Lava Jato: a arrogância virou vergonha

Por Fernando Brito, editor do TIJOLAÇO

PF e Ministério Público agora escondem nome da Lava Jato até em fase da operação” diz hoje a Folha de S. Paulo, narrando como policiais federais e procuradores passaram a ocultar a marca que, algum tempo atrás, era bandeira de poder e prestígio.

Sic transit gloria mundi, assim é fugaz a glória no mundo, sobretudo a glória que se alcança com métodos espúrios que, cedo ou tarde, acabam sendo desmascarados.

Não é por outra razão que, na pesquisa Poderdata que aqui se registrou, Sergio Moro é o campeão da rejeição, com 61% – praticamente dois entre cada três brasileiros – que não admitem, em hipótese alguma, dar a ele o seu voto para presidente.

Há, espontaneamente, uma sensação – nada irreal – que foram os transbordamentos da Lava Jato, destruindo ou abalando profundamente enormes empresas e provocando centenas de milhares de perdas de emprego, em lugar de focar apenas nas pessoas físicas que se meteram em malfeitos.

Mas era preciso a destruição, porque era necessário, com a avalanche, obter relatos que atingissem Lula e permitisse a imensa patranha de excluí-lo da disputa eleitoral.

De troféu, a Lava Jato virou estigma, marca de que, portou-se como o Caim da Justiça.

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