Tratado pela mídia como um psicopata durante os vinte de dias de caçada que culminou com seu fuzilamento ontem (28), Lázaro Barbosa era esse desequilibrado mesmo ou um pistoleiro de fazendeiros, tipo jagunço, do tipo muito comum pelo interior do Maranhão?
Há quem diga que ele não era o facínora que pirou de vez e que de uma hora para outra saiu matando sem dó sem piedade, como nesses filmes de serial killer americanos.
Uma séria investigação poderá mostrar que a primeira família assassinada por ele foi uma encomenda que não deu certo.
Mas o caso em si mostra o quanto o povo brasileiro ainda vai na onda empinada pela grande mídia, que após o fatal desfecho comemorou, como se o seu time de futebol tivesse conquistado importante campeonato.
A ação da polícia de Goiás foi desastrosa como disse a Brasil de Fato o tenente-coronel da reserva da PM de São Paulo, Adílson Paes de Souza.
Imagens em fotos e vídeos – que circulam apenas em redes sociais – mostram que a ação foi bem diferente da que se tornou pública no noticiário das TVs, jornais, sites e blogs nacionais.
Segundo essas informações – não mostradas na mídia – ele se rendeu, mas a polícia não quis saber e em resposta o metralhou impiedosamente. Seria ele vivo um arquivo perigoso?
Como pode a polícia – com mais de 200 policiais – demorar 2/3 de um mês para localizá-lo e mata-lo sem a cobertura de gente importante da região a protegê-lo?
O que diz a lei é que ele deveria ser preso e após julgamento ser conduzido a uma penitenciária para pagar pelos crimes que cometeu.
Lei que a polícia não cumpriu e a imprensa que tem a obrigação de informar a verdade, porém não o fez porque o faz-de-conta no Brasil já vem de longe.
Em tempo: As imagens desse post são reprodução de um vídeo da casa onde estava Lázaro quando ele se entregou a polícia. O tiroteio por pouco não derrubou o imóvel e não será publicado aqui porque mostra a imagens de pessoas, o que poderia causar no futuro problemas judiciais.