Simplício Araújo denuncia mais uma vez situação da saúde no Maranhão

Deputado Simplício Araújo (PPS)

 

Blog do Roberto Kenard

Em mais um pronunciamento na Tribuna da Câmara dos Deputados, o deputado Simplício Araújo, do PPS do Maranhão, denunciou que o Maranhão gasta muito dinheiro e não consegue dar um retorno adequado aos Maranhenses em se tratando de saúde.

Para o deputado, quem resolve a saúde do Estado do Maranhão são os municípios, que estão sem aumento em seus tetos financeiros desde 2009, ou pior, receberam aumento, mas o recurso não está chegando aos prefeitos, que são os responsáveis pela saúde de acordo com a Constituição Federal.

Simplício Araújo denunciou ainda que de 2009 a 2011 o Maranhão recebeu mais de noventa milhões de reais. Esse dinheiro, segundo o parlamentar, deveria ter ido para os municípios, no entanto, o Governo do Estado, através de uma manobra, “alocou este dinheiro no fundo estadual de saúde e não deu satisfação aos municípios nem à população sobre os mais de cem milhões que sobraram, ou não foram pagos aos municípios nos últimos dois anos.

O deputado também denunciou os gastos milionários do Governo do Maranhão com os hospitais estaduais, todos administrados por empresas terceirizadas. Segundo ele, uma única instituição recebia dezoito milhões em 2010 e elevou sua receita para 105 milhoes de reais somente administrando hospitais do Estado.

Para Simplício Araújo, os municípios de Caxias, Imperatriz e São Luis, mesmo penalizados pelo Governo do Estado do Maranhão nos últimos anos, fazem mais pela saúde com muito menos recursos que o Governo do Estado.

Simplício disse que São Luis, com menos da metade do recurso que o Estado gasta, internou 80 mil pessoas em 2011 e fez dez vezes mais cirurgias que os “hospitais milionários” do Governo do Maranhão, para ele, o valor médio e os tipos de cirurgias lançadas no Ministério da Saúde são a maior prova da ineficiência da rede publica estadual maranhense.

O deputado disse que Roseana transformou as UPA’S do Governo Federal em ÔPA’s, pois quando os pacientes graves chegam às unidades federais, os profissionais são treinados para dizer “ÔPA, o problema é do município!”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *