A vitória de Valéria de Manin que venceu com sobras a eleição para a prefeitura de Araioses, no último a dia 7, não significa apenas a mudança do nome de quem estará dirigindo o município a partir de 1º de janeiro que se aproxima. Significa muita mais que isso, pois ela sinaliza para uma mudança de postura na forma de se fazer política por essas bandas.

Isso tem ficado muito claro nas colocações da nova prefeita que tem o aval de seu pai Manin Leal, que será seu grande parceiro e conselheiro na luta de fazer uma administração voltada para os interesses do povo, objetivando tirar o “Velho Enjeitado” da triste posição que ora ostenta liderando, infelizmente, os piores índices de desenvolvimento humano do País.

Para isso tanto Manin como Valéria sabem que uma das principais coisas a ser feita na questão política será a manutenção do grupo que venceu as eleições, desde que todos os seus componentes se conscientizem de que Araioses precisa ter como sustentação política um grupo sólido, coerente e unido.

É preciso que todos saibam que Araioses não se desenvolve sozinha, pois não tem infraestrutura própria para isso. Todos sabem que a saída é política e isso passa pela existência de um grupo que seja respeitado junto a estrutura do Governo Estadual.

A divisão política que tem reinado nos últimos anos em Araioses não é boa para o povo. Chega ao cúmulo do ridículo a existência de inúmeras facções não só nos pleitos municipais, mas principalmente nas eleições para deputados. Na eleição passada serviu de chacota uma situação inusitada, onde em uma casa tinha dois grupos políticos: um liderado pelo pai e outro pelo filho. Antes de qualquer defesa para tal atitude é bom que se saiba que os votos desses “grupos” não iam além dos membros da família que no caso não passam de dez pessoas, portanto dez votos.

Doravante as coisas serão diferentes em Araioses. Araioses vai ser respeitada porque seus governantes também vão se dar ao respeito e não permitirão que aventuras tenham condições de sair sequer do lugar. Quem é governo é governo e ponto final. Quem quiser montar seu próprio grupo político para negociar os votos do povo nas eleições de 2014 tem todo o direito de fazê-lo, porém sabendo que vai ter que arcar com as consequências do ato separatista.

Essa prática política tão corriqueira nos últimos tempos em Araioses não ajuda a cidade que tem potencial para o desenvolvimento em várias frentes, mas fica isolada da atenção do governo estadual porque não tem deputados que briguem por nós. São tantos os candidatos que parece até uma eleição para vereador.

Os que assumem essas candidaturas resolvem suas situações de momento.  Daí para frente os candidatos que são eleitos não  se importam mais com a situação do povo e os que não se elegem somem de vez.

Enquanto isso os “líderes” políticos ficam a espreita da próxima eleição já com o propósito de reunir novamente mais uns votos para o mesmo candidato que apoiou ou outro diferente.

O poder de Araioses que é do povo não vai ser fatiado entre facções políticas, ele vai permanecer junto e unido como nunca, para que seja a ferramenta que vai alavancar as mudanças tão sonhadas e benéficas para um povo que não merece sofrer mais.

Maquete

Aos poucos os seguidores da prefeita Luciana Trinta vão se dando conta da realidade e não se ouve mais falar, como dias atrás, de que Valéria do Manin não iria assumir a prefeitura dia 1º de janeiro. Eles sabem agora que tudo não passou de uma desculpa da prefeita que lhes deu a certeza de que ganharia o pleito e depois da apuração se depararam com uma situação que eles não imaginavam: uma derrota humilhante!

Como ao longo desses quase quatro anos de mandato a prefeita não administrou a cidade e sim brincou de ser prefeita fazendo uma administração de mentirinha, Manin Leal já autorizou um artesão a fazer uma maquete de uma prefeitura para dar de presente a Luciana Trinta para que ela continue brincando de ser prefeita.

Mas dessa vez sem fazer mal ao povo.