O crime organizado nos três poderes no Maranhão…

Gláucio: criminoiso com contato nos três poderes

Blog do Marco D’Eça às 08:00h

O crime organizado – agiotagem, roubo de carga, fraude em licitações públicas, corrupção passiva e ativa, desvio de verbas públicas, queima-de-arquivo e assassinatos – está incrustrado nos três poderes maranhenses.

É o que mostra o depoimento dos acusados de envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá.

São policiais, empresários, advogados, playboys e até prefeitos, deputados estaduais e juízes envolvidos com uma máfia que controla praticamente todos os setores da sociedade.

O organograma do crime, segundo Caio Hostílio: na mosca

E só uma intervenção dura do Poder Federal, por meio de órgãos como Ministério da Justiça, Polícia Federal e Controladoria da União poderá livrar o Maranhão desta bandidagem.

Não sendo assim, corre-se o risco de surgirem outras vítimas.

Estes criminosos disfarçados de agentes públicos não temem em matar quem atravessa o caminho deles

Seja policial, político, juiz ou jornalista não tem saída:  ou é cooptado pela quadrilha ou é morto por ela.

Não há mais como ficar calado.

A governadora Roseana Sarney (PMDB), o presidente da Assembléia, deputado Arnaldo Melo (PMDB), e o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Antonio Guerreiro Júnior têm papel fundamental para limpar os poderes que comandam desta peste infecciosa que é o crime organizado.

Bandidos usam a relação com o governo para matar, roubar e achacar.

Bandidos usam a proteção do Judiciário para roubar, matar e achacar.

E bandidos usam tambem a imunidade do Legislativo para matar, roubar e achacar.

Os nomes citados pelo agiota Gláucio Alencar, provável mandante do assassinato de Décio Sá, requer atenção especial.

Só o fato de policiais sentarem em uma mesa de bar para discutir crimes de encomenda já é um desvio que deveria levar estes policiais para a cadeia.

Como pode um advogado que defende um agiota declarado ter como cliente um delegado de Polícia Federal responsável exatamente pelo combate a este tipo de organização criminosa?

Que relação pode ter um juíz com agiotas? Que tipo de negociação um magistrado pode fazer com gente como Júnior Bolinha?

O que se pode esperar de um parlamentar que tenha como sócio elementos como Bolinha, ou que seja citado em um mesmo processo que ele?

É preciso acabar com esta rede criminosa antes que ela faça mais vítimas.

Tudo depende do chefes dos poderes constituídos no Maranhão, sob pena de omissão diante de crime tão grave.

Omissão ou até conivência…

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