De 0 a 9 anos: 36 crianças morreram de covid no Maranhão

A vacinação em massa tem sido a forma enfrentada para diminuir o impacto da transmissão do vírus e garantir que o público infantil não fique desprotegido. (Foto: Reprodução)

Por Patrícia Cunha

O Imparcial – Um comitê de investigação de óbito infantil vai apurar o caso de uma criança de 1 ano e 16 dias que faleceu na cidade de Balsas, no dia 31 de janeiro, após testar positivo para Covid-19.

De acordo com Secretaria Municipal de Balsas, o bebê estava internado desde o dia 29 de janeiro na UPA do município com sintomas gripais. O quadro de saúde dele pode ter sido agravado pela Covid-19, pois o bebê tinha malformações múltiplas.

Mais de 13 mil infectados

De acordo com o Painel Covid da Secretaria de Estado da Saúde, desde que surgiu o primeiro caso de Covid no Maranhão, 13.016 crianças de 0 a 9 anos foram infectadas com o vírus. 36 óbitos foram registrados nessa mesma faixa etária.

Um levantamento da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), feito com os Cartórios de Registro Civil do Maranhão), apontou que as crianças entre 5 e 11 anos totalizaram 5 falecimentos por Covid-19 desde o início da pandemia, registrados pelos Cartórios de Registro Civil maranhenses no período de março de 2020 à primeira semana de janeiro de 2022. Em 2021 foram 5 óbitos, e em 2022, 1.

A vacinação em massa tem sido a forma enfrentada para diminuir o impacto da transmissão do vírus e garantir que o público infantil não fique desprotegido. No Maranhão, a vacinação na faixa etária de 5 a 11 anos começou no dia 15 de janeiro.

O secretário, Carlos Lula, ressaltou a segurança da vacina para o público infantil.

“É importante dizer para todos os pais de maranhenses: a vacina é segura, é eficaz e muita criança adoece e passa muito mal por conta da Covid-19. O Brasil é o segundo país do mundo que mais perdeu crianças por causa da doença e nós não podemos repetir isso. A Ômicron está varrendo o Sul e o Sudeste do país, em breve deve chegar aqui também, e ela é prevalente em crianças, por isso é fundamental que todos os pais, mães e responsáveis vacinem seus filhos”, alertou o secretário de Estado da Saúde Carlos Lula, durante o início da vacinação no estado.

5 anos: mais óbitos

Crianças de 5 anos foram as que mais vieram a óbito em razão do novo coronavírus. Faixa etária que teve vacinação aprovada pela Anvisa contabilizou ainda 6 mortes por SRAG e uma morte súbita.

O levantamento mostra ainda que as crianças mais afetadas pela doença foram aquelas de cinco anos, com 2 mortes registradas, seguida pelas que tinham onze anos, também com 2 registros. Uma das crianças que veio a óbito tinha seis anos.

Os dados contabilizados fazem parte do Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados que reúne as informações de nascimentos, casamentos e óbitos registrados pelos 7.663 Cartórios brasileiros -, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), e que retrata ainda que esta faixa etária registrou 6 mortes em razão de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e uma por morte súbita.

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