaf, Marcelo Filho.

O diretor de futebol do Moto, Waldemir Rosa, o Dadá, negou que algum dirigente tenha cometido ato de vandalismo.

“Eu quero que eles comprovem o que a gente fez no vestiário e com os árbitros. Quando eu fui conversar com o árbitro (Raimundo José Chagas Araújo) eu até coloquei as mãos para trás e só reclamamos que ele estava muito mal no apito ao errar várias vezes contra o nosso time”, rebateu Dadá.

Com informações de O Imaparcial

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