No Dia Internacional da mulher Rodrigo Lago entrega sistema simplificado de abastecimento de água na comunidade Morros, em são Luís Gonzaga
Atualmente, as mulheres têm cada vez mais conquistado seus espaços de direito, principalmente no campo que, antes, eram apenas consideradas ajudantes; hoje são protagonistas no cultivo e fundamentais para prover a agricultura familiar. Nesse sentido, no Dia Internacional da Mulher, que é comemorado no dia 8 de março, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF) tem motivos para celebrar essa data com muitas ações de valorização às mulheres do campo, das águas, da floresta e das comunidades e povos tradicionais.
As mulheres quebradeiras de coco babaçu, denominadas como “filhas da mãe palmeira”, são mulheres de garra, resistência e de consciência do uso sustentável dos recursos naturais. Elas são protagonistas no Governo Estado, na administração do governador Flávio Dino, e receberam muitos benefícios e incentivos, dentre os quais, apoio à comercialização, por meio do Programa de Compras da Agricultura Familiar (Procaf). Foram R$ 10 milhões para compra da produção das quebradeiras de coco babaçu, indígenas, quilombolas, associações e cooperativas de agricultores familiares.
A SAF também tem levado acesso à água para diversas comunidades rurais. No povoado Morros, do território quilombola Monte Alegre, localizado no município de São Luís Gonzaga, mais de 30 famílias foram contempladas com um Sistema Simplificado de Abastecimento de Água (SSAA). A ação foi pleiteada pelo Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu- MIQCB, junto à SAF.
No mês de fevereiro foi inaugurado pelo Governo do Estado, no Centro Histórico de São Luís, a nova sede do MIQCB. O espaço oferece apoio e capacitação e renovação de lideranças das quebradeiras de coco. O Movimento também recebeu 21 motores forrageiras, equipamento de grande importância para o preparo dos alimentos dos animais das propriedades rurais, além de agroindústrias de beneficiamento do coco babaçu, dentre outros benefícios.
“O Governador Flávio Dino tem realizado diversas ações em prol das mulheres quebradeiras de coco babaçu aqui no Maranhão. Ao longo da gestão já recebemos agroindústrias de beneficiamento do babaçu, sistemas de água, apoio à comercialização com o Procaf e muitas outras ações”, pontuou a coordenadora geral do MIQCB, Maria Alaides.
O secretário de Estado da Agricultura Familiar, Rodrigo Lago, afirma que o Governo do Estado executa as políticas públicas de apoio à agricultura familiar, priorizando as mulheres.
“Desenvolvemos diversas políticas públicas em prol da agricultura familiar, sempre com o olhar sensível para as mulheres. Nosso objetivo é promover a valorização das mulheres e destacar o seu papel fundamental nas propriedades rurais, na preservação do meio ambiente, na economia do nosso Estado com a produção de alimentos da agricultura familiar e garantir a manutenção e avanços nos seus direitos com qualidade de vida e bem-estar”, destacou Rodrigo Lago.
Empreendedorismo
O empreendedorismo feminino também é incentivado pela SAF. Por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – que é um registro do domicílio rural que garante o acesso do agricultor e agricultora familiar às políticas públicas, assim como o crédito – as mulheres da comunidade quilombola Boa Vista, município de Rosário, destacam como o cadastro impulsionou o empreendedorismo das mulheres da localidade.
“O grupo de mulheres da nossa comunidade tinha um sonho de ter o próprio negócio. Com a chegada do CAR na nossa comunidade conseguimos financiamento junto a instituição financeira e realizamos nosso sonho: montamos nosso grupo Sabor Quilombola. Produzimos e vendemos bolos de macaxeira, de polvilho e de mesocarpo. Nossa renda melhorou e, agora, só temos gratidão por essa iniciativa do governador Flávio Dino”, declarou dona Rosa Gaspar, liderança da comunidade.
Em São Domingos do Maranhão, na comunidade Viola, as mulheres protagonizam histórias de muito trabalho e luta pelo empreendedorismo feminino na agricultura familiar. Elas receberam uma agroindústria de beneficiamento mandioca, a primeira que é gerenciada por mulheres e, no dia primeiro de março deste ano, elas receberam alguns equipamentos (dosador, seladora, esfarelador e peneira) para incrementar o trabalho desempenhado na agroindústria.
“Para nós, mulheres, representa uma força enorme e uma forma de nos emponderar. Tomamos a frente de um negócio que homens administravam totalmente e que, agora, temos nosso grupo de mulheres focado em manter essa agroindústria”, comemorou Leilane Lima, tesoureira da associação do povoado Viola.