Poesia – Prefeita Madeira

Por José Ribamar*

Luciana diz ser forte

Como madeira de lei

Mas talvez a mesma saiba

Que ta chegando sua vez

Vai se dobrar como um talo

Quebrar de um só estalo

Virar cavaco, talvez

 

Diz que com seu pessoal

Sua fama vem mostrar

Existe a fama do mal!

Isso aqui, quero lembrar

E ela vem bem carregada

Na maldade foi encarnada

E assusta nosso lugar

 

Pousou de aeronave

Para, do povo zombar

Afronta a própria justiça

Traz arrogância no ar

Parece a bruxa da lenda

Faz um governo capenga

Nada está no seu lugar

 

Se compara com madeira

Se acha muito engraçada

E em parte tem sua razão

Pois há madeira envergada

E ela com seus alaridos

Chega doer no ouvido

Voz de taboca rachada

 

Disse lá na sua parodia

Não vem pra fazer barulho

Mas na calada da noite

Ela solta seus arrulhos

Na prefeitura trancada

Com as ligas preparadas

Pra amarrar o bagulho

 

 

O bloco dessa prefeita

Que ela diz ser campeão

Sabe bem fazer o jogo

Da suja corrupção

Arrasta o dinheiro todo

Parece puxar de rodo

Zomba da população

 

Ela é pau de dar em doido

Da no bom e no aleijado

Diz que vai ter mais castigo

O recado já foi dado

Se ficar mais quatro anos

Seu chicote soberano

Vai bater dos quatro lados

 

Mas o povo ta tranquilo

E o troco vão lhe dar

De forma bem democrática

Ela é quem vai viajar

Que vá cair bem distante

Com o seu jeito arrogante

Sua desordem espalhar

 

Mas pra essa tal prefeita

Que fala muita besteira

Ainda tenho um acordo

Que não é de brincadeira

Na hora de ir embora

Vá de vassoura senhora

Que o cabo é de madeira

 

*José Ribamar é colaborador do programa jornalístico Comando Geral da Rádio Santa Rosa FM

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