Em São Luís, surge primeiro caso suspeito de varíola dos macacos

O Hospital Djalma Marques (Socorrão I) abriga momentaneamente o paciente. (Foto: Reprodução)

O Imparcial – Durante a noite dessa sexta-feira (5), através das redes sociais, o Prefeito de São Luís, Eduardo Braide, anunciou o que seria o primeiro caso suspeito da varíola dos macacos (Monkeypox) na capital maranhense.

O caso se trata de um homem, de 42 anos, que deu entrada nessa sexta no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), com sintomas similares aos conhecidos da doença.

O Prefeito ainda esclareceu que o paciente segue internado isolado dos demais e logo será transferido para outra unidade de Saúde, para receber o diagnóstico da situação.

No Brasil, o primeiro caso de morte de um paciente com varíola dos macacos aconteceu no dia 29 de julho, na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais. Desde então houve uma corrida para tentar controlar a transmissão e avanço para que não se torne uma nova pandemia.

Doença

A varíola dos macacos é uma doença causada pela infecção com o vírus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. Ela começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos.

Uma erupção geralmente se desenvolve de 1 a 3 dias após o início da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés. Em alguns casos, pode ser fatal, embora seja tipicamente mais suave do que a varíola.

A doença é transmitida para pessoas por vários animais selvagens, como roedores e primatas, mas também pode ser transmitida entre pessoas após contato direto ou indireto.

Vacina

As primeiras doses da vacina contra a varíola dos macacos (monkeypox, em inglês) destinadas ao Brasil deverão chegar em setembro, informaram há pouco o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira, e o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros.

Cerca de 20 mil doses desembarcarão no país em setembro; e 30 mil, em outubro.

Apenas profissionais de saúde que manipulam as amostras recolhidas de pacientes e pessoas que tiveram contato direto com doentes serão vacinados. O esquema de vacinação será feito em duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.

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