Há10 anos, a morte de Jackson Lago consternou o Maranhão

Por John Cutrim

Na noite daquela segunda-feira, 4 de abril de 2011, o Hospital do Coração informou, em nota, que Jackson Lago morreu de falência múltipla de órgãos. Ele estava internado desde o dia 30 de março para tratamento de miocardite (inflamação do músculo cardíaco) pós-quimioterapia. O ex-governador enfrentava um câncer de próstata desde 2004, mas a doença se intensificou a partir do final de 2010.

Em novembro daquele ano, um mês após o término das eleições – em que ficou em terceiro lugar, atrás de Roseana Sarney (PMDB), vencedora do pleito, e Flávio Dino (PCdoB) –, Jackson Lago internou-se no Hospital Albert Einstein, também em São Paulo, onde iniciou o procedimento quimioterápico contra o câncer, que já apresentava metástase (disseminação no organismo).

Problemas cardíacos o fizeram realizar, em março, no Hospital do Coração, um cateterismo (exame em que se introduz uma sonda através de uma artéria coronária para possibilitar diagnósticos de enfermidades no órgão). Uma bactéria alojada no cateter fez com que Jackson contraísse uma infecção, agravando seu estado de saúde já debilitado pelas sessões de quimioterapia.

No dia 15 de março, Jackson chegou a receber alta, mas 15 dias depois (quarta-feira, 30), teve de voltar a se internar no HCor devido a uma pneumonia.

O quadro geral começou a se tornar irreversível já no domingo (3). Na segunda (4 de abril de 2011), o ex-governador entrou em coma e morreu às 17h30.

“Armaram a cassação do Dr. Jackson por meio de um estarrecedor golpe judicial”

O ex-deputado federal Julião Amin, ex-presidente do PDT no Maranhão, foi um dos principais aliados do ex-governador Jackson Lago tanto na consolidação do partido, em todas as regiões do Estado, como também como auxiliar direto do então governador que conseguira impor histórica derrota ao grupo Sarney, nas eleições de 2006.

Para Julião Amin, Jackson Lago foi um homem apaixonado pelas causas públicas, inclusive expondo sua vida em defesa de seus ideais. “Fazia tudo para amenizar o sofrimento dos mais humildes, homem humano, corajoso e determinado. Na condição de médico e professor, consagrou sua vida a servir o próximo. Como político, foi um exemplo de seriedade e honestidade”, afirma Julião Amin, que fala nesta entrevista sobre o legado de Jackson Lago para o Maranhão. Continue lendo aqui no JP a matéria de Manoel Santos Neto.

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