Desperdício de água em Araioses incomoda a quem sabe o quanto esse líquido é precioso

O desperdício de água da Caema em Araioses só terá fim, quando o consumidor pagar o que consome

Água – o elemento mais importante – na vida de qualquer um nunca chegou com abundância nos lares araiosenses nem na cidade nem na zona rural do município.

Em Araioses o caso é grave mesmo tendo a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) como responsável pelo abastecimento. As tarifas de água eram cobradas, porém no governo de Flávio Dino, essa cobrança teve fim até porque era inaceitável que se pagasse por uma água imprópria para o consumo, pois tão logo o verão chegava ela salgava.

Também tem o fato de que se passa muito tempo sem água, quando ocorre um problema na bomba de captação, já que só há uma e tem que se aguardar que a regional de Chapadinha mande alguém para concertar.

Ultimamente até que o serviço tem melhorado, mas um hábito negativo por parte de alguns consumidores continua, o desperdício.

Durante o dia em bairros mais alto como Alto São Manoel a água não chega às caixas d’águas, mas a noite – quando o consumo é menor – isso ocorre de forma farta enchendo as caixas e derramando noite toda, o líquido que em muitas casas, principalmente da zona rural falta.

É triste se passar próximos de certas casas a noite nas ruas de Araioses e ouvir o barulho do precioso líquido sendo derramando. O que fazer para evitar isso, uma campanha de educação?

Ajuda, mas enquanto o consumidor não pagar nada, muitos deles não vão se preocupar com o fato e mesmo assim não será suficiente, se as residências não tiver um medidor marcando o consumo como ocorre em outras cidades.

Voltar a cobrar a taxa de água em Araioses, como já foi no passado não resolve por completo o desperdício, pois era taxa única, de acordo com o tamanho da casa, portanto nem todos procuravam manter as torneiras fechadas quando não estavam usando nem regulando o abastecimento de suas caixas d’águas.

Em 2019 a Caema tinha um déficit mensal de 22 milhões de reais. O acordo firmado 2023 entre a Caema e a PGFN teve como objetivo regularizar um passivo de R$1,4 bilhão em dívidas previdenciárias e não previdenciárias.

A empresa é deficitária por muitos motivos que passam pelo desperdício de água, má gestão generalizada, onde a prática de cabine de emprego é quase uma regra, onde tem que ganhe altos salários que não sabe nem onde fica o escritório onde ele é lotado.

Propostas de compra da Caema, muitas já houve que não seguiram em frente.

Aqui em Araioses o consumidor que tem caixa d’água em casa – livre ao descontrole do consumo – não gasta nem 30 reais para comprar um boia, um joelho e um tubo de cola para acabar com o desperdício.

Incomoda ver tanta água sendo desperdiçada na cidade, quando se sabe que muitos sofrem com a falta dela na zona rural.

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