Em discurso no ato do 1º de Maio, Lula prega esperança: “Sabemos a nossa força”

Reprodução/YouTube/TVT

Por Lucas Rocha, na Revista Fórum

O ex-presidente Lula participou neste 1º de Maio, dia do trabalhador, do ato “1º de Maio Pela Vida, Democracia, Emprego, Vacina para todos e pelo Auxílio Emergencial de R$ 600”, realizado pelas centrais sindicais com diversas lideranças sociais e políticas e artistas. Lula responsabilizou Bolsonaro pelas mortes por Covid-19, destacou a crise econômica e social do país, mas tentou levar uma mensagem de esperança.

“Este é um 1º de maio triste para os trabalhadores e as trabalhadoras do nosso país. Um dia de luto”, disse o ex-mandatário no início seu discurso.

“[Luto] pelas 400 mil vidas perdidas por conta docovid-19, muitas delas porque o governo Bolsonaro se recusou a comprar as vacinas que lhe foram oferecidas; pelos 14 milhões de desempregados, vítimas de uma política econômica que enriquece os milionários e empobrece os trabalhadores e a classe média; pelos 19 milhões de brasileiros que estão hoje passando fome, abandonados à própria sorte por esse desgoverno”, completou.

Lula disse que sabe o tamanho do desafio, mas que “sabemos também a nossa força”. “A primeira coisa que nossos inimigos tentam matar em nós é a esperança. E um povo sem esperança está condenado a aceitar migalhas, a ser tratado como gado a caminho do matadouro, como se não houvesse outro jeito”, afirmou.

“É preciso acreditar que o Brasil pode voltar a ser um país de todos”, disse, em referência ao lema do seu governo. “Com geração de empregos, salários dignos e direitos reconquistados. Com saúde e educação públicas de qualidade. Um país de livros em vez de armas, de respeito ao meio ambiente e às minorias, do amor em vez do ódio. Nós já construímos uma vez esse Brasil. E juntos vamos construir de novo. Trabalhadores: lutar sempre, desistir jamais”, finalizou.

Antes do ex-líder sindical, falaram no ato virtual os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rousseff. O ato foi organizado pelas centrais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical, Pública e CGTB.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *